O primeiro cronograma apresentado pelo Estado – agora já descartado – previa a retomada de aulas a partir de segunda-feira (31). Aquela proposta foi rejeitada por 94,6% dos prefeitos gaúchos. A partir daí, o governo do Estado decidiu construir um cronograma, prevendo um adiamento de até 15 dias do plano inicial.

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O governo destaca que o retorno não será obrigatório e que a volta às aulas só será permitida para regiões com bandeira amarela ou laranja no modelo de distanciamento controlado.

Até aqui, as propostas de retomada das aulas presenciais têm sido criticadas não só por prefeitos, mas também pelos principais sindicatos de professores da rede particular e pública. Essas entidades consideram insegura a retomada das aulas enquanto não houver queda consistente de mortes no Estado.

Um levantamento feito junto às direções de escolas públicas gaúchas revelou que 96% das instituições de ensino possuem profissionais pertencentes ao grupo de risco para o coronavírus e que 44% dos educadores afirmam que se enquadram neste público-alvo da doença. O estudo chamado “Educação e Pandemia no RS”, realizado pelo Cpers em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) ,analisou 2.131 questionários, que contemplam 872 colégios.