Entidades relatam indignação com método de comercialização do tabaco
Empresas destacaram que quando 80% da safra já estava comercializada, as empresas mudaram o formato de comercialização
Neste começo de semana, as entidades representativas dos produtores de tabaco emitiram nota demostrando indignação com relação à comercialização do fumo. A nota foi assinada por: Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (FETAG-RS, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
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As entidades manifestaram-se indignadas e insatisfeitas com a comercialização do tabaco da safra 2020/2021.
Desde o início da compra, as empresas fumageiras empregaram uma rigidez na classificação no momento da compra.
A nota ressalta que a partir da primeira quinzena do mês de maio, quando 80% da safra já estava comercializada, as empresas mudaram a compra, valorizando as classes e aumentando o valor pago por quilo de tabaco.
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“De forma alguma somos contra o produtor de tabaco ser bem remunerado pelo seu produto. Porém, não podemos aceitar as mudanças nas políticas de compra que, na safra atual, foram de uma grande rigidez para uma completa abertura de valorização, o que trouxe consideráveis prejuízos financeiros aos produtores que já haviam comercializado, parte ou toda, a sua produção. Também enfatizamos a necessidade de, em todas as safras, a compra sempre ser dentro da classe e seguir um mesmo padrão de valor do início ao fim da comercialização, trazendo uma valorização justa e equilibrada para todos os produtores”, destacam as entidades.
Com relação à estas mudanças na comercialização, as entidades representativas dos fumicultores exigem que as empresas fumageiras revejam suas posições e estudem uma forma de bonificar os produtores prejudicados.
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Ainda de acordo com a nota, as entidades estão à disposição para negociar esta bonificação.