Menina de 11 anos é atingida por pedra no bairro Olaria
Apedrejamentos no bairro Olaria duram um mês e já atingiram adultos, crianças e até cachorros; residências tem moradores acamados e crianças de colo
O programa Manhã Show desta quarta-feira, 10 de março, recebeu moradores do bairro Olaria que estão tendo suas casas apedrejadas à semanas. O caso já teve a atuação da Brigada Militar e atualmente é investigado pela Polícia Civil. O casal Paulo Sérgio Flores e Andreia Fonseca da Silva trouxeram o relato da situação vivida por eles e por diversos moradores de residências próximas, nas ruas Marcílio Dias Longaray e Ana Gonçalves da Silva.
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Os apedrejamentos começaram em fevereiro e na primeira semana, a reportagem esteve no local e durante transmissão ao vivo, conversou com os moradores. Clique aqui e assista. Os casos foram registrados junto à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) pelos moradores, que relataram que não conseguem dormir, já que durante a noite os ataques são ainda mais intensos.
Na foto que ilustra a matéria (veja acima), é possível notar o tamanho das pedras utilizadas pelos criminosos, que danificaram telhados e veículos de diversos moradores. Além da perturbação constante, os apedrejamentos já feriram Andreia, que trouxe uma das pedras que atingiu sua cabeça. Uma menina de 11 anos e o cachorro de um dos moradores também foram atingidos durante os ataques.
Os moradores demonstraram consternação com os ocorridos e relataram que juntos aos seus vizinhos, que também são alvo dos ataques, circularam por toda a redondeza das residências durante o dia e durante a noite e até o momento, não identificaram quem são os autores.
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Os moradores relataram que não há mais tranquilidade para permanecer no pátio ou no interior das residências, nem para viver no local: “Não conseguimos nem almoçar direito”, relatou Andreia. Segundo ela, em virtude dos ocorridos, diversas situações de conflito também acabaram sendo geradas entre os vizinhos, que começaram a suspeitar uns dos outros.
Eles não descartaram a possibilidade de que os ataques sejam feitos por algum morador das proximidades. Eles também relataram que a possibilidade é de que os criminosos estejam em algum ponto onde é possível enxergar os moradores na rua e as residências, já que quando a Polícia ou os moradores sobem nos telhados, os ataques cessam.
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