Acidente envolve camionete e carro no Centro de Camaquã
Colisão entre S10 e Corsa ocorreu no cruzamento da avenida Olavo Moraes com a rua Júlio de Castilhos
Por volta das 15:20 desta segunda-feira, 11 de outubro, um acidente de trânsito deixou danos materiais em dois veículos no Centro de Camaquã. A colisão ocorreu no cruzamento da avenida Olavo Moraes com a rua Júlio de Castilhos.
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A batida envolveu um Chevrolet Corsa de cor vermelha, que recebeu a colisão traseira de uma Chevrolet S10 de cor branca.
A colisão ocorreu em frente ao estúdio da ClicRádio. De acordo com testemunhas do fato, o Corsa parou na faixa de segurança em frente à Prefeitura de Camaquã e acabou colidido pela S10.
Ninguém se feriu. Os motoristas entraram em acordo, não sendo acionadas a Brigada Militar ou a Divisão de Trânsito.
O trânsito, bastante movimentado em virtude da véspera de feriado de Dia da Criança, enfrentou lentidão em ambas as vias, sendo normalizados poucos minutos depois.
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“Batida de WhatsApp”
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o tipo de acidente que mais ocorreu em 2017, no Brasil, foi o de colisão traseira, correspondendo a 18% dos acidentes.
Conforme o Código de Trânsito Brasileiro é responsabilidade do condutor do veículo de trás, evitar a colisão com o veículo da frente.
“Para isso, o condutor deve trafegar em velocidade compatível, avaliar todos os fatores adversos, manter distância segura do veículo da frente e estar preparado para efetuar paradas bruscas”, explica Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.
Ainda de acordo com a especialista, é muito importante que o condutor esteja consciente e atento a tudo que acontece ao seu redor, bem como fazer-se notar pelos demais elementos do trânsito.
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Distância de segurança
Um dos principais cuidados para evitar colisões traseiras, se não o maior, é manter uma distância segura do veículo da frente. A distância de segurança é o espaço que o condutor deve manter entre o seu veículo e o veículo da frente.
Esse espaço deve ser suficiente para a realização de manobras em caso de necessidade. “A distância segura depende principalmente da velocidade, das condições da pista, das condições climáticas e do veículo”, diz Pietsak.
A regra dos dois segundos (marcar um ponto fixo pelo qual o veículo da frente passou a contar dois segundos até passar pelo mesmo ponto), outros métodos teóricos e até algumas regras práticas, foram desenvolvidos para tentar padronizar a maneira de calcular qual é a distância segura.
“Tais métodos têm o inconveniente de não ser completamente eficientes, uma vez que é impossível levar em conta todas as outras variáveis para uma determinada situação”, afirma a especialista.
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Para ela, o bom senso ainda é o melhor método para calcular a distância segura. “Instintivamente todos nós sabemos quando estamos muito próximos do veículo da frente, levando em conta a combinação dos fatores para aquela determinada situação. Dirigir perto demais do veículo da frente, portanto, é uma decisão do condutor, que, provavelmente está excessivamente confiante da sua habilidade ao volante e se arrisca, desafiando o perigo e apostando que nada irá lhe acontecer”, conclui.