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15 de março de 2025
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Comunidades pesqueiras rejeitam cotas de pesca para tainha e defendem pesca artesanal no Fórum da Lagoa dos Patos

Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Pesqueiro, o deputado estadual Zé Nunes (PT) expressou oposição às medidas restritivas sugeridas


Por Pablo Bierhals Publicado 14/02/2025
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Foto: Divulgação/Facebook

Uma reunião extraordinária do Fórum da Lagoa dos Patos, realizada nesta quinta-feira (13) no salão nobre da Prefeitura de Rio Grande, tratou sobre as novas regras propostas pelo Governo Federal para a pesca da tainha.

O encontro reuniu pescadores e pescadoras para discutir o tema. Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Pesqueiro, o deputado estadual Zé Nunes (PT) expressou oposição às medidas restritivas sugeridas, destacando que “tais propostas não consideram dados científicos e muito menos a realidade das comunidades pesqueiras tradicionais e poderiam beneficiar apenas embarcações de maior capacidade, exacerbando conflitos no setor”.

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De acordo com a oceanógrafa Tatiana Walter, em entrevista à Rádio São Lourenço, aproximadamente três mil famílias de pescadores artesanais dependem da pesca da tainha para sua subsistência. O período de pesca da tainha é de 8 meses e, com a proposta de restringir a pesca em 2 mil toneladas por ano, cada pescador poderia pescar em média apenas 80 kg por mês.

A proposta de cotas sem um sistema de monitoramento adequado, segundo o deputado Zé Nunes, poderia concentrar a captura nas mãos de poucos, prejudicando a maioria dos trabalhadores da pesca artesanal.

Além disso, o parlamentar ressalta a vulnerabilidade das comunidades pesqueiras, que enfrentaram duas enchentes recentes com graves prejuízos econômicos e estruturais. Entre 2023 e 2024, praticamente não houve safra devido à falta de salinização da Lagoa. “Impor novas restrições em um cenário tão crítico agravaria a precarização do setor e a sobrevivência dos pescadores”, destaca.

Em entrevista ao programa Campo em Dia, da Clic Rádio, o parlamentar defendeu que a pesca artesanal possua regras próprias, que devem ser mantidas e aprimoradas, sem desconsiderar os interesses da pesca industrial. Durante a entrevista, Zé Nunes também ressaltou preocupação ambiental. Ele lembra que em Santa Catarina é comum a pesca da tainha ovada, em ponto de reprodução, sugerindo que esta prática deveria ser proibida antes de qualquer restrição para pesca artesanal na Lagoa dos Patos.

Assista a participação do deputado no programa Campo em Dia:

Texto: Pablo Bierhals

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