Ecosul propõe duplicação da BR-116 e novos pedágios na região de Camaquã
Empresa propõe assumir duplicação da BR-116 e reduzir em 40% as atuais tarifas dos pedágios
Nesta semana, a superintendência da Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. (Ecosul) trouxe novos detalhes sobre sua proposta de renovação de contrato de concessão com o Governo Federal. O superintendente da empresa que administra o Polo Rodoviário de Pelotas, Fabiano Medeiros, foi o responsável por trazer novos detalhes sobre a proposta da Ecosul.
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Ele participou de transmissão da Sociedade de Engenharia do RS (Sergs) e apresentou proposta de investimentos para a conclusão da duplicação da BR-116 no trecho Sul, além da BR-290 até Pantano Grande.
Um dos destaques positivos trazidos por Fabiano foi o estudo elaborado pela concessionária, que afirma ser possível reduzir as tarifas de pedágios administrados pela Ecosul em 40%. A ‘má notícia’, no entanto, é que a concessionário planeja, com o novo contrato, instalar dois novos pedágios no trecho entre Pelotas e Guaíba.
Atualmente, a empresa tem a concessão de 457 quilômetros, dos quais 116 são na BR 290 e 124 na BR 116. Atualmente, os custos do pedágio para carros de passeio é de R$ 12,30 nas são cinco praças administradas pela Ecosul, Camaquã, Santana da Boa Vista, Pelotas, Jaguarão e Rio Grande. Na proposta de renovação da concessão, haveria redução imediata do valor do pedágio para R$ 7,38.
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Em contrapartida, seriam criadas mais duas praças de pedágio entre Camaquã e Porto Alegre. “Pensar somente em Pelotas é uma visão míope. Há uma lacuna entre Porto Alegre e Camaquã de 125 quilômetros, não cobertos por nenhuma concessionária, com baixa manutenção e zero atendimentos médicos ou veículos removidos”, destacou Medeiros.
Com obras no trecho, a partir de janeiro de 2022, a Ecosul disponibilizaria manutenção, conservação das vias, ambulâncias, guinchos para veículos leves e caminhões, postos de atendimento, monitoramento 24 horas nos 365 dias do ano e atendimento ao usuário por um 0800.
“Um condutor que sai da Capital e vai até Rio Grande, por exemplo, paga. hoje em dia, R$ 36,90 por passar em três pedágios. Com a mudança, passaria por cinco praças pagando os mesmos R$ 36,90 e tendo uma estrada protegida”, frisou Medeiros.
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Outras obras previstas é a duplicação do lote 4 da BR 392, que inclui 8,9 quilômetros no Porto do Rio Grande, em custo de cerca de até R$ 350 milhões e a recuperação da ponte do canal São Gonçalo, entre Pelotas e Rio Grande que está desativada desde 1974, no valor de investimento entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, a conclusão de obras de duplicação de 116 quilômetros da BR-290, entre o entroncamento da BR 116 e a cidade de Pantano Grande e a duplicação de 90 km entre Pelotas e Guaíba na BR 116.
Segundo o estudo da Ecosul, as obras na Região Sul terminariam em 2024 e os trabalhos na BR-290 se encerrariam em 2028.
“O fim do contrato com a Ecosul se encerra em 2026 e, em caso de não renovação, alternativas teriam que ser revistas, nem sabemos quem será o próximo presidente da República”, lembrou o superintendente.
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