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Sem vagas na UTI, hospitais no RS entram em colapso

Secretaria Estadual da Saúde informou que, no início da tarde deste sábado (6), havia 3.089 pacientes para 3.005 leitos


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 06/03/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Rio Grande do Sul registrou neste sábado (6) mais um dia de unidades de terapia intensiva (UTIs) lotadas. Às 13h06, o sistema do estado mostrou que a ocupação estava em 102,8%. São 3.089 pacientes para 3.005 leitos.

Quando o número de internados supera o total de leitos de UTI, os hospitais precisam remanejar recursos, abrindo vagas em leitos clínicos para dar conta da demanda elevada. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) acionou a última etapa do Plano de Contingência Hospitar, que prevê a utilização de todas as áreas de atendimento aos casos de Covid-19.

Em Porto Alegre, de acordo com o monitoramento da prefeitura, por volta das 13h, 154 pacientes estavam na emergência e aguardavam uma vaga em leitos críticos. Desses, 135 estão com Covid-19, e 19 têm outras doenças.

“Dez pacientes críticos internam todos os dias. Pessoas jovens com 70% do pulmão comprometido, falta de ar. Mãe de três filhos dizendo que quer desistir, que não aguenta mais de dor, cansaço. A pressão por leitos é enorme, todos os leitos lotados. Todo dia uma nova batalha. A gente trabalha em dobro pra vencer essa guerra”, diz o coordenador da Emergência do Hospital Divina Providência, Felipe Luiz Rengel Siedschlag

Covid-19: profissionais da saúde pedem cuidados à população gaúcha

Por volta das 11h30, o monitoramento do estado mostrava que o Hospital Independência, na Capital, tinha 68 pacientes em UTI adulto para apenas 20 leitos. Isso representa uma ocupação de 340%.

Outras cidades do estado também apresentam superlotação. Ao meio-dia, Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, estava com 96 pacientes de UTI Adulto em 80 leitos. Uma ocupação de 120%.

Às 13h06, Lajeado, no Vale do Taquari, estava com a ocupação de leitos de UTI adulto em 155,8%. Os leitos Covid, fora da UTI, tinham uma ocupação de 265%.

Joedson Dias, médico do ambulatório do Hospital de Dom Pedrito, relata que o fluxo de pacientes que chegam é cada vez maior.

“Aqui no centro de triagem a média diária é de 60 pacientes. Está bem difícil controlar a pandemia, Infelizmente, somos heróis, mas sozinhos. Por isso, estou aqui pedindo colaboração de todos vocês gaúchos”, suplica.

Luciano Garcia, médico do Hospital Santa Isabel, de Progresso, no Norte do estado, faz um pedido semelhante. “Respeitem as normas e condutas pedidas para vocês. Agora são quase 21h, cheguei às 6h e estou voltando para casa. Quero que vocês possam voltar para casa também. De um amigo médico de interior do estado, a gente pede com carinho, respeitem as condutas, fiquem em casa e voltem para casa todos os dias”, acrescenta.

“É um desafio diário a tentativa de manter vivos os pacientes e que a última chamada de vídeo não seja de despedida. Estamos vivendo a maior tragédia de nossas vidas. Nós, profissionais da linha frente, estamos fazendo nossa parte, mas estamos cansados física e emocionalmente. Faz um ano que não abraço meus pais, mais de 20 dias que não vejo minha filha de cinco anos. Faz esse esforço valer a pena. Respeitem o uso de máscaras, o distanciamento, respeitem a sua vida e a nossa vida”, conclui Kaciane Brambati, fisioterapeuta da Santa Casa de Porto Alegre.


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