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Polícia aponta que causa da morte de grávida em SC foi o ferimento cortante na barriga

Laudo pericial indicou múltiplos ferimentos feitos com tijoladas na cabeça, pescoço e braços de Flávia, que teve o bebê retirado da sua barriga após a agressão


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 01/09/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Nesta segunda-feira, 31 de agosto, a Perícia informou que a causa da morte de Flávia Godinho Mafra, 24 anos, grávida de Canelinha que teve o bebê retirado do ventre, foram os ferimentos cortantes no abdomen. De acordo com o portal NSC Total, o laudo do Instituto Geral de Perícia (IGP) saiu no final de semana e também indicou múltiplos ferimentos na cabeça, pescoço e braços.

A vítima desapareceu no dia 27 de agosto e teve seu corpo encontrado no dia seguinte, em uma olaria abandonada do bairro Galera, na cidade de Canelinha, na Grande Florianópolis.

A principal suspeita do crime é uma amiga de infância de Flávia, que está presa. O marido dela também foi detido. O bebê teve cortes nas costas e continua em recuperação no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

Em depoimento, a mulher teria admitido que planejou o caso para ficar com a criança após sofrer um aborto no começo do ano. Conforme o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva e o Tenente-Coronel Daniel Nunes, comandante do 12º batalhão da PM, a mulher e o companheiro serão indiciados por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Também vão responder por lesão corporal gravíssima, pelos ferimentos no bebê.

 

O caso

O desfecho de um crime ocorrido na cidade de Canelinha, em Santa Catarina, chocou a comunidade da cidade e de todo Estado na última sexta-feira (28). Após a prisão da principal suspeita pelo desaparecimento de uma mulher grávida, que havia sido encontrada morta e abandonada, o depoimento da mesma trouxe esclarecimentos estarrecedores sobre o caso.

A mulher confessou que matou a vítima, sua ‘amiga’, com golpes de tijolo na cabeça. De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, no depoimento, a mulher afirmou ter usado um estilete para retirar o bebê do útero da gestante após o assassinato.

Leia também: Fiscalização contra Covid-19 flagra aglomeração em festa de aniversário para cachorro 

Segundo o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, responsável pelo caso, a mulher admitiu ter contado à vítima que haveria um chá de bebê como forma de atraí-la. Flávia Godinho Mafra estava desaparecida desde a tarde de quinta-feira, 27. Ela tinha saído de carona para um chá de bebê surpresa.

Ainda de acordo com o depoimento da autora do crime, ela levou a grávida para o bairro Galera. Lá, onde teria dado um golpe com um tijolo na cabeça da vítima, que caiu no chão. Na sequência, ele teria dado novos golpes. Depois, utilizado um canivete para cortar a barriga de Flávia e retirar o bebê.

O estilete foi encontrado no local do crime. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Balneário Camboriú, no Litoral Norte. 

Corpo de mulher grávida que estava desaparecida foi localizado em Canelinha — Foto: Lucas Eccel/Rádio Clube fm 88.5

Corpo de mulher grávida que estava desaparecida foi localizado em Canelinha — Foto: Lucas Eccel/Rádio Clube fm 88.5

A mulher ainda informou que estava grávida mas perdeu o bebê em janeiro deste ano. Ela não contou aos familiares e teve a ideia de roubar o bebê da amiga grávida para criar como sendo seu.

De acordo com a Polícia Civil, a criança não corre risco, encontra-se no hospital infantil e vai ficar sob os cuidados do Conselho Tutelar.

Polícia encontrou o corpo da mulher em cerâmica desativada  — Foto: Lucas Eccel/Rádio Clube fm 88.5

Polícia encontrou o corpo da mulher em cerâmica desativada — Foto: Lucas Eccel/Rádio Clube fm 88.5

 

Internações da suspeita e da bebê

O delegado também relatou que a suspeita foi ao Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani, em Canelinha, onde disse ter tido um parto. A unidade de saúde não comunicou detalhes sobre o caso, mas informou que médicos e funcionários vão prestar depoimentos relativos ao caso.

O delegado responsável afirmou que foi o companheiro da suspeita levou a recém-nascida até o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Na noite de quinta-feira, a Polícia Militar foi chamada pela equipe médica, que desconfiou dos cortes profundos no corpo da bebê. A Secretaria de Saúde Estadual informou que recebeu a paciente e não está autorizada a divulgar outras informações.

De acordo com a Polícia Civil, o companheiro da suspeita foi detido na unidade de saúde. Durante os primeiros esclarecimentos ao delegado, afirmou que não teria participado do crime.

 

Desaparecimento

A vítima estava grávida de 38 semanas e era diabética, informou a Prefeitura de Canelinha. Ela é pedagoga e já trabalhou como professora temporária. Neste ano, ela estava trabalhando em uma loja. Por estar no grupo de risco do coronavírus, estava afastada do trabalho presencial.

Na quinta-feira (27), ela saiu de casa a pé para ir em a chá de bebê surpresa, segundo Jeisiane Benevenute, amiga da vítima desde a infância e escolhida para ser madrinha da bebê junto com outro casal.

Sem ter notícias da amiga até a noite de quinta, Jeisiane e a família fizeram postagens em redes sociais informando o desaparecimento. Pela manhã, amigos e familiares souberam que o corpo foi encontrado.

“A família viu ela morta. Agora me acalmei, mas hoje de manhã quando eu soube da morte, desabei”, disse.

 

A vítima

Filha única, Flávia era formada em pedagogia e atuava como professora substituta na cidade. Era conhecida também pelo tempo em que trabalhou em uma papelaria em Canelinha, e recentemente estava em uma loja de bordados no município.

Por causa da diabetes que a colocava no grupo de risco para a covid-19, além da gravidez, estava afastada do trabalho nos últimos meses. Flávia casou em outubro do ano passado, e o bebê que estava prestes a nascer era muito esperado pela família.


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