Acidente da Tam que vitimou dois camaquenses completa 17 anos
Nesta quarta-feira (17) a maior tragédia da aviação brasileira completou 17 anos; No total, 199 pessoas perderam a vida


O acidente da Tam, que vitimou 199 pessoas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, completou 17 anos nesta quarta-feira (17). Dois camaquenses morreram naquela ocasião: Wilma Klug, de 33 anos, e seu filho Renan Klug Ribeiro, de apenas 13 anos. Esta é considerada a maior tragédia da aviação brasileira.
Naquele dia fatídico, a pista estava molhada e, por conta de uma reforma, estava sem as ranhuras que facilitam a frenagem da aeronave, o chamado “grooving” na linguagem da aviação. No procedimento de pouso, o Airbus atravessou a pista e chocou-se contra um prédio de cargas na avenida Washington Luiz, da própria companhia aérea.
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O relatório final apontou diversos fatores que contribuíram para o acidente, mas até hoje, depois de 17 anos, ninguém foi considerado culpado pela Justiça. Atualmente, no local da queda existe um memorial em homenagem às vítimas e, ao centro, um pé de amora que sobreviveu ao acidente.
O Airbus A-320 da TAM saiu do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre e, de acordo com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), a companhia aérea havia colocado dois comandantes no mesmo voo, ao invés de um comandante e um copiloto. Além disso, constatou demora da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que era recém-criada, em implementar regras mais rígidas para operação de aeronaves em Congonhas. Quanto à fabricante, a Airbus, a aeronave não alertou os pilotos sobre um erro na posição dos manetes.
Atualmente, a única discussão na Justiça que perdura até hoje diz respeito à atualização dos valores a serem pagos pelo seguro obrigatório do transporte aéreo.