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“Tu tem que buscar superar as limitações”, afirma advogado camaquense portador de deficiência visual

Joni Mar Moreira Chaves participou do Manhã Show desta quinta-feira (3) e falou sobre sua trajetória até a formatura em Direito


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 03/12/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Na manhã desta quinta-feira, 3 de dezembro, o programa Manhã Show recebeu o advogado Joni Mar Moreira Chaves. Se você é camaquense, com certeza já viu e se surpreendeu com a destreza que o advogado transita pelas ruas da cidade. Deficiente visual desde os cinco anos de idade, Joci Mar aparenta ter o mapa de cada calçada em sua mente.

Acompanhe a entrevista completa a partir de 1h07min de transmissão:

No estúdio da ClicRádio, ele conversou com a jornalista Renata Ulguim e contou um pouco da sua história de vida. Ele tinha cinco anos quando um acidente, em 1972, acabou tirando sua visão por completo. Ele relatou que brincava com seus amigos na cidade de Tapes quando, após um tombo, bateu a cabeça no próprio braço e no outro dia, acordou sem qualquer indício de visão.

Mesmo após seis meses de tentativas e viagens à Porto Alegre, não foi possível recuperar a visão. Ele ainda destacou que se um caso semelhante ocorresse atualmente, seria possível recuperar a visão com cirurgias e tratamentos.

 

Educação e formação superior

“Eram duas opções: informática ou direito”, destacou o advogado. Segundo ele, sua alfabetização foi feita por uma professora que lhe buscava em casa todos os dias. Em 1975, ele foi para o Instituto Santa Luzia, em Porto Alegre, onde ficou oito anos ‘internado’. O local recebe deficientes visuais de todo o país. Joni Mar se formou em 1983.

Em 1984, ele veio para Camaquã e estudou no Instituto Estadual de Ensino Cônego Luiz Walter Hanquet: “Tive excelentes professores: Rute Pires, Gelson Gouvêia, Jorge Jardim, Milton Trindade…”. Segundo ele, todas as aulas eram gravadas por ele, que escutava novamente ao chegar em casa ou passava as mesmas para o sistema braile.

“Eu me considero uma pessoa normal. Primeira coisa, tem que assumir que é portador. Não pode se achar um coitadinho. Tem que se assumir como portador. Tem que buscar superar as limitações e buscar que as pessoas entendam e lhe ajudem”

Joni Mar destacou que o primeiro passo é o portador ser aceito primeiro dentro da família e depois na sociedade. Ele destacou que o apoio da família é essencial. 

Ele também lembrou que recentemente, foi ‘alterada’ a nomenclatura de “pessoas com deficiência” para “portador de necessidades especiais”: “Até parece que isso modificou alguma coisa. O Poder Público não está preparado para a inclusão social”, afirmou.

Ele lembrou que em 2002, participou como convidado de um evento que debatia a inclusão social. Na época, Josi Mar destacou que as escolas não estão preparadas para receber, por exemplo, um aluno com autismo ou outros tipos de deficiência.

O advogado também ressaltou que grande parte dos deficientes visuais são mantidos em uma “redoma de vidro”, impedidos de correr atrás de seus objetivos. Ele destacou que os deficientes precisam se adaptar às demais pessoas à sua volta, até para serem ajudados.

 

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

 O dia internacional das pessoas com deficiência (3 de dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1992, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela inclusão das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural.

A cada ano o tema deste dia é baseado no objetivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ação a respeito das pessoas com deficiência, organização das nações unidas ONU em 1982.


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