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Nova ponte do Guaíba tem 3x a altura da ‘antiga ponte’

Previsão do DNIT aponta tráfego superior a 50 mil veículos por dia na ponte que liga a Região Metropolitana ao Sul do Estado


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/12/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Aguardada há mais de quatro décadas pelos gaúchos, a nova ponte sobre o Guaíba, ligando a Região Metropolitana ao Sul do Estado, foi oficialmente inaugurada nesta quinta-feira (10/12) com a presença do governador do Estado, Eduardo Leite, e do presidente da República, Jair Bolsonaro, além de ministros e autoridades federais e locais.

Situada no Delta do Jacuí, conjunto formado por 17 ilhas entre os rios Gravataí, dos Sinos, Jacuí e o Lago Guaíba, a ponte, na verdade, é uma travessia sobre canais. O trecho recém- inaugurado, mais precisamente, passa pelo Canal Humaitá (outras partes atravessam os canais do Chico Inglês, Três Rios e do Jacuí). 

A estrutura será uma alternativa à ponte Getúlio Vargas, que funciona desde 1957 e tem um vão móvel que precisa ser elevado quando uma embarcação de grande porte precisa passar sob ela.

O içamento da ponte ocorre diariamente e os carros ficam parados esperando, o que provoca congestionamento na região metropolitana de Porto Alegre e afeta o trânsito interno da cidade. Com a nova Ponte do Guaíba, esse problema acaba, já que ela tem uma altura livre de 40 metros do nível da água e, por isso, não precisa ser elevada.

“Vai mudar principalmente o desenvolvimento da região Sul e fronteira oeste porque todo o transporte de grãos, da agricultura, a própria indústria, vai facilitar muito”, afirma o motorista, Roberto Buhle

Quem passa com frequência pelo local disse que a ponte inaugurada diminuirá consideravelmente o tempo de transporte. “Vai trazer 100% de benefício. Vai fluir o trânsito, não vai mais haver problema de vir um navio e ter que parar quase uma hora. Aí, para recuperar tudo aquilo é muito prejudicial para qualquer um, tanto para o caminhoneiro quanto para a gente que trabalha com isso”, afirmou o motorista João Luiz de Oliveira.

Também motorista, Roberto Buhle, destacou a importância que a nova estrutura tem para o transporte de grãos e a produção industrial. “Vai mudar principalmente o desenvolvimento da região Sul e fronteira oeste porque todo o transporte de grãos, da agricultura, a própria indústria, vai facilitar muito. A estrada está sendo duplicada na região fronteira sul e com a ponte vai facilitar muito. Temos a ponte elevadíssima, que tem horário que ela levanta interrompendo o trânsito, aí fica mais de uma hora interditada.”

Estrutura da ponte

A construção compreende uma travessia de 2,9 quilômetros de extensão sobre o Guaíba e 7,3 quilômetros de acessos. Ao contrário da travessia antiga, a nova não tem vão móvel. O ponto mais alto da travessia fica a 40 metros de altura em relação ao nível do Guaíba. A nova ponte é três vezes mais alta do que a antiga para que navios passem pelo trecho sem obstáculos como ocorre atualmente. Com 28 metros de largura nos vãos principais, a pista conta com duas faixas de rolamento com acostamento e refúgio central. A ponte antiga, inaugurada em 1958, continuará em operação. 

O empreendimento foi executado quase na totalidade por elementos pré-fabricados. Ao todo, foram moldadas mais de 18 mil unidades de estacas, pilares, vigas, lajes, aduelas, guarda-rodas e outras que consumiram 348,7 mil toneladas de concreto e quase 19 mil toneladas de aço.

Iniciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em 2014, a obra passou por período de estagnação e foi retomada a partir de janeiro de 2019, sendo classificada como prioritária pelo Governo Federal.

“Essa é uma das maiores obras de engenharia nacional e representa uma ponte de integração, ligando a capital Porto Alegre ao sul do estado. Essa estrutura vai ajudar muito na questão da mobilidade urbana, funcionando como uma alternativa à ponte antiga, e é um ganho para o usuário em termos de tempo de viagem e segurança”, afirmou o ministro Tarcísio de Freitas.

 

Realocações

O governo federal ainda precisa realocar cerca de 600 famílias das vilas Areia e Tio Zeca, às margens da avenida Voluntários da Pátria, para concluir a obra, o que não há previsão. 

A obra é um dos projetos considerados prioritários para o Rio Grande do Sul que integra o Cresce RS, da Assembleia Legislativa. O programa monitora desde o ano passado 19 projetos estratégicos para o desenvolvimento do Estado. O investimento é estimado em quase R$ 1 bilhão, incluindo o reassentamento de 1.176 famílias, a maioria estava dentro de uma unidade de conservação ambiental, o Parque Estadual Delta do Jacuí. A expectativa é de que 50 mil veículos cruzem a nova ponte por dia, conforme o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

 

Solenidade

A solenidade também contou com a presença do ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, da Cidadania, Onyx Lorenzoni, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno; do governador Eduardo Leite (PSDB); do vice-governador Ranolfo Vieira Junior (PTB); do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB); do prefeito eleito da capital, Sebastião Melo (MDB); dos deputados estaduais Vilmar Lourenço (PSL), Ruy Irigaray (PSL), Tenente-Coronel Zucco (PSL); dos federais Osmar Terra (MDB), Alceu Moreira (MDB), Bibo Nunes (PSL), Daniel Trzeciak (PSDB), Danrlei de Deus (PSD), Giovani Cherini (PL), Lucas Redecker (PSDB), Marcelo Moraes (PTB), Nereu Crispim (PSL), Pedro Westphalen (PP), Ubiratan Sanderson (PSL), Ronaldo Santini (PTB) e Marcelo Brum (PSL); o senador Luis Carlos Heinze (PP).

Veja algumas das fotos da nova estrutura:

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