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TABACO: Cadeia produtiva é recebida por Alckmin

A audiência, marcada pelo deputado Heitor Schuch (PSB/RS), reuniu representantes de Sinditabaco, Afubra, Fetag/RS, Abifumo e Amprotabaco, além da prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Sérgio Reis


Por Eduardo Costa Publicado 21/06/2023
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TABACO: Cadeia produtiva é recebida por Alckmin
TABACO: Cadeia produtiva é recebida por Alckmin

As entidades da cadeia produtiva do tabaco foram ouvidas nesta terça-feira (20) pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, em Brasília. A audiência, marcada pelo deputado Heitor Schuch (PSB/RS), reuniu representantes de Sinditabaco, Afubra, Fetag/RS, Abifumo e Amprotabaco, além da prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Sérgio Reis.

Na pauta do encontro, a 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 10), que será realizada no mês de novembro, no Panamá, e retomará a discussão, em âmbito mundial, de novas regras para a produção de tabaco e uma possível exigência de diminuição da área plantada. O grupo reforçou ao ministro a importância da fumicultura para a economia do país e para a agricultura familiar, entregando um documento com dados sobre o desempenho do setor, e pedindo sensibilidade nas posições a serem adotadas pela delegação oficial brasileira na COP 10.

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Para Schuch, o governo federal deve levar em conta que esta é uma cultura consolidada, que envolve diretamente mais de 128 mil famílias de produtores, gera milhares de empregos e é a base da economia de 488 municípios da Região Sul do Brasil.

As entidades também manifestaram repúdio à campanha “Plante comida, não plante tabaco” encampada pelo Ministério da Saúde. “Foi uma iniciativa muito infeliz. Não é criminalizando os produtores que vamos combater o tabagismo”, critica Schuch, lembrando que os fumicultores também produzem alimentos, uma vez o tabaco ocupa menos de 25% das propriedades, sendo o restante destinado à diversificação de cultura.

De acordo com Schuch, a expectativa é de que o vice-presidente, que é reconhecido pela sensatez e capacidade de diálogo, possa ser o interlocutor da cadeia produtiva do tabaco dentro do governo. “Fomos muito bem recebidos, ouvidos e acredito que ganhamos um aliado em favor dos produtores, nessa atividade que é fundamental para a economia do país, fonte de desenvolvimento, emprego e receita na agricultura e na cidade”, destacou Schuch.

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