Vacina contra Covid-19: após pausa nos testes, segunda vacina será registrada até 15 de outubro
A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria, que concluiu o estágio inicial de testes em humanos na semana passada; entenda
Os testes da vacina contra Covid-19, vão voltar. Foi divulgado, nesta terça-feira (22), pela Agência Brasil que a Rússia vai registrar a segunda vacina contra Coronavírus. A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria, que concluiu o estágio inicial de testes em humanos na semana passada.
A Rússia registrou sua primeira candidata a vacina, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, em agosto. Os testes em estágio avançado desta candidata com pelo menos 40 mil pessoas estão em andamento.
Pausa nos testes
O assunto mais comentado no mundo, nos últimos tempos, é a vacina contra a Covid-19. Mas você percebeu que, nos últimos dias, não se houve falar sobre?
As últimas informações divulgadas pelos cientistas, era de que a primeira vacina contra o novo vírus, foi registrada no mês de agosto. A notícia foi divulgada pela Rússia, de que iria registrar oficialmente sua primeira vacina contra a Covid-19, segundo publicado no Sputnik News, agência de notícias russa.
Porém, muita coisa mudou desde então e os testes foram pausados. De acordo com a farmacêutica AstraZenenca e a e a Universidade de Oxford, a última etapa de testes (fase 3) foi pausada temporariamente. Os especialistas ainda não divulgaram qual é a previsão de retorno dos testes e salientaram que “vão investigar os sintomas, determinar o que de fato causou as reações e avaliar se há segurança necessária para a retomada dos testes. Pacientes já vacinados continuarão sendo acompanhados pelos pesquisadores”.
Neste mês de setembro, a AstraZeneca divulgou a informação sobre qual o motivo da pausa nos testes. De acordo com a farmacêutica, a pausa é temporária por conta do protocolo de segurança que foi acionado após uma voluntária no Reino Unido apresentar uma reação adversa que poderia ou não estar vinculada à vacina.
Estão sendo realizados pelos pesquisadores, investigações sobre a reação da aplicação da vacina, já que mais de 5 mil voluntários brasileiros já foram vacinados e, alguns, tiveram reações. A interrupção passou a valer também para o Brasil.
Conforme divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a interrupção da vacina passou a valer no Brasil também.
Não foi divulgada, qual foi a reação que a paciente teve, ao realizar a vacina. A farmacêutica, é incorreto relacionar a suspensão a um caso de mielite transversa, síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal. A mielite foi inicialmente citada em reportagem do jornal “The New York Times” na terça-feira. A mesma informação foi recebida pela pneumologista brasileira Margareth Dalcolmo após entrar em contato com pesquisadores da Inglatera.