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Agosto Lilás: Confira alguns motivos que levam mulheres a não denunciarem agressão

Responsável pela Rede de Atenção às Mulheres (RAM) de Camaquã comentou sobre os casos de violência na cidade; Saiba como denunciar


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 13/08/2020 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Durante o mês de agosto acontece a campanha “Agosto Lilás”, que surgiu como uma forma de combater a violência doméstica contra a mulher. O mês foi escolhido por marcar a data em que a Lei  Maria da Penha foi sancionada, 07 de agosto de 2006. 

Em todo o país existe existe uma luta incessante contra a violência acontecendo diariamente. Grupos se reúnem e desenvolvem diversos trabalhos de conscientização em vários ambientes diferentes, como escolas e ambientes públicos. 

Como ainda existe uma certa dificuldade em diminuir os números de agressões, a campanha foi criada para intensificar e dar maior visibilidade à essa luta. Durante este ano, devido ao Covid-19, as atividades estão ocorrendo no país inteiro de forma “híbrida”, alternando entre encontros virtuais e ações com público controlado.   

Cada cidade tem o seu cronograma de ações. Em Camaquã, uma faixa foi fixada na praça Donário Lopes, local conhecido como “Esquina Democrática”. A faixa informa que a violência contra a mulher é crime e tem pena. 

Além disso, existe uma série de consequências para quem convive neste tipo de ambiente violento. “Isso não é brincadeira, causa dor e traz sofrimento para a família inteira”, comentou a psicóloga Laís Bazzo, responsável pela Rede de Atenção às Mulheres (RAM) de Camaquã, em sua participação na ClicRádio.

Além da faixa exposta na principal praça do município, diversos banners estão fixados em farmácias e lojas da cidade. Outras campanhas também seguem sendo realizadas, como por exemplo a solicitação de uma “máscara roxa”, para identificar que a mulher precisa de ajuda. 

A pandemia de Covid-19 refletiu também no aumento de casos de violência contra a mulher. No Brasil o número de registros aumentou significamente e o mais assustador são os números que não chegam até a polícia. 

Nos primeiros meses do ano, Laís compartilhou um dado interessante com os ouvintes e internautas que acompanham o Clic Camaquã. Ela divulgou que os números de denúncias na cidade haviam diminuído, indo contra os graficos do país. 

Em sua participação na manhã desta quinta-feira (13), a psicóloga explicou que algumas perguntas foram realizadas para as vítimas atendidas nos últimos meses na Sala das Margaridas. Esses questionamentos tinham o objetivo de tentar entender o porquê da queda nas denúncias no município. 

“A gente sabe que não houve diminuição da violência, o que houve foi uma protelação de denúncias”, comentou. De acordo com uma das informações apuradas pela RAM, as mulheres de Camaquã não tem denunciado por conta da pandemia, que poderia tornar a violência pior.      

 

Saiba como denunciar violência contra a mulher

 

Segundo Laís informou, a preocupação das mulheres era de não ter apoio de familiares e não ter onde se abrigar durante esse tempo de isolamento social. Por esse motivo, as mulheres suportaram m[por mais tempo as agressões, até chegar em um ponto em que não aguentaram e procuraram a ajuda da polícia. 

A psicóloga comentou que algumas das mulheres vítimas de violência, informaram que estavam evitando ao máximo situações que pudessem gerar conflito. Ela destacou uma situação em que a mulher isolou os filhos em um quarto, para que brincassem entre eles e não gerassem algum “descontentamento” no “companheiro”.

Infelizmente esta situação pode ser muito mais vivenciada do que imaginamos. O que ressalta a fala de Laís no início da entrevista, sobre o sofrimento da família. Essa situação nos leva a pensar como está sendo afetada a saúde mental das crianças que presenciam este tipo de situação, que infelizmente pode ser rotineira e ser encarada como algo “normal”. 

Outro ponto informado por ela, foi o uso da bebida alcoólica como gatilho para as agressões. Neste caso, a psicóloga explicou que houve uma diminuição da violência pelo agressor perceber os filhos em casa.  

Devido a maioria das denúncias estarem sendo realizadas de forma online, favoreceu a queda de pedidos de ajuda. Muitas mulheres não têm acesso a internet e também acreditaram que as denúncias só podiam ser feitas online. 

É possível realizar boletins de ocorrência diretamente na delegacia, mesmo neste período de medidas preventivas ao Covid-19. Se você está sofrendo agressões físicas ou psicológicas, não fique calada.

Confira abaixo alguns tipos de violência – Por Findect

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Em média, são registrados 40 Boletins de Ocorrência por violência doméstica, por mês em Camaquã. Nem todas essas denúncias têm solicitação de medidas protetivas, ficando em torno de 30 solicitações, que ainda é um número alto. 

No mês de abril foram 19 pedidos de medida protetiva. Em maio o número subiu para 26, em junho 25 e julho 11. Até a manhã desta quinta, já foram solicitadas 9 medidas protetivas. 

 “O homem 2020, não é o homem 1020”, comentou. “O que se espera deste homem é um comportamento civilizado, respeitoso, amável, muito menos bruto”, reforçou. A psicóloga acredita que como as famílias estão mais juntas neste período, a consciência sobre as ações possam ser ampliadas. 

“O que se espera do homem é humanidade e não animalidade”, afirmou. Laís comentou que durante os últimos meses muitas discussões estão sendo abordadas. Isso demonstra, segundo a psicóloga, que está sendo repensado questões machistas e preconceituosas de diversos nichos. Um suspiro de esperança.

 

 

 

 

 


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