Mano Martins é convocado pela Comissão de Ética Parlamentar da Câmara
Pela primeira vez, vereador terá oportunidade de dar sua versão sobre acusações da "CPI da Propina"
Nesta quinta-feira, dia 30 de dezembro, o vereador Mano Martins, do Democratas, terá a oportunidade de se defender das acusações realizadas contra ele durante a “CPI da Propina”. O parlamentar foi convocado pela Comissão de Ética Parlamentar da Câmara de Vereadores e será ouvido às 17:30.
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A oitiva foi definida pela Comissão durante reunião realizada nesta quarta-feira (29).
A Comissão de Ética Parlamentar é formada por Vítor Azambuja (PP), presidente; Mano Martins (DEM), vice-presidente; e Vinícios Araújo (MDB), secretário.
Por ter sido citado no processo em questão, o vereador Mano Martins não participa das reuniões e é substituído pelo primeiro suplente, Ilson Meirelles (PP).
Em virtude de um compromisso pessoal, o vereador Vinícios Araújo não se fez presente na reunião desta quarta-feira (29).
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A reunião definiu, além da oitiva com o vereador Mano, uma nova reunião, que será realizada às 9:30 da manhã de sexta-feira, 31 de dezembro.
Assista a reunião de hoje:
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A acusação
Em audiência pública, José acusou o vereador Mano Martins (DEM) de pedir benefício para votar a favor do projeto que cederia área para instalação de uma fumageira em Camaquã.
Na sessão desta segunda (27), o vereador Mano criticou a condução dos trabalhos da CPI, que não ouviu sua versão durante a investigação.
“Vocês tiveram a oportunidade e não pediram as gravações que ele disse que tem. Quem tá errando não é esse lado aqui”
Em seu espaço de explicação pessoal, Mano destacou que em nenhum momento foi procurado para dar sua versão.
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Ele afirma que caso venham a tona, os áudios citados por José irão lhe inocentar imediatamente. Ele ainda questionou o motivo pelo qual as provas não foram solicitadas pela CPI:
“Quem tinha que falar é o seu José. A CPI tinha que me defender e pedir as provas para o José, que me acusou. Agora você querem me mandar para a Comissão de Ética para me ouvir? Vocês tinham é que ter ouvido ele.”
Além do acusado, os demais vereadores de oposição também compartilharam da mesma opinião e defenderam que Mano deveria ter sido ouvido pela CPI.
“Nunca pedi e não peço nada pra ninguém. Trabalho, sustento minha família. Antes de ser vereador, sempre sustentei minha família. Minha mulher também trabalha e ajuda a sustentar nossa casa. Eu tenho o nome de uma família a zelar”
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Acompanhe a fala a partir de 2h05min de transmissão:
Por oito votos a sete, o Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) nº 1/2021 foi aprovado, seguindo para a Comissão de Ética Parlamentar.
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Na última sexta-feira, 24 de dezembro, ele participou do programa Manhã Show e se defendeu de acusações realizadas durante CPI relativa ao Caso Canarana e garantiu que áudios citados lhe inocentam.
Na entrevista, o vereador garantiu ser inocente e rechaçou as acusações feitas por José Machado, sócio-proprietário da Canarana Agro Comercial, empresa que protagonizou polêmica envolvendo doação de terreno público em Camaquã.
“A CPI encerrou sem provar o que foi dito, sem me inocentar, sem me ouvir”, lamentou o vereador.
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Assista a entrevista completa:
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