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Covid-19: Brasil registra casos de síndrome rara que acomete crianças com coronavírus

Relatos indicam a apresentação de um quadro muito parecido com o da raríssima Síndrome de Kawasaki; sintomas mais frequentes são febre, conjuntivite, manchas no corpo e vermelhidão


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 02/08/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Desde o começo do mês de julho, o Brasil registra casos de síndrome rara que acomete crianças com Covid-19. No Brasil, ainda não há números oficiais sobre a doença, mas os pediatras confirmam a ocorrência de outros casos. Somente na UTI Pediátrica do Hospital Pedro Ernesto, no Rio, já foram atendidas oito crianças. O hospital onde Alice ficou internada registrou outros dois casos.

Os relatos indicam a apresentação de um quadro muito parecido com o da raríssima Síndrome de Kawasaki. Entre os sintomas mais frequentes estão febre, conjuntivite, manchas no corpo, vermelhidão na sola dos pés e na palma das mãos.

A principal complicação é a ocorrência de aneurismas na artéria coronária. Se não for tratada adequadamente, a doença pode levar à morte.

Os especialistas não sabem por que a síndrome só ocorre em crianças, nem por que acomete algumas e poupa outras. Um grande estudo do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA está no início e vai acompanhar 6 mil crianças para tentar chegar a algumas respostas.

“Ela costuma aparecer de três a quatro semanas após o pico do coronavírus”, disse a chefe da UTI Pediátrica do Hospital Pedro Ernesto, Raquel Zeitel. Três crianças em Nova York morreram de uma rara síndrome inflamatória que se acredita estar ligada ao coronavirus, disse o governador Andrew Cuomo.

Médicos britânicos investigam se coronavírus está causando ‘choque tóxico’ em crianças. Houve um aumento no número de casos de crianças doentes que apresentam “características sobrepostas da síndrome do choque tóxico e da doença atípica de Kawasaki com parâmetros sanguíneos. Nazima Pathan, consultora em terapia intensiva pediátrica em Cambridge, afirma que colegas na Espanha e Itália já relataram casos semelhantes.

 

Gravidade

Os casos confirmados de Covid-19 em crianças e adolescentes chegam, no máximo, a 3,5% do total de registros. Essa faixa etária é a menos afetada e a grande maioria das ocorrências é muito branda. Ainda assim, um pequeno número tem problemas sérios relacionados à infecção. Esses casos muito graves que, invariavelmente, acabam nas UTIs são provocados pela recém-descrita Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica (SMIP).

Trata-se de uma reação inflamatória grave que só acomete crianças e está associada a uma resposta tardia ao Sars-CoV-2. Até agora, foram descritos pouco mais de 200 casos no mundo. A OMS e o CDC já emitiram alertas sobre esses episódios.

“A síndrome não ocorre na fase aguda da covid-19. Em geral, aparece depois e pode ocorrer mesmo em crianças que apresentaram um quadro brando da doença”, explicou a pediatra Tania Petraglia presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj).

 

Primeiros relatos

As manifestações raras da doença em crianças não foram observadas na China, onde a epidemia surgiu, no fim do no passado. Foi só em abril que médicos do Reino Unido relataram os primeiros casos. Em maio, a Sociedade Brasileira de Pediatria emitiu nota de alerta sobre a síndrome e seus riscos.

No Brasil, ainda não há números oficiais sobre a doença, mas os pediatras confirmam a ocorrência de casos como o de Alice. Somente na UTI Pediátrica do Hospital Pedro Ernesto, no Rio, referência para o tratamento da covid-19, já foram atendidas oito crianças. O hospital onde Alice ficou internada registrou outros dois casos.

Os relatos indicam a apresentação de um quadro muito parecido com o da raríssima Síndrome de Kawasaki, uma inflamação sistêmica de causa desconhecida, mais comum na Ásia. Entre os sintomas mais frequentes estão febre, conjuntivite, manchas no corpo, vermelhidão na sola dos pés e na palma das mãos. A principal complicação é a ocorrência de aneurismas na artéria coronária. Se não for tratada adequadamente, a doença pode levar à morte.

 

Dúvidas

Os especialistas não sabem por que a síndrome só ocorre em crianças, nem por que acomete algumas e poupa outras. Um grande estudo do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA está no início e vai acompanhar 6 mil crianças para tentar chegar a algumas respostas.

“Ela costuma aparecer de três a quatro semanas após o pico do coronavírus”, disse a chefe da UTI Pediátrica do Hospital Pedro Ernesto, Raquel Zeitel, presidente do Departamento de Emergências da Soperj. “Trata-se de uma resposta imunológica exacerbada, com febre persistente, sintomas abdominais, diarreia vômito, lesões cutâneas, conjuntivite. E pode evoluir para quadro semelhante a um choque, com aumento dos marcadores inflamatórios, anomalias coronarianas e disfunções cardíacas.”

Alice ficou quatro dias internada. “Como não sabíamos o estágio da evolução da doença e havia preocupação com a parte cardíaca, achamos melhor interná-la”, contou a mãe da menina. “Por 24 horas ininterruptas, ela recebeu infusão de imunoglobulina (anticorpos que agem neutralizando o patógeno). E teve os sinais vitais monitorados a cada 15 minutos.”


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