Vacina chinesa: China amplia uso de vacinas em testes para prevenir segunda onda de Covid-19
Vacina foi utilizada para imunizar profissionais da saúde e demais trabalhadores da linha de frente de enfrentamento ao vírus; agora está sendo oferecida para estudantes e servidores públicos
A vacina chinesa ainda está em testes, porém a China quer ampliar o seu uso por medo de ser atingida por uma segunda onda de Covid-19. A china já autorizou o uso de três vacinas desenvolvidas pelas companhias “China National Biotec Group Co.” e “Sinovac”.
A Sinovac é a empresa responsável pelo desenvolvimento da coronavac, que está em testes no Brasil. A coronavac será produzida pelo Instituto Butantã.
As autoridades chinesas informaram que as vacinas podem ser liberadas para novos grupos, devido o risco de retorno do Covid-19, trazido por viajantes e também por ter se demonstrado segura nos estudos até agora. A China foi o local do surgimento da pandemia, atualmente tem registrado menos de 20 novos casos por dia da doença.
Em um primeiro momento, as vacinas foram liberadas para os trabalhadores de serviços com alto risco de exposição. Os profissionais de saúde e agentes de fronteiras foram os primeiros grupos a receber a vacina que ainda está em teste.
As vacinas experimentais estão sendo disponibilizadas para funcionários de empresas estatais e membros do Exército e agora devem começar a ser oferecidas para estudantes que pretendem viajar ao exterior e, em algumas regiões, a qualquer pessoa.
A “Sinovac”, já abriu cadastro em duas cidades chinesas para moradores que estejam interessados em tomar a vacina ainda em testes. A “China National Biotec Group Co.”, abriu inscrições para chineses que pretendem estudar no exterior, até agora já registrou 168 mil inscrições.
Considerando todos os grupos autorizados a receber a vacina experimental, já foram mais de 350 mil imunizados pela Biotec. Além disso, 40 mil pessoas participam de pesquisas clínicas.