Polícia interroga testemunhas e recolhe eletrônicos para entender chacina em creche de SC
Autor do crime teve prisão em flagrante convertida para prisão preventiva por tempo indeterminado; assista o novo boletim gravado pelo delegado responsável
A Polícia Civil de Santa Catarina ouviu mais de dez testemunhas até o começo da tarde desta quinta-feira (06) na investigação sobre as mortes de cinco pessoas em uma creche na cidade de Saudades, no Oeste de Santa Catarina. Outras cinco testemunhas haviam sido intimadas para prestar depoimentos ainda nesta quinta-feira (06).
O homem de 18 anos que foi preso pelas mortes continua hospitalizado. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo Judiciário, ainda na quarta-feira (05).
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Segundo o Delegado de Polícia Jerônimo Marçal, ele será interrogado assim que o seu estado de saúde permitir. Assista:
Em novo boletim informativo, o delegado falou sobre o andamento das investigações e destacou que a Polícia aguarda uma melhora no Estado de saúde do autor do crime para realizar o interrogatório, essencial para entender a motivação do ataque.
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Após decisão do Judiciário autorizando a quebra de sigilo de dados, a Polícia Civil também está realizando a extração de dados de dispositivos eletrônicos (computador e pen drive) apreendidos para a investigação.
“Os investigadores da Polícia Civil estão debruçados fazendo varreduras nos dispositivos apreendidos para angariar mais elementos de interesse da investigação e esclarecer ao máximo possível esse crime horrendo”, afirmou o Delegado.
O crime
Às 10h da manhã de terça-feira, 4 de maio, um assassino de 18 anos invadiu a Escola Infantil Pró-Infância, na cidade de Saudades, matando três crianças, uma professora e uma educadora infantil. Com o uso de uma espada samurai, ele perfurou o corpo das vítimas e ainda atacou outra criança, que segue em estado grave.
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Após o ataque, o criminoso tentou o suicídio mas foi imobilizado por populares e resgatado por socorristas. Ele foi encaminhado para o Hospital de Chapecó no final da tarde, passou por cirurgia e não corre risco de morte. Ainda não há informações sobre possível motivação do crime.
> Confira a identificação das crianças
> Confira a identificação das professoras
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