Início do verão tem previsão de estiagem
O monitoramento das águas do Oceano Pacifico Equatorial e as previsões dos modelos climáticos indicam neutralidade climática, ou seja sem influência de El Niño e La Niña. Portanto, para o início do verão as análises indicam uma situação de neutralidade climática, como mostra seta sobre o oceano Pacifico na Figura ao lado. As projeções climáticas e os estudos de anos análogos indicam uma situação não muito favorável à ocorrência de chuva no Rio Grande do Sul.
Os principais modelos climáticos mostram uma diminuição significativa nos volumes de chuva na segunda quinzena de Dezembro e, principalmente em Janeiro podendo se estender para fevereiro. O que poderá alterar um pouco este quadro é a temperatura do oceano Atlântico junto à costa do Rio Grande do Sul, como mostra a seta sobre o oceano Atlântico na figura.
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Com a previsão de se manter com a água aquecida junto à costa, há maior possibilidade de contribuir com o aumento da umidade sobre o Estado e assim formação de nuvens de chuva, especialmente no Leste do Estado, podendo também contribuir para intensificação de nuvens de chuva pelo Interior do Rio Grande do Sul. Nesse sentindo, a umidade que virá do mar poderá reverter um quadro mais grave de estiagem no Estado. A região que mais deverá ser afetada com período mais prolongado de estiagem é da Campanha nesta avaliação.
O litoral Norte e Serra do Nordeste podem ter um evento de muita chuva num período curto de tempo, entre o final de Dezembro e até os primeiros 20 dias de Janeiro. Em Fevereiro e Março, os modelos indicam uma condição melhor nas precipitações no que se refere nos volumes e na distribuição.
Cabe enfatizar que esta previsão é para vários meses e, qualquer fenômeno da atmosfera que venha influenciar o tempo pode alterar de local este mecanismo que deve causar chuva intensa ou estiagem sobre o Sul do Brasil. Durante o verão estaremos enviando avisos tanto sobre a estiagem bem como sobre as condições de chuvas extremas.