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24 de janeiro de 2025
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Brasil pode ter alta de preços sem os fertilizantes russos, afirma Ministra Tereza Cristina


Por Eduardo Costa Publicado 05/03/2022
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Ministra viajará ao Canadá para buscar alternativas

O Brasil pode ter alta de preços caso houver um fechamento das exportações de fertilizantes por parte da Rússia e da Bielorrússia. A afirmação é da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

“Se houver um fechamento mais radical nesses dois países, nós podemos ter preços mais altos. O preço já subiu no Brasil, subiu no mundo”, afirmou a ministra, em meio ao clima de incertezas com a invasão da Rússia na Ucrânia.

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“É muito importante a gente acompanhar isso bem de perto. Se essa guerra terminar logo, a gente vai ter uma reacomodação desse mercado. É importante a gente ter uma coisa mais robusta também do Canadá, nessas importações para o Brasil. O Brasil é o maior importador de fertilizantes do mundo, então, como grande consumidor que é, tem um grande interesse nesses países,” acrescentou.

A ministra disse que conversou com o embaixador brasileiro na Rússia, Rodrigo Baena Soares.

“Já me ligou e disse que (a interrupção nas expotações russas de fertilizantes) é uma recomendação, mas um navio tinha sido embarcado para o Brasil com fertilizantes”, revelou.

“Então temos que esperar. Está todo mundo angustiado, todo mundo preocupado. É um problema, mas nós temos um estoque de passagem de fertilizantes e não tivemos nosso fluxo interrompido. Temos preocupações? Temos, porque as sanções que virão podem atrapalhar, e muito, já que aqueles dois países, Rússia e Bielorrússia são grandes fornecedores de potácio e uréia para o Brasil”, explicou. “Mas temos que ter muita calma, pois temos outras opções, têm fertilizantes chegando de outros países no Brasil”, tranquilizou.

A ministra anunciou na última quarta-feira que vai ao Canadá tratar da importação de potássio, que é utilizado como fertilizante agrícola. Ela manifestou a preocupação com os impactos da invasão da Ucrânia pela Rússia em conversa com jornalistas.

Tereza Cristina também afirmou que o “plano B” seria realizar ações em propriedades rurais para estudar formas de uso mais eficaz de fertilizantes. Ela ainda considerou uma possível alta no preço dos alimentos, mas disse que o ministério está acompanhando para “diminuir os impactos”.

Rússia embarcou fertilizantes ao Brasil nesta sexta-feira, afirma Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou que a empresa russa Acron embarcou uma carga de fertilizante com destino ao Brasil nesta sexta-feira (4). No entanto, a pasta não informou o volume da carga e as especificações do produto embarcado.

O anúncio ocorre após o governo da Rússia ter recomendado às empresas do setor no país que suspendessem as exportações de fertilizantes. Segundo o Ministério da Indústria e Comércio russo, a decisão está relacionada com a desorganização da cadeia logística de exportação, afetada desde o início da guerra com a Ucrânia na última semana.

A Acron é a empresa interessada na compra da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), da Petrobras, instalada no município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. A fábrica estava sendo repassada à companhia russa, mas a assinatura do contrato dependia do aval da área de governança da petrolífera quando a guerra estourou.

A assinatura do contrato dependia só do aval da área de governança da petrolífera quando a guerra estourou. Agora depende também do tempo que o conflito vai durar e de seus efeitos no caixa da Acron.

Apesar do valor envolvido não ter sido informado pelas empresas, o governo do Mato Grosso do Sul informou que a Petrobras gastou mais de R$ 3 bilhões para construir a fábrica. Parte desse dinheiro se perdeu com a deterioração dos equipamentos ao longo dos anos, desde a suspensão da obra em 2014.

 

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