“A minha dor é constante e latente o tempo todo”, conta Adriana Stolf, voluntária do Projeto Renascer
Voluntária do Projeto Renascer, empresária Adriana Stolf trouxe relato emocionante no programa Manhã Show desta quinta
Na manhã desta quinta-feira, 9 de setembro, o programa Manhã Show abriu espaço para abordar um tema extremamente delicado e que, infelizmente, faz parte de nossas realidades. Em alusão ao Setembro Amarelo, campanha brasileira de prevenção ao suicídio, o programa recebeu voluntários do Projeto Renascer.
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Estiveram no estúdio o pastor Ezoel Cardoso, da Aprismo Movement; a empresária Adriana Stolf; e a psicóloga Jaqueline Maia.
Os membros do projeto trouxeram diferentes pontos de vista sobre o suicídio, que atualmente é a terceira principal causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos.
O suicídio não é um fenômeno recente, mas os números têm impactado tão fortemente os órgãos internacionais de saúde que não há dúvidas: estamos diante de um grave problema de saúde pública. No Brasil, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida por ano, quase 6% da população. No mundo, são cerca de 800 mil de suicídios anuais. O Brasil só perde para os EUA.
Não por acaso, desde 2003, o dia 10 de setembro foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. No Brasil, a campanha Setembro Amarelo foi iniciada há cinco anos.
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No mundo, as notificações apontam para um suicídio a cada 40 segundos. No Brasil, a cada 46 minutos uma pessoa tira a própria vida. Uma realidade devastadora quando se identifica o perfil das vítimas brasileiras: a maioria é homem com idade entre 15 e 29 anos, segundo dados do Ministério da Saúde avaliados nos últimos quatro anos e divulgados numa pesquisa de 2020.
A voluntária Adriana conta que pensou no projeto após perder o filho em janeiro de 2020. Com o passar do tempo, ela teve a ideia de criar algo para prevenir que outras pessoas passem pelo mesmo. Ela encontrou o pastor Ezoel, que também relatou ter a vontade de se voluntariar pela causa, nascendo assim o Projeto Renascer, com reuniões semanais em todas as quartas-feiras.
“A minha dor é constante e latente o tempo todo. O pior dia são os domingos, quando eu fico ociosa”, contou Adriana.
Em relato emocionante, ela contou o apoio recebido após a tragédia familiar que chocou e enlutou toda uma comunidade e que segunda ela, se tornou um motivo para que a situação possa ajudar outras famílias a não passarem pela mesma dor.
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“Assim como uma pessoa amputada aprende a viver sem uma perna, eu estou aprendendo a viver com um rombo no peito”
Assista a entrevista completa:
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