Programação do IRGA na Expointer 2024 inclui lançamento de Selo Ambiental
Ainda na programação, participações em debates promovidos por outras entidades e palestras técnicas sobre sustentabilidade nas lavouras de arroz e diagnóstico sobre o impacto das enchentes no RS
No sábado (24), a casa do Irga no Parque de Exposições Assis Brasil abriu as portas com programações da 47ª Expointer, que vai até o dia 1º de setembro. Neste ano, o instituto preparou uma intensa programação, que inclui Dia do Arroz, lançamento de cultivar, entrega do Selo Ambiental, coletiva de imprensa sobre os números finais da safra 2023/2024 e a projeção para a próxima safra, além de reuniões e palestras técnicas.
De acordo com o presidente do instituto, Rodrigo Machado, “esta é a Expointer da reconstrução, após a catástrofe climática que atingiu o Estado em maio deste ano”. Ele afirma que “por isso, preparamos uma grande programação, talvez a mais robusta do Irga nos últimos anos.
Como já é tradição, o instituto oferece aos visitantes da casa, em todos os dias da feira, orientações técnicas sobre as melhores práticas e a tecnologia IRGA. Equipes da Divisão Técnica estarão à disposição para orientar e tirar as dúvidas de produtores e outros interessados no cultivo do arroz no RS.
Nesta segunda-feira (26), tem o Dia do Arroz na Expointer. Em sua casa no Parque Assis Brasil, a partir das 13h30, ocorrerá uma coletiva de imprensa para apresentar os números finais da safra 2023/2024, que estava praticamente finalizada em maio, quando a enchente devastou o Estado. Também será apresentado o tradicional levantamento realizado pela equipe técnica da autarquia com os dados sobre a intensão de semeadura para a safra 2024/2025.
A Casa do Irga também será sede, no dia 27 (terça-feira), das 9h30 às 12h30, da 76ª Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na pauta, temas como conjuntura do setor, por Flavia Starling (Conab); seguro rural, por Jonas Pulquério (Departamento de Gestão de Riscos do Mapa); perspectivas e planejamento estratégico, por Rodão Lima (Assessoria de Assuntos Estratégicos do Mapa); e mudanças climáticas x orçamento, por Henrique Dornelles (Mapa).
No mesmo dia, à tarde, está programada a reunião do Conselho Deliberativo da entidade, para apreciação e deliberação orçamentária para o exercício de 2025, entre outras questões. O Conselho faz parte da administração do Irga, ao lado da Diretoria Executiva e da Comissão de Controle. É composto por mais de 70 produtores orizícolas e mais quatro integrantes indicados pela indústria e comércio do arroz e dois indicados pela Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul Ltda.
A realização da 73ª Reunião Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Arroz do Mapa, na Casa do Irga, será no dia seguinte, 28 (quarta-feira), das 9h às 12h. Na pauta: conjuntura do setor, com Sérgio do Santos (Conab); Selo Ambiental, pelo dr. Rafael Nunes dos Santos (Irga); cadeia produtiva em cheque: Covid-19 e enchente, com Henrique Dornelles (Mapa), entre outros temas.
Ainda no dia 28, às 14 horas, também na casa da entidade, está programada a entrega de certificados e banners do Selo Ambiental. Criado pelo Irga na safra de 2008/2009, o selo tem por objetivo promover a sustentabilidade ambiental do sistema de produção de arroz irrigado. Além de garantir aos empreendimentos agrícolas reconhecimento quanto ao uso de práticas ambientais e sociais corretas na lavoura de arroz irrigado.
De acordo com o coordenador do programa, Rafael Santos, “o Selo Ambiental é um reconhecimento importante das boas práticas agrícolas adotadas pelos produtores de arroz, valorizando o compromisso com a sustentabilidade. Na Expointer, celebraremos a entrega dos 72 selos da safra 2023/2024, destacando o crescimento dessa iniciativa e sua contribuição para um futuro com preocupação ambiental no campo”.
No mesmo dia, na sequência, haverá o lançamento de nova variedade desenvolvida pela Divisão de Pesquisa do instituto. “A nova cultivar IRGA 432 é recomendada para o sistema irrigado com semeadura em solo seco. É um material precoce, com excelente qualidade de grãos e resistência a doenças, principalmente brusone, não recomendada para o Sistema Clearfield®. A cultivar IRGA 432 possui bom potencial produtivo. Esse material apresenta resposta positiva ao aumento de doses de nitrogênio, proporcionando maior perfilhamento e, consequentemente, maior teto de produtividade”, antecipa o pesquisador Oneides Avozani.
Ainda na programação, participações em debates promovidos por outras entidades e palestras técnicas sobre sustentabilidade nas lavouras de arroz e diagnóstico sobre o impacto das enchentes no RS.