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Hospital de Camaquã precisou atrasar folha salarial para salvar pacientes

Empresas cobraram valores exorbitantes e hospital era obrigado a pagar para evitar falta de medicamentos


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 14/07/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Na tarde da última sexta-feira (9/07) o presidente da CPI, o deputado  Dr. Thiago Duarte (DEM) e o relator, deputado Faisal  Karam (PSDB) vistoriaram o Hospital Nossa Senhora Aparecida no município de Camaquã.

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Conforme relatos do diretor de controladoria, Cleber Dorneles, a instituição sofre com a falta de medicamentos e os aumentos exorbitantes nos valores. “Cada empresa colocava o valor que queria e nós éramos obrigados a pagar. Chegamos a não ter medicação”, relatou Dornelles.

“Medicamentos como o Midazolan que custavam R$ 39 chegou a custar R$ 130 a ampola. O antibiótico Polimixina D chegou a custar R$ 292 a unidade da ampola”, disse a assessora financeira Tais Moura.

A UTI do hospital foi montada especialmente para a pandemia. O diretor técnico Tiago Souza relata os momentos tensos durante a crise do Covid.

“A nossa UTI chegou a ter 16 pacientes consumindo fármacos. A partir daí começaram as dificuldades de abastecimento. Notificamos o Estado sobre a situação caótica da instituição e solicitamos que o SAMU não nos encaminhasse mais pacientes graves porque não tínhamos mais condições de atender, também por falta de medicamentos. O que nos deu fôlego para uns dias foram os medicamentos trazidos pelo Exército. Outra alternativa foi atrasar a folha de pagamento dos funcionários por 5 dias para conseguir comprar medicamentos.”

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Uma das preocupações da administração do hospital é não saber por quanto tempo conseguirá manter as portas abertas.

“Antes da pandemia gastávamos R$460 mil para todo o hospital. Só em março desembolsados R$ 1 milhão e 200 mil, sendo R$ 800 mil para a UTI Covid. R$ 5 milhões e 700 mil é o valor do prejuízo do hospital com o Covid. R$236 mil é o déficit com a maternidade, relatou o diretor de controladoria Cleber Dorneles.

“O grande objetivo da CPI é poder ouvir os gestores dos hospitais, punir os envolvidos e evitar que tenhamos esse abuso novamente. Também queremos construir junto com os demais deputados uma legislação para proteger os hospitais”, ressaltou o presidente da CPI, o deputado estadual Dr. Thiago Duarte.

Ficou também combinado o pedido de Audiência Pública na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa com a o objetivo de tratar da situação do hospital com os municípios da região e a Secretária Estadual da Saúde.

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Representando a CPI, o relator Faisal Karam (PSDB) concedeu entrevista ao programa Estúdio Clic, da ClicRádio. Na entrevista, o deputado estadual falou sobre os quatro primeiros meses da CPI, que tem como finalidade investigar os aumentos exorbitantes de preços de medicamentos e insumos utilizados no tratamento aos pacientes infectados por Covid-19 nos hospitais e ambulatórios.

“O que a gente tem constatado é que as dificuldades da rede hospitalar, especialmente dos hospitais filantrópicos, é muito semelhante, independente do tamanho do hospital”

Assista a entrevista completa:

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