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Levantamento do Serasa mostra aumento de endividamento da população rural

O levantamento da Serasa considerou as dívidas vencidas há mais de 180 dias e que foram contraídas junto a empresas de setores que se relacionam às principais atividades do setor


Por Pablo Bierhals Publicado 24/01/2025
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Foto/ Ilustrativa

Um levantamento da Serasa Experian mostrou que 7,7% da população rural estava inadimplente no terceiro trimestre de 2024. O índice aumentou em comparação com os 6,2% registrados pela empresa no mesmo período do ano anterior, e também ficou acima dos 7,4% do segundo trimestre de 2024.

O levantamento da Serasa considerou as dívidas vencidas há mais de 180 dias e que foram contraídas junto a empresas de setores que se relacionam às principais atividades do setor.

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Para o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, o cenário é relativamente bom levando em consideração as dificuldades enfrentadas em razão das condições climáticas, acesso ao crédito e patamar do preço das commodities. As informações são do Globo Rural.

Ainda segundo a Serasa, no terceiro trimestre de 2024, os pequenos proprietários foram os menos impactados pela inadimplência, registrando uma taxa de 6,9%. Os de médio porte com 7,4%, aqueles que não possuem registro de cadastro rural (arrendatários, pessoas participantes de grupos econômicos ou familiares) com 9,9% e os grandes proprietários tiveram o maior percentual, de 10,2%.

O levantamento pontua ainda que o Norte Agro, que abrange a região Norte do Brasil com exceção de Rondônia e Tocantins, além de incluir o noroeste do Maranhão, registrou o maior índice de inadimplência no terceiro trimestre de 2024, marcando 11,1%. Por outro lado, a região Sul teve o menor percentual, de 5%.

Ainda no terceiro trimestre de 2024, de acordo com os dados da Serasa Experian, a parcela da população rural menos afetada pela inadimplência são aqueles de idade mais avançada, com 3,3% para trabalhadores rurais com 80 anos ou mais. Enquanto isso, os proprietários de 18 a 29 anos, por exemplo, representam a maior fatia dos inadimplentes, com 12,1%.

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