Cerca de 40 minutos de preparação, mais de 7 horas a cada performance, as vezes até a exaustão. Essa é a rotina de Paulo Sérgio, artista de rua de 43 anos, natural de Pelotas e que chama a atenção de adultos e crianças durante suas apresentações como “estátua viva”. Assista:
No novo episódio da série reportagens com “profissões raiz”, o repórter Igor Garcia conversou com artista de rua, que relatou que as maiores dificuldades enfrentadas são o frio e o calor extremos.
“Colabore para ele se mover. A sua doação me dará vida. Deus te abençoe!”
A frase acima faz parte da plaquinha exibida aos pés de Paulo Sérgio, artista de rua que chamou a atenção dos camaquenses que passaram pelo cruzamento do Clic Camaquã durante os últimos dias. Imediatamente abaixo do estúdio da ClicRádio, no cruzamento da avenida Olavo Moraes com a Júlio de Castilhos, era quase impossível não notar a presença do artista prateado.
O trabalho chama a atenção principalmente de crianças, que chegam quase a todo momento para tirar uma foto com ele. Como de costume, elas pulam e gritam para tentar tirar a atenção ou fazer o artista sair da sua posição. Qualquer movimento já arranca uma gargalhada dos pequenos.
A cada doação, o artista faz um novo movimento como agradecimento. A performance da ‘estátua viva’ também chama a atenção dos adultos, que tiram fotos e fazem vídeos. O artista será o próximo entrevistado da série de reportagens do Clic Camaquã que mostra “profissões raiz”.
Muitos camaquenses devem se lembrar do artista em suas performances em eventos públicos, como eventos musicais da Praça Zeca Netto ou a Festa de São João Batista, na Prainha. Segundo ele, a prática é comum em eventos e foi afetada por conta da pandemia de Covid-19.
Confira os demais episódios da série: