Padrasto que enforcou enteada até a morte é preso após se jogar de ponte
Niel Mateus da Rosa Alves, de 42 anos, se atirou de ponte sobre o Guaíba, em Eldorado do Sul, precisando ser resgatado pela Brigada Militar
O homem que enforcou a enteada até a morte na manhã desta segunda-feira (12) foi preso. De acordo com a Agência GBC, o indivíduo foi identificado como Niel Mateus da Rosa Alves, de 42 anos.
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Ele foi visto por policiais do Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM) no momento em que se atirou de uma ponte da BR-290, em Eldorado do Sul.
De acordo com o CABM, ele foi socorrido e levado ao Hospital de Pronto Socorro. Na queda, ele fraturou uma das vértebras da coluna.
Inicialmente, Niel deu um nome falso. Porém, os policiais confirmaram a mentira porque não estavam conseguindo confirmar no sistema integrado de segurança. Quando ele pediu para falar com a irmã, ela confirmou aos policiais o nome verdadeiro.
De acordo com a Polícia Civil, ele deve ser escutado nas próximas horas.
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O caso
Na manhã desta segunda-feira, 12 de abril, mais um caso de feminicídio chocou a comunidade do bairro Agronomia, na zona Leste de Porto Alegre. A jovem Gabriele França, de 18 anos, foi encontrada morta dentro de sua casa, apresentando sinais de estrangulamento.
Segundo a delegada Jeiselaure Rocha de Souza, titular da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Porto Alegre, ele pretendia vingar-se da mãe da vítima, devido à separação do casal ocorrida há cerca de dois anos, após um relacionamento de aproximadamente 17 anos. O casal tinha quatro filhos.
A Polícia Civil informou que uma carta foi deixada no local, com relato do padrasto confessando o crime. Informações iniciais dão conta de que Gabriele foi morta por estrangulamento e asfixia durante a última madrugada. Após cometer o crime, o homem ligou para familiares, avisou vizinhos e fugiu.
“Ele não aceitava o fim do relacionamento com a mãe da vítima e já teria feito ameaças no ano de 2019. A perícia agora vai apontar a causa da morte”, contou a delegada.
De acordo com a GZH, o início da manhã foi marcado por clima de comoção entre os moradores da região. A mãe da jovem, que não estava mais morando no local, saiu do bairro Mario Quintana e, quando soube do crime, precisou ser amparada por uma vizinha, como mostra a foto acima.
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Na casa de madeira, com uma peça de material aos fundos, morava o padrasto e a enteada. Os quatro filhos do casal passavam um tempo em cada residência e, nesta madrugada, estavam com a mãe.