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Jussara Jaquês e Almiro Bridi são homenageados pela Câmara de Vereadores

Foram entregues os títulos de Cidadão Camaquense a Almiro Bridi e Camaquense Honorária a Jussara da Rocha Jaquês


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 02/01/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A quarta-feira (30) foi marcada por homenagens na Câmara de Vereadores de Camaquã. Foram entregues os títulos de Cidadão Camaquense a Almiro Bridi, proposto pelo vereador Ronaldinho Renocar (Progressistas), e Camaquense Honorária a professora Jussara da Rocha Jaquês, sugerido pelo vereador Claiton Silva (PDT). Os projetos foram aprovados em agosto deste ano.

A solenidade que ocorreu no Plenário do Legislativo, seguindo os protocolos de distanciamento social e higiene, contou com a presença do então presidente da Câmara, vereador Paulinho Bicicletas (Republicanos), vereadores Claiton Silva (PDT) e Ronaldinho Renocar (Progressistas), o diretor da Câmara Raí Correia, Jussara da Rocha Jaques, José Henrique Birdi, representando Almiro Bridi, e convidados.  

A gravação da cerimonia pode ser conferida nos canais do Legislativo no Facebook e Youtube, além do site da instituição.

Conheça os homenageados:

Jussara Jaquês

Jussara Da Rocha Jaquês nasceu em 08 de maio de 1960, no Dia das Mães, no Distrito de São Braz, município de Camaquã e hoje pertencente à Chuvisca. Filha do funcionário público e Expedicionário da FEB, Agenor Ribeiro da Rocha e da professora Maria Fonseca da Rocha. Tem três irmãos: Luiz Carlos, Flávio e Elisete. Desde cedo já teve contato com os livros, alfabetizando-se aos 4 anos de idade assistindo indiretamente as aulas dadas por sua mãe, quando então começou a ler livros de histórias infantis. Concluiu a 5a Série em 1969.

Em 1970, quando ainda estava com 9 anos, sua família fixou residência em Camaquã para que ela pudesse prosseguir os estudos. Neste ano foi aprovada no Exame de Admissão para o Curso Ginasial, mas não foi aceita devido à pouca idade. Para não ficar sem estudar, seus pais a matricularam novamente na 5a série no Grupo Escolar Manoel da Silva Pacheco. Em 1971, novamente aprovada no Exame de Admissão, ingressou no Curso Ginasial na Escola São João Batista, das Irmãs Bernardinas, concluindo-o em 1974. Em 1975 iniciou o Ensino Médio no Colégio Estadual de Camaquã, com conclusão em 1977.

Sempre apresentou facilidade na aprendizagem das ciências e fácil comunicação para ensinar os colegas, razão esta que a levaram a ingressar, em 1978, na Licenciatura em Física na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, concluindo em 1983. Em 1986 qualificou-se no Pós-Graduação em Ciências Físicas na mesma Universidade. Sempre apaixonada pelos estudos, em 2003 tirou o 1o lugar na prova de seleção para o Mestrado em Física e Matemática na PUC, o que lhe garantiu uma bolsa de estudos integral para a realização do Curso, defendendo a dissertação intitulada “Avaliação Mediadora: uma proposta para a Educação Superior”.

Sua vida profissional iniciou-se em 1984, quando foi aprovada no Concurso do Magistério Municipal de Camaquã, sendo cedida para atuar na Escola Estadual de 1º e 2º Graus Cônego Luiz Walter Hanquet. Neste mesmo ano ingressou como professora de Matemática e Física da Escola São João Batista, desligando-se em 1989. Na FUNDASUL foi docente de Física, Cálculo e Prática de Ensino de Matemática de 1984 a 2008. Em 1988 foi aprovada nos concursos do Magistério Estadual, sendo cedida ao Município de Camaquã para, no período de 1989 a 1996, assumir, junto com a Profa Wani Woloski, a Secretaria Municipal de Educação. Estes foram anos de muito trabalho e de implantação de projetos que perduram até os dias atuais. Juntas criaram escolas pólo com transporte escolar, a Escola Agropecuária, Seminários e Cursos para os professores, dinamizaram a Semana da Pátria, promoveram concursos e eleição direta para diretores, realizaram olimpíadas estudantis, reativaram o Conselho Municipal de Educação e criaram o Centro de Atendimento ao Educando, entre tantas outras realizações.

Em 1997 foi dar sua contribuição levando a sua experiência ao município de Chuvisca, recém emancipado. Trabalhou durante 3 anos como assessora na Secretaria Municipal de Educação. Naquele município pode colocar em prática o que aprendeu: realizou concursos para professores, criou o Plano de Carreira do Magistério, implantou escolas pólo com transporte escolar, municipalizou a merenda escolar e auxiliou as demais secretarias com o que tinha aprendido em Camaquã.

Nos anos de 1999 e 2000 deu sua contribuição como Vice-Diretora da Escola de Educação Infantil Toquinho de Gente. Pela sua experiência e trabalho que desempenhou em Prefeituras durante 11 anos, foi convidada a assumir, em 2000, a Secretaria de Educação do Município de Camaquã. Foi um ano difícil, mas tinha uma equipe coesa, amiga e competente, o que lhe permitiu concluir o trabalho com êxito nas mais diversas áreas.

Uma delas foi a Semana da Pátria com o Tema “Brasil 500 Anos”, fato que lhe emociona até hoje. No período de 2003 a 2006 atuou como docente de Física no Colégio Mundi Lucere. Como representante dos docentes da FUNDASUL, em 2008, atuou como Conselheira no Conselho Diretor da Mantenedora. De 2009 a 2012 assumiu a direção das Faculdades mantidas pela FUNDASUL quando, num trabalho da equipe desta Instituição, implantou Curso Técnico em Saúde Bucal, Especialização Técnica em Nefrologia e Curso de Educação Física, nas modalidades de Licenciatura e Bacharelado.

É casada há 34 anos com Caiçara Jaquês. Juntos formam uma dupla que encanta os amigos. Sempre gostou do trabalho solidário. Já fez parte do Lions Clube de Camaquã. Atualmente é voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Camaquã e Núcleo dos Colorados de Camaquã. Aliás, o Sport Club Internacional é uma das suas maiores paixões. Esta paixão a levou a associar-se ao Núcleo dos Colorados de Camaquã em 1996, sendo que na Gestão 2012 – 2013 assumiu a Presidência da Associação.

Jussara é uma pessoa que espalha alegria por onde passa. Tem uma energia e um otimismo que a faz vencer os difíceis obstáculos que a vida lhe apresenta ou já apresentou, como em 2006, quando venceu a batalha contra um câncer. Fala que sua cura teve 6 pilares: amor, fé, família, equipe médica, amigos e o Sport Club Internacional, sem importar a ordem, mas todos juntos.

Em 2013 assumiu novamente o cargo de Secretária Municipal da Educação de Camaquã. Nesta gestão, sua equipe ampliou a rede de atendimento à Educação Infantil, reestruturou a Lei de Eleição de Diretores das Escolas Municipais, construiu e implantou o Plano Municipal de Educação. De 2013 a 2017, assumiu o cargo de tesoureira na União dos Dirigentes Municipais de Educação do RS – UNDIME/RS, com a tarefa de proporcionar aos Secretários Municipais de Educação do RS a necessária qualificação para o desempenho de suas funções.

Atualmente exerce suas funções no Instituto Estadual de Educação Cônego Luiz Walter Hanquet. Nestes 36 anos de magistério conquistou o respeito e admiração da comunidade, porque sempre foi uma professora competente, responsável e amiga dos alunos. Em razão disso, recebeu incontáveis homenagens, sendo a cada ano convidada para paraninfa de várias turmas do Ensino Médio e Educação Superior.

Sempre dedicou-se muito a sua profissão de professora, pois acredita que o ato de educar é um dom que Deus lhe deu para que pudesse plantar sementes que levam anos para dar frutos, mas que quando nascem, são fortes e vigorosos, capazes de enfrentar as intempéries e renascerem cada vez melhores.

 

Almiro Bridi

O produtor rural Almiro Bridi nasceu em 28 de agosto de 1937, em Sertão Santana, na época 4º distrito de Guaíba. Descendente de imigrantes italianos, as primeiras lições agrícolas vieram através de seu pai, que praticava agricultura de subsistência para o sustento da família.

Como precisou trabalhar desde muito cedo, pouco frequentou os bancos escolares, não chegando sequer à conclusão do ensino primário, o que não o impediu de tornar-se um empreendedor bem-sucedido. Procurando buscar novos horizontes quando jovem, Almiro morou dos 17 aos 20 anos em Porto Alegre, onde prestou o serviço militar nas Forças Armadas, servindo na Aeronáutica, e trabalhou em algumas empresas, mas por não se adaptar à rotina da capital resolveu voltar para o interior, mudando-se, em 1957, para Camaquã.

Como gostava de mecânica e conhecia a parte elétrica dos automóveis, logo conseguiu emprego na Auto Agrícola Camaquã, onde mantinha contato direto com produtores rurais que faziam parte da clientela da empresa. A partir daí, foi conhecendo um pouco mais do setor e teve a percepção de que a agricultura seria seu futuro. Em 1958, casou-se com Sirley Kisner Bridi e do matrimônio nasceram quatro filhos, Maristela, José Henrique, Carlos Eurico e Leandro, dos quais descenderam oito netos, Mariana, Fabrício, Luana, Lucas, Felipe, Marília, Arthur e Pedro. No mesmo ano, passou a trabalhar para o sogro, Carlos Pedro Kisner, na Granja Vila Nova, onde iniciou sua atividade orizícola.

 Em 1962, resolveu produzir sua primeira lavoura, com 30 hectares em terras arrendadas, recebendo o apoio de pessoas como o empresário Chequer Buchaim, que o ofereceu o investimento inicial, Hélio Frederes, seu patrão na época e que lhe apresentou ao gerente do Banco do Brasil, Selênio Simões de Oliveira e João Máximo Lopes. Com o passar do tempo, muito determinado, ele foi ampliando a área aos poucos.

No início da década de 1970, devido ao seu perfil inovador, buscou uma alternativa para a rotação com arroz e começou a plantar soja na várzea, sendo o pioneiro desse cultivo na região. Aos que dizem que ele teve sorte, Almiro sempre reiterou que, a sorte sorri para quem trabalha, reconhecendo sempre seus limites. Desde os anos 1960, os produtores de arroz de Camaquã contam com o sistema de irrigação do Arroio Duro, que foi implantado pelo extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS) e inaugurado em 1967. A área de abrangência do projeto engloba as terras do distrito do Banhado do Colégio, onde há quase 60 anos foi realizada a primeira colonização agrária do Rio Grande do Sul e do país.

Foi o agricultor Almiro Bridi quem fez a primeira coordenação da divisão de águas, antes da inauguração da Barragem do Arroio Duro, quando ela ainda estava em obras. Hoje, o projeto contempla uma área de aproximadamente 60 mil hectares de irrigação e drenagem de lavouras de arroz, proporcionando, também, o cultivo da soja na várzea. Em 1983, Almiro integrou a junta consultiva criada para assessorar o DNOS na administração do perímetro de irrigação, sendo esta, a célula embrionária da Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD), criada em 1986 para assumir a responsabilidade do projeto e tendo em Almiro, seu primeiro presidente.

Sua atuação junto à AUD é um capítulo à parte em sua trajetória. Além de ser o presidente fundador, exerceu mais quatro mandatos alternados. Por sua dedicação permanente, em 2007, ao completar 70 anos, foi homenageado passando a emprestar seu nome ao Centro Administrativo da entidade, que passou a chamar-se “Centro Administrativo Almiro Bridi”. Mais recentemente, foi o responsável pela licença para operação da Barragem Passo do Maria Ulguim, projeto de uma de suas gestões frente à AUD que controla a vazão da sanga em épocas de cheia e auxilia a Barragem do Arroio Duro.

Paralelamente, Bridi também participou do Conselho do IRGA, foi membro do Comitê de Bacias do Rio Camaquã e do Conselho Nacional do Irrigante, além de ter integrado quatro diretorias do Sindicato Rural de Camaquã. Em âmbito social foi membro da diretoria de algumas entidades, entre elas o Conselho Pastoral Paroquial, o Clube de Integração e Troca de Experiências (CITE 9) e, por mais de 30 anos, do Rotary Club Camaquã Norte. Seu primeiro reconhecimento público data de 1979, sendo escolhido “Agricultor Padrão” pela imprensa local.

A partir daí foi agraciado com variadas premiações, como Personalidade do Ano, Homem do Arroz, Arrozeiro do Ano e Camaquense Honorário, dentre outras diversas homenagens. Ao longo da vida, Almiro contou com a ajuda dos filhos para exercer sua atividade e juntos cresceram, adquirindo, em 2003, a Fazenda Lagoa do Junco, em Jaguarão, voltada à criação de gado das raças Braford e Hereford, complementando a pecuária de corte e as produções de arroz e soja desenvolvidas na Granja Vila Nova, propriedade da família em Camaquã.

 Almiro Bridi cultivou durante sua vida a preocupação em inovar constantemente, sem jamais perder seu foco. Eterno aprendiz da escola da vida, tornou-se exemplo de trabalho, honestidade e simplicidade, o que contribuiu para que obtivesse o respeito e o reconhecimento de profissionais do seu ramo e de pessoas dos mais diferentes segmentos da sociedade. Hoje, aos 83 anos, está afastado do dia a dia de trabalho, porém jamais se afasta do meio rural, que é o seu universo. Junto de Sirley, com quem é casado há 62 anos, acompanha o trabalho dos filhos e vive a vida relembrando momentos especiais, experiências positivas e servindo de exemplo para seus filhos e netos.

 


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