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Nova campanha da Afubra troca um quilo de alimento por uma muda de árvore

A campanha "MuDáAlimento" segue até o final do mês de setembro; saiba como ajudar o próximo e o meio ambiente


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 23/09/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Vamos estender a mão a quem precisa? E, junto, preservar o meio ambiente? Esses são os dois objetivos da Campanha MuDáAlimento – quem doa com amor, planta a esperança, que o Projeto Verde é Vida, da Afubra, lança: trocar uma muda de árvore por um quilo de alimento não perecível. Os alimentos serão doados para as pessoas que passam por necessidades. E as mudas? Bom, essas, ao serem plantadas, trarão benefício à natureza, pois estarão preservando o meio ambiente.

Nesta quarta-feira, o programa Bom Dia Camaquã, na ClicRádio, recebeu os vendedores Roberto e Claudino, representante da Loja Afubra em Camaquã. Na entrevista ao apresentar Elias Bielaski, eles falaram sobre o novo programa e sobre os benefícios de participar do mesmo. Confira a entrevista completa a partir de 1h40min de transmissão:

A MuDáAlimento ocorre em todas as filiais da Afubra, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a partir do dia 14. “Estamos vivendo momentos difíceis com a pandemia do Covid-19. Muitas pessoas passando necessidades e, cabe a todos nós, fazermos a nossa parte. E a Afubra quer ser parte disso. Por isso, a Campanha alia o auxílio às pessoas com dificuldades com a preservação ambiental, que o nosso Verde é Vida já faz há 29 anos”, explica o engenheiro agrônomo Marco Antonio Dornelles, vice-presidente da Afubra.

Para participar é muito fácil. Leve um quilo de alimento não perecível (arroz, feijão, macarrão, farinha, leite, lentilha, óleo, e outros) à loja Afubra mais perto de você e troque por uma muda de árvore. Ou leve mais quilos de alimentos e troque por mais mudas! Os alimentos serão doados por cada unidade da Afubra, no seu município, às entidades assistenciais. A Campanha ocorre até o fim de setembro. 

O Projeto Verde é Vida foi criado em 8 de agosto de 1991, para somar às diversas ações já realizadas pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) em prol da preservação do meio ambiente. É um programa permanente de sensibilização ambiental e educação rural, realizado em parceria com escolas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

 

Confira o passo a passo

Plante sua muda de árvore com carinho e ela irá gerar frutos para todos. O engenheiro florestal Juarez Pedroso, gerente do Departamento Agroflorestal da Afubra, explica os cuidados básicos que se deve ter ao plantar uma árvore.

– Abertura da cova: faça um buraco de 20 cm de profundidade por 20 cm de largura; tenha o cuidado em separar a terra da superfície para um lado e a terra do fundo para o outro lado da cova; se possível, misture esterco bem curtido com a porção de terra da superfície; não faça a cova em terreno pedregoso ou muito úmido.

– Retirada do saquinho plástico: retire o saquinho da muda com o auxílio de uma faca, cuidando para não desmanchar o torrão; coloque a muda no centro da cova e, com cuidado, vá preenchendo os espaços com a terra preparada com esterco.

– Plantio de mudas: Aos poucos, vá colocando terra ao redor da muda e, suavemente, vá compactando o solo com as mãos; termine de encher a cova com a terra restante, tendo sempre cuidado para não desmanchar o torrão; faça com que a muda fique 1 cm abaixo do nível da superfície do solo, assim, é possível captar a água da chuva; irrigue a muda após o plantio, caso falte água, regue, novamente, a cada três dias.

– Tratos culturais: é muito importante manter as mudas livres de ervas daninhas; observe a vegetação ao seu redor, não deixa o mato ficar mais alto do que a muda plantada; cuide para que formigas cortadeiras não causem dano a muda.

Veja as espécies do MuDáAlimento:

Açoita-cavalo (Luehea divaricata Mart. & Zucc.) – Árvore de porte grande; pode chegar de 15 a 25 metros. Possui qualidades ornamentais, com flores coloridas de cor amarela, branca e lilás até roxa; pode ser utilizada no paisagismo geral. Apresenta crescimento rápido, principalmente se localizada em ambientes abertos e exposta diretamente à luz solar. É uma espécie decídua, ou seja, perde as folhas durante um período do ano (inverno). As flores são melíferas visitadas por insetos e beija-flores.

Angico-vermelho (Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan) – Árvore de grande porte; pode chegar até 30 metros de altura, com troncos altos e retos. Pode ser usada em paisagismo em grandes espaços. Espécie caducifolia. Melífera. Crescimento bastante agressivo; ideal para recuperação de áreas degradadas. Polinizada por abelhas.

Araçá-amarelo (Psidium cattleyanum Sabine) – Geralmente árvore pequena com tronco curto e tortuoso, de 3 a 10 metros de altura. Possui características ornamentais, perenifólia, formando copa densa e arredondada, com folhas verde-escuras luzentes, muito decorativa. Flores brancas muito vistosas e abundantes. Apresenta crescimento rápido. Muito procurada pelas abelhas, em especial, as sem ferrão. Produz frutos amarelos muito apreciados.

Araçá-vermelho (Psidium cattleyanum Sabine) – Geralmente árvore pequena com tronco curto e tortuoso, de 3 a 10 metros de altura. Possui características ornamentais, perenifólia, formando copa densa e arredondada, com folhas verde-escuras luzentes, muito decorativa. Flores brancas muito vistosas e abundantes. Apresenta crescimento rápido. Muito procurada pelas abelhas, em especial, as sem ferrão. Produz frutos vermelhos muito apreciados.

Araticum (Annona neosalicifolia H.Rainer) – Árvore de pequeno porte, em geral de 4 a 8 metros de altura. É muito ornamental, podendo ser utilizada em diversos logradouros públicos, inclusive em calçadas com rede elétrica. Pode ser utilizada em áreas privadas não muito pequenas. Flores perfumadas, amarelas por fora e em forma de hélice. Frutos muito apreciados pela fauna silvestre.

Aroeira-salsa (Schinus molle L.) – De pequeno porte, pode chegar até 20 metros. Tronco curto, por vezes, tortuoso. Árvore pereifolia, muito utilizada em paisagismo, com ramos pendentes. Cores das folhas verde claro (acinzentada) e frutos avermelhados. Pioneira importante para recuperação de áreas degradadas e na expansão de áreas florestais. Cresce em solos muito degradados. Os frutos são consumidos por pássaros. Muito procurada por abelhas.

Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi) – Árvore mediana, de 5 a 10 metros de altura, que pode ser utilizada como ornamental. Algumas pessoas podem manifestar alergia, por isso deve-se ter cuidado ao utilizá-la em espaços públicos. Espécie rústica, crescimento rápido e produz, anualmente, muitas sementes viáveis. Frutos muito apreciados pelos pássaros. Excelente melífera.

Batinga (Eugenia rostrifolia D.Legrand) – Árvore de grande porte, esbelta, perenifólia, porém, de crescimento muito lento, principalmente, em ambiente urbano. Pode chegar até 25 metros de altura. Árvore notável na primavera devido sua brotação vermelha que contrasta com o dossel verde das florestas. Árvore esbelta, com troncos altos e copas densas. Com boas características paisagísticas. Frutífera para avifauna. Devido suas características de tronco e casca, normalmente, é possível encontrar cravos-do-mato ou mesmo orquídeas.

Branquilho (Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs) – Árvore mediana; altura varia de 10 a 15 metros. Pode ser utilizada em arborização. Tronco geralmente tortuoso, casca quase lisa, copa alongada, folhagem bastante densa de cor verde-clara. Muito empregada em recuperação de áreas degradadas por ser rústica. Pode ser utilizada no paisagismo.

Cabreúva (Myrocarpus frondosus Allemão) – Árvore de grande porte; pode chegar de 25 a 35 metros de altura, com troncos longos. Espécie utilizada em paisagismo de grandes espaços. Inflorescências em espigas, de cor verde-amareladas. Árvore decídua (perde as folhas no inverno), pode ser utilizada para recuperação de áreas degradadas. Está na lista de espécies ameaçadas de extinção. Muito procurada pelas abelhas. Melífera.

Camboatá-vermelho (cuvatã) (Cupania vernalis Cambess.) – Árvore de porte médio, de até 25 metros de altura, perenifólia. Pode ser usada em paisagismo em grandes espaços. Excelente frutífera para pássaros. Flores melíferas. Indicada para restauração de áreas florestais.

Canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.) – Árvore de grande porte, com altura entre 25 a 35 metros. Flores de cor amarelo-viva, muito vistosas e com longa duração. Indicada para paisagismo de grandes espaços. Árvore esbelta e frondosa. Pode ser utilizada para arborização por possuir boa sombra. Espécie excelente para recuperação de áreas degradadas.

Catiguá (Trichilia claussenii C.DC.) – Árvore de pequeno porte, pode chegar a 12 metros de altura. Folhas com aspecto decorativo e tronco muito característico e chamativo. Indicada para arborização urbana em pequenos espaços, como calçadas de ruas estreitas. Seus frutos e sementes avermelhados e vistosos são bastante consumidos por diversas espécies de pássaros.

Catiguá-morcego (Guarea macrophylla Vahl) – Árvore de pequeno porte, pode atingir 10 metros de altura, com copa larga e densa, flores com pétalas róseas. Utilizada para recuperação de áreas degradadas. Seus frutos são muito apreciados pelos pássaros. Pode ser utilizada na arborização urbana.

Cedro (Cedrela fissilis Vell.) – Árvore de grande porte, pode chegar aos 40 metros de altura. Pode ser utilizada em parques e jardins amplos. Não deve ser plantada em agrupamentos homogêneos devido ao ataque da broca-do-cedro. Planta emergente nas florestas maduras. Pode ser utilizada para recuperação de áreas degradadas. Flores nectaríferas. Polinizada por abelhas.

Cerejeira (Eugenia involucrata DC.) – Árvore de tronco reto, com até 15 metros. É muito ornamental devido as características do seu tronco, copa e folhagem, além dos frutos serem muito apreciados. Podem ser consumidos in natura. Muito utilizada na arborização urbana. Flores melíferas. Frutos consumidos por pássaros. Espécie indicada para plantio em áreas degradadas.

Chal-chal (Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.) – Árvore de pequeno porte de até 10 metros de altura, com fuste curto. Árvore perenifólia, facilmente reconhecível por suas folhas compostas por três folíolos com margens serradas, floração branca e, especialmente, por seus frutos vermelhos. Árvore com aptidão para plantio em área urbana como ornamental. Flores melíferas. Frutífera para aves e bugios.

Corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalli L.) – Árvore de pequeno porte, de até 15 metros de altura, com troncos curtos e, normalmente, retorcidos com flores róseo-vermelhas bastante características. Árvore aquática bastante ornamental. As flores são muito procuradas pelas abelhas. Em seus troncos, normalmente, são encontradas espécies de cravo-do-mato e orquídeas.

Dedaleiro (Lafoensia pacari A. St.-Hil.) – Árvore semicaducifolia com 5 a 15 metros de altura. Espécie usada na arborização de ruas e paisagismo de parques e praças, por ser rústica e tolerante as condições urbanas. Espécie muito ornamental, principalmente, pela beleza da floração. É recomendada para reposição de mata ciliar e locais bem drenados ou com inundações periódicas. Espécie melífera.

Farinha-seca (Lonchocarpus muehlbergianus Hassl.) – Árvore de porte elegante, fustes flexíveis, copas pequenas, pode chegar até 25 metros. Espécie indicada para paisagismo em geral. Flores azul-violáceas até brancas. Indicada para recuperação de áreas degradadas com solos pobres e erodidos. Melífera.

Guabiju (Myrcianthes pungens (O.Berg) D. Legrand) – Árvore de médio porte, podendo chega a 25 metros de altura. Muito ornamental e utilizada na arborização urbana. Muito cultivada devido suas múltiplas funções. Flores polinectaríferas. Frutos consumidos por pássaros. Indicada para reflorestamento de áreas degradadas.

Guabiroba (Campomanesia xanthocarpa O.Berg) – Árvore de porte médio, de copa densa e arredondada, de até 20 metros de altura. Utilizada em arborização urbana e em paisagismo. Frutos muito apreciados por pássaros e peixes. Flores melíferas. Indicada para áreas degradadas e plantio em pomares.

Guajuvira (Cordia americana (L.) Gottshling & J.E.Mill.) – Árvore de porte médio, com grande vitalidade, tronco curto e copa densa, muito ramificada, folhas serradas e agrupadas nas extremidades dos galhos. Ótima sombra. Sua copa densa e fechada fornece condições favoráveis para nidificação de diversas espécies de pássaros. Apresenta crescimento lento.

Ingá-beira-de-rio (Inga vera Willd.) – Árvore de pequeno porte de até 15 metros de altura. Por vezes apresenta múltiplos troncos. Copa bastante ampla. Espécie muito ornamental pela característica da copa, contraste entre as cores de flores, folhas e frutos, porém, requer espaços amplos. Árvore muito comum nas margens de cursos d’água. Indicada para recuperação de áreas degradadas destes ambientes. Frutífera importante para aves, peixes e outros animais. Flores nectaríferas.

Ingá-feijão (Inga marginata Willd.) – Árvore perenifólia de até 15 metros de altura, muito utilizada em paisagismo urbano, como ruas, praças e estacionamentos. Flores brancas e abundantes. Copa densa, de folhagem verde escura. Excelente frutífera para fauna. Melífera para abelhas. Importante frutífera nativa consumida por aves, macacos e peixes. Indicada para recuperação de áreas degradadas.

Ingá-ferradura (Inga sessilis (Vell.) Mart.) – Árvore de até 25 metros de altura, perenifólia com fustes curtos. Espécie que requer bastante espaço para ser cultivada em ambiente urbano. Seus frutos são bastante característicos em formato de ferradura. As flores são polinizadas por morcegos e beija-flores. Os frutos servem de alimento para pacas e macacos. Espécie muito indicada para recuperação de áreas degradadas pois é fixadora de nitrogênio no solo.

Ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A.DC.) Mattos) – Árvore de pequeno porte de até 10 metros de altura. Muito cultivado nas cidades, é adequado para pequenos espaços, como calçadas e canteiros. Árvore decídua, muito ornamental durante as estações do ano. Na sua área de ocorrência, floresta atlântica, contribui para a regeneração destas formações.

Ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus (Mart.) Mattos) – Árvore de grande porte, pode atingir até 35 metros de altura. Espécie muito ornamental, com flores roxas ou rosadas. Contribui com as formações florestais climáticas.

Jabuticaba (Plinia peruviana (Poir.) Govaerts) – Porte médio, com até 15 metros de altura. Espécie ornamental adequada à arborização urbana. Os frutos são muito consumidos por várias espécies da fauna silvestre. Pode ser utilizada para restaurar matas ciliares.

Louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud.) – Árvore de grande porte e fuste reto, pode alcançar 30 metros de altura, tronco reto e alto, copa com folhas de duas cores e flores brancas. Planta pioneira, importante para regeneração de áreas degradadas ou para enriquecer fragmentos florestais.

Maria-preta (Diospyros inconstans Jacq.) – Árvore de pequeno ou médo porte, pode atingir 12 metros de altura. Árvore ideal para arborização urbana devido seu porte e tolerância ao cultivo em áreas degradadas. Muito ornamental, especialmente quando carregada com seus frutos roxos. Importante fonte de alimento para a fauna.

Murta (Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg) – Árvore de médio porte com altura entre 15 a 20 metros. Potencial de uso na arborização e muito ornamental pelas suas características: copa arredondada, por vezes alongada, e formada por densa folhagem. Apropriada para reflorestamento ao longo de cursos d’água e áreas degradadas. Produz floração abundante e frutos muito apreciados pelos pássaros.

Palmito (Euterpe edulis Mart.) – De 5 a 10 metros de altura, pode atingir até 20 metros na fase adulta. Apresenta grande potencial de paisagismo. Normalmente, quando plantada isolada, fora do ambiente florestal, precisa de sombreamento nos primeiros anos de crescimento. As flores do palmiteiro são melíferas, produzindo pólen abundante. Espécie recomendada para restauração de mata ciliar. Extremamente importante para áreas onde é possível seu crescimento devido a influência positiva na fauna pela abundante produção de frutos, seja pela atração de polinizadores.

Pau-Brasil (Caesalpinia echinata Lam.) – Árvore perenifólia de com 5 a 15 metros de altura. Espécie ornamental usada em paisagismo de parques, praças e jardins. De crescimento lento e irregular, tolera sombreamento; não é tolerante a baixas temperaturas. Espécie aqui incluída com o intuito de proporcionar o conhecimento da espécie que deu o nome ao nosso País. Não tem ocorrência natural no município onde será distribuída. Portanto, pode e deve ser cultivada em jardins ou praças com o intuito de promover o conhecimento da espécie e usufruir dos benefícios da arborização. As flores são muito procuradas por abelhas e diversos insetos pequenos.

Pau-jacaré ou Monjoleiro (Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F.Macbr.) – Árvore semicaducifolia com 8 a 20 metros de altura. Espécie com atributos ornamentais, pelas características da casca, tronco e copa. Espécie indicada para reflorestamento em recuperação de terrenos erodidos e de baixa fertilidade. Esta espécie produz flores melíferas, apresentando alto potencial apícola, com produção de néctar e pólen.

Pessegueiro-do-mato (Prunus myrtifolia (L.) Urb.) – Arvoreta a árvore perenifólia, pode chegar a 15 metros de altura. Não é aconselhável utilizar essa espécie em ambiente urbano ou em áreas com a presença de herbívoros de grande porte, por ser uma espécie tóxica. Espécie muito procurada pelas abelhas quando em floração. Frutos consumidos por pássaros. Espécie indicada para recuperação de áreas degradadas ou alteradas. Tolera solos úmidos e ácidos.

Pitangueira (Eugenia uniflora L.) – Árvore de porte médio, pode atingir 12 metros de altura. Muito ornamental pelos frutos e pela floração. Frutos consumidos por pássaros, peixes e mamíferos. Indicada para enriquecimento de matas ciliares e recuperação de áreas degradadas.

Pitangueira-do-mato (Myrcia palustris DC.) – Arbusto, arvoreta ou árvore de 1,5 a 5 metros de altura. Espécie muito ornamental e propícia para arborização urbana pelo pequeno porte. Além disso, chama atenção pela floração branca, muito vistosa e pela frutificação, com frutos vistosos com cor vermelha a violáceos. Possui flores melíferas, frutos muito apreciados pela avifauna. Pode compor reflorestamento de áreas degradadas.

Quaresmeira (Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn.) – Árvore de porte médio, pode atingir 12 metros de altura. Ornamental, principalmente, durante a floração. Muito utilizada em arborização urbana. Floresce duas vezes ao ano. Ocorre na Floresta Pluvial da encosta atlântica.

Rabo-de-bugio (Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth.) – Caracteriza-se pelo porte elegante, com longos fustes flexíveis e copas pequenas. Podem chegar a metros de altura. Normalmente se apoiam sobre outras árvores, outras desenvolvem ganchos na ponta dos ramos. Perdem as folhas no inverno. É indicada para paisagismo em geral. Flores azul-violáceas até brancas. Melífera. Espécie bastante resistente, pioneira e auxilia na expansão das florestas. Indicada para recuperação de áreas degradadas em solos pobres e erodidos.

Sete-capotes (Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg.) – Árvore de pequeno porte de arbusto a árvore perenifólia. Pode ser utilizada em arborização. Folhas aromáticas e nervuras salientes. Tronco curto, tortuoso e apresenta diversas camadas de casca. Flores brancas, grandes e vistosas. Bastante ornamental. Espécie importante como frutífera silvestre, com frutos doces e comestíveis, apreciados, principalmente, pela fauna. Espécie melífera.

Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides Benth) – Árvore de porte médio, pode alcançar 18 metros de altura. É muito utilizada no paisagismo urbano. Possui flores amarelas, dispostas em cachos cônicos e eretos. Ocorre na mata atlântica na região Sudeste. Esta espécie perde, parcialmente, suas folhas no inverno.

Tarumã (Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke) – Árvore de porte médio de até 25 metros de altura, fuste normalmente curto e irregular. Árvore com grande potencial ornamental. Possui flores azuis e melíferas e frutos negro-violáceos, muito apreciados por pássaros, peixes e macacos. Indicada para restauração de áreas degradadas ou plantio ao redor de cursos d’água.

Tarumã-de-espinho (Citharexylum montevidense (Spreng.) Moldenke) – Árvore de porte médio, de 4 a 15 metros de altura. Possui características de arquitetura de copa, além de crescimento vigoroso e resistência a doenças e pragas, que recomendam o cultivo para uso paisagístico. Outros atrativos são as flores brancas e suavemente perfumadas, seguidas pelos frutos vermelhos reunidos em cachos pendentes. Árvore bastante rústica, porém, de boa arquitetura. Pode ser utilizada em reflorestamentos com o propósito de restauração. Frutificação muito atrativa para a fauna, em especial aves.

Timbaúva (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong) – Árvore de grande porte, pode chegar a 30 metros de altura com grande diâmetro. Pode ser utilizada para arborização de rodovias, praças, parques ou jardins amplos. Deve ser evitado o plantio próximo a construções, pavimentos, etc., devido ao sistema radicular e o porte da espécie. A planta perde todas as folhas durante o inverno e é adaptada a ambientes abertos e expostos ao sol. Espécie melífera. Recomenda-se o seu plantio para restauração de mata ciliar ou recuperação de áreas degradadas.

Uvaia (Eugenia pyriformis Cambess.) – Árvore de médio porte, de 5 a 15 metros de altura, recomendada para ornamentação de parques e jardins. Flores e frutos muito vistosos. Indicada para recuperação de áreas degradadas. Muito apreciada pela avifauna. Melífera.


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