“Tem criança de 2 anos recebendo auxílio emergencial”, conta secretário Municipal
Matheus Caldasso falou sobre trabalho da assistência social e relatou irregularidades no Auxílio Emergencial
Na manhã deste sábado, 17 de julho, o programa Controle Geral recebeu o novo chefe da Secretaria Especial da Mulher, do Trabalho e Desenvolvimento Social (SEMTDS), Matheus Caldasso. O secretário conversou com o apresentador Alvorino Osvaldt e com o comentarista Danilo Beltrami sobre os principais temas ligados à assistência social no município de Camaquã.
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No início de sua fala, Caldasso contou como foi recebido o convite para assumir a pasta na segunda quinzena do mês de junho: “Fomos pegos de surpresa. O trabalho técnico não diferencia muito nessa área, mas a demanda é bem maior”, contou.
Além de explicar o funcionamento de cada ponto da secretaria, ele trouxe relatos sobre temas que tem se tornado ainda mais relevantes durante a pandemia.
“O pronto socorro da assistência social é o CRAS. É ele que encaminha o usuário para os demais serviços”
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é a porta de entrada da Assistência Social. É um local público, localizado prioritariamente em áreas de maior vulnerabilidade social, onde são oferecidos os serviços de Assistência Social, com o objetivo de fortalecer a convivência com a família e com a comunidade.
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A partir do adequado conhecimento do território, cada CRAS promove a organização e articulação das unidades da rede socioassistencial e de outras políticas. Assim, possibilita o acesso da população aos serviços, benefícios e projetos de assistência social, se tornando uma referência para a população local e para os serviços setoriais.
Matheus relatou que até hoje, muitas pessoas que precisam do serviço ainda não sabem para que serve o CRAS. Ele contou que ainda existem pessoas que não sabem que todos os serviços oferecidos são públicos.
Conhecendo o território, a equipe do Cras pode apoiar ações comunitárias, por meio de palestras, campanhas e eventos, atuando junto à comunidade na construção de soluções para o enfrentamento de problemas comuns, como falta de acessibilidade, violência no bairro, trabalho infantil, falta de transporte, baixa qualidade na oferta de serviços, ausência de espaços de lazer, cultural, entre outros.
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Além disso, o secretário também falou sobre o funcionamento dos serviços ofertados dentro do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que organiza os serviços de assistência social no Brasil.
Com um modelo de gestão participativa, ele articula os esforços e os recursos dos três níveis de governo, isto é, municípios, estados e a União, para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), envolvendo diretamente estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.
Com a crise financeira, se fez necessário o pagamento do Auxílio Emergencial para as famílias e pessoas mais vulneráveis.
Em relação ao auxílio, Matheus relatou que atualmente, muitas pessoas que precisariam de fato receber o auxílio, não foram contempladas, enquanto outras pessoas buscaram formas e conseguiram burlar o pagamento do benefício.
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“Dentro desses [cadastros] nós conseguimos identificar crianças de 2 anos recebendo o Auxílio Emergencial”
Segundo o secretário, o fato foi constatado durante o recebimento de kits de alimento repassados pelo Estado. Os kits eram endereçados diretamente para as famílias e muitos deles, tinham como beneficiários crianças de 2 e 3 anos, por exemplo.
A partir daí, a Secretaria questionou a chegada destes kits:
“De onde vocês tiraram quem era beneficiário? De onde veio esta lista? A lista é feita com base em quem recebe o Auxílio Emergencial”
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Assista a entrevista completa:
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A SEMTDS tem como atribuição coordenar, executar e articular as ações municipais no campo da Assistência Social, conforme o disposto nos artigos 22, 23, 24, e 25 da Lei Federal n° 8.742 de 07 de dezembro de 1993, que organiza a Política Municipal de Assistência Social através dos serviços, projetos e programas.