Aumenta o nível de reservatórios das usinas hidrelétricas
O volume de água está maior nos quatro subsistemas do Brasil
De acordo com o boletim mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a última semana do ano sinaliza um aumento nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país.
O órgão aponta que, no período de 25 a 31 de dezembro, o volume de água estará maior em todos os quatro subsistemas nacionais: Norte, Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.
Devido às chuvas acima da média na bacia do Rio São Francisco, os reservatórios nordestinos deverão registrar 50% da capacidade.
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Segundo o ONS, a semana operativa mantém o padrão observado do último mês, com a formação de um sistema de baixa pressão ao largo da costa da Região Sul, o que gera um novo corredor de umidade.
O órgão diz:
“Portanto, há previsão de precipitação acima da média semanal para as bacias dos rios Madeira, Tocantins, São Francisco e Parnaíba. As demais bacias de interesse do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentam previsão de precipitação abaixo da média semanal”
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Por conta disso, as chuvas previstas para a bacia do Rio Madeira devem colaborar para que o subsistema da Região Norte alcance 47,8% da capacidade. Já na região Sul, as projeções indicam que o nível chegará a 41,1%, e, no Sudeste/Centro-Oeste, a 24,9%.
A estimativa é de que os reservatórios terminem 2021 com um volume maior que o registrado no ano passado, quando os subsistemas Nordeste, Norte, Sul e Sudeste/Centro-Oeste encerraram o ano, respectivamente, com 46,1%, 28,1%, 27,5% e 18,67%, de energia armazenada nas usinas.
O relatório ainda indica que a carga de energia para este mês deve ter um recuo de 0,6% em relação a de dezembro de 2020, com o volume estimado de 70.631 MegaWatts (MW) médios.
A região Sudeste/Centro-Oeste apresentará redução de 1,7%, com 40.088 MW médios. A Região Nordeste vai registrar desaceleração de 2,7%, com 11.699 MW médios. A carga do Sul segue em 3,6%, com 12.835 MW médios. Em relação ao Norte, a previsão é de 2,3%, com 6.009 MW médios.
“O percentual é reflexo dos feriados relativos às festas de final de ano, mudança na trajetória de recuperação da indústria em decorrência das interrupções prolongadas na cadeia de suprimentos, pressões intensas sobre os preços, incerteza do mercado e aumento das taxas de juros”, segundo o boletim.
