Menina de 2 anos envolvida em acidente em Lajeado está traumatizada, contam familiares
Menina não consegue entrar em veículos e só consegue permanecer na presença do pai
No começo desta semana, um acidente de trânsito causado propositalmente chocou a população Gaúcha. O caso ganhou notoriedade após a divulgação de vídeos em que a condutora convida a filha, de 2 anos, para cometer suicídio. Após o acidente, que deixou a mulher em estado grave, a criança ficou extremamente traumatizada, conforme familiares.
Receba as notícias do Clic no WhatsApp.
De acordo com informações obtidas pelo portal Independente, que conversou com conhecidos dos familiares, a criança não consegue entrar em nenhum veículo e permanece apenas na presença do pai.
A menina de apenas dois anos teve apenas escoriações na perna. Ela foi atendida e liberada logo em seguida. Na última noita, ela teve febre e foi atendida por uma cuidadora que mora nas proximidades da residência do pai.
Baixe o aplicativo da ClicRádio no seu celular.
De acordo com relatos, o casal estava separado há mais de um ano. O pai da criança entrou em um novo relacionamento, o que causou a fúria da ex-esposa. Na segunda-feira, 17 de maio, a mulher gravou um vídeo dizendo que iria cometer suicídio e convidando a filha para ir com ela, pedindo para que a criança se despedisse do ‘papai’, já dentro do carro.
Na sequência, ela se envolveu em um acidente com dois outros veículos. Os ocupantes dos outros veículos não se feriram. A mulher teve ferimentos graves e foi conduzida para o Hospital Bruno Born, em Lajeado. Com agravamento do quadro clínico, ela foi levada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas e na sequência, foi operada e internada em um leito de terapia intensiva.
De acordo com a assessoria do HPS, o quadro da mulher é estável. Em entrevista à Rádio A Hora 102.9, o promotor Sergio Diefenbach falou sobre a divulgação de imagens e vídeos do caso nas redes sociais.
Inscreva-se no canal do Clic no YouTube.
Segundo ele, o vídeo que viralizou em grupos de WhatsApp não deve ser exposto. “Embora as pessoas não se contenham na propagação da divulgação, que não contribui em nada, estão agindo negativamente para situações de pânico familiar”, ressaltou.