“Infelizmente o dinheiro que vem é insuficiente”, conta presidente do Hospital de Camaquã
Durante o programa Controle Geral, diretores falaram sobre crise financeira que atinge o HNSA
O programa Controle Geral deste sábado, 22 de maio, abriu espaço para detalhar a crise financeira vivida no Hospital Nossa Senhora Aparecida, que atende Camaquã e todos os municípios da região. O apresentador Alvorino Osvaldt recebeu membros da direção da Fundação Assistencial e Beneficente de Camaquã, que falaram sobre a defasagem no ajuste dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), no aumento do preço dos medicamentos em virtude da pandemia e na gestão dos recursos do Hospital.
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Estiveram no estúdio da ClicRádio o diretor presidente José Almiro Chagas de Alencastro; o diretor de Controladoria, Cléber Nilson Barcellos Dornelles e o diretor financeira, Célio Belmiro Laux Affeldt.
Em sua fala inicial, o diretor presidente José Almiro destacou que o custo mensal repassado pelo Estado para as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) mensalmente totaliza cerca de R$650 mil, enquanto o custo somente para a aquisição de medicamentos para os leitos de UTI chega a R$750 mil mensais.
Ele destacou que a diretoria é constantemente questionada sobre a forma com que os recursos são aplicados e afirmou que “infelizmente o dinheiro vem e é insuficiente”.
“Nós temos a nossa consciência tranquila de que não existe desperdício e muito menos desvio deste dinheiro”
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Assista a entrevista completa:
O diretor destacou que todos os setores vivem prejuízos, que foram agravados com a pandemia de Covid-19, que trouxe um aumento significativo para preço de remédios e serviços. “Fazem de 17 a 20 anos que as tabelas do SUS não são atualizadas. Como tu vai poder suportar os altos custos com preço defasados em 20 anos? É muito difícil!”, relatou.
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Os diretores do setor financeiro e de controladoria também detalharam os problemas financeiros e explicaram os principais fatores que contribuem para o prejuízo mensal.