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La Niña pode seguir atuando no Rio Grande do Sul no próximo trimestre

O relatório da NOAA aponta para probabilidade de 38% de La Niña se manter e 62% de o Pacífico entrar em fase Neutra


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 21/03/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O relatório da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), divulgado dia 11 de março, aponta para probabilidade de 38% de La Niña se manter e 62% de o Pacífico entrar em fase Neutra, no trimestre abril, maio e junho de 2021. Ainda segundo a NOAA, o sistema acoplado oceano-atmosfera permanece consistente com um La Niña fraco ou em enfraquecimento. 

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Vale salientar o que é posto pela própria NOAA, de que existem incertezas nas previsões feitas pelos modelos nesta época do ano, pois, segundo eles, as previsões feitas durante o outono são menos confiáveis. Muitas coisas ocorridas nessa estação tornam a previsão um desafio, incluído o ENOS, que costuma mudar de uma fase para outra nesta época (por exemplo: La Niña para Neutro). 

A partir de junho será possível ter uma ideia mais clara de como será o resto do ano, em relação ao ENOS. Porém, vale salientar que, mesmo com o fim da La Niña, a atmosfera ainda responderá como tal por um período.

Através do mapa da anomalia da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) observa-se que o resfriamento foi mais evidente na parte mais central do Oceano Pacífico Equatorial (Figura 3), desconfigurando o evento de La Niña Clássica. A região Niño1+2 apresentou temperatura das águas quase dentro da normalidade em fevereiro, e, em alguns momentos de março, esteve até com anomalias positivas. Isto tudo indica que a La Niña está em fase de enfraquecimento e desconfiguração, porém, oscilações ainda poderão acontecer.  

As anomalias nas quatro regiões do Pacífico em fevereiro foram de: -0,7 °C, -0,6 °C, -0.9 °C e -1,0 °C, respectivamente nas regiões do Niño1+2, Niño 3, Niño 3.4 e Niño 4. O valor do último trimestre (dezembro, janeiro e fevereiro) foi de -1,1 °C.  Embora a La Niña esteja enfraquecendo, ressalta-se que, ainda assim, as chuvas poderão ser irregulares, com períodos secos, e as precipitações ocorrendo de forma mal distribuída. 

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A temperatura das águas do Oceano Atlântico Sul continuou apresentando anomalias positivas em fevereiro (Figura 3), devendo, também, continuar em março. Estas águas, com temperaturas mais elevadas, são importantes, pois fornecem maior quantidade de calor e umidade à região, favorecendo a ocorrência de chuvas no RS. 

3   TSM fev 2021

Anomalia da Temperatura da Superfície do Mar no mês de fevereiro de 2021

Figura 3)  Anomalia da Temperatura da Superfície do Mar no mês de fevereiro de 2021. O retângulo central na imagem mostra a região do Niño3.4, a qual os centros internacionais utilizam para calcular o Índice Niño (índice que define eventos de El Niño e La Niña). Já o retângulo menor mostra a região Niño 1+2, que modula a qualidade, ou seja, a regularidade das chuvas no RS. Fonte: Adaptado de CPC/NCEP/NOAA.

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Através dos gráficos da anomalia das águas subsuperficiais (Figura 4) observa-se que a grande bolha de águas com temperaturas abaixo do normal está cada vez menor. Essas bolhas dão sustentação ao resfriamento em superfície no Oceano Pacífico Equatorial. 

Além disso, a bolha de águas mais aquecida vem se mantendo nos últimos meses e, mais recentemente, tem se deslocado um pouco para Leste. Isso pode ser um indicativo de um evento El Niño lá na frente? Ao que indicam os modelos, ainda não! 

Anomalia da temperatura subsuperficial das águas na região Equatorial do Oceano Pacífico em relação à profundidade

Anomalia da temperatura subsuperficial das águas na região Equatorial do Oceano Pacífico em relação à profundidade

Figura 4)  Anomalia da temperatura subsuperficial das águas na região Equatorial do Oceano Pacífico (°C) em relação à profundidade (de 0 a 300 m). Pêntadas significam média de cinco dias consecutivos. Fonte: Adaptado de CPC/NCEP/NOAA.


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