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Cão passa 24 horas na porta de hospital à espera do dono no nordeste do RS

Homem de 63 anos deixou o Hospital Beneficente São João depois de um procedimento cirúrgico, e foi recepcionado pelo vira-latas Didi


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 20/07/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uma postagem no Facebook mostrando em fotos o amor de um cãozinho pelo seu dono comoveu os moradores de Sananduva, no nordeste do Estado, e vem conquistando os internautas desde quinta-feira (16). A data corresponde ao dia em que o construtor civil João Vanderlei Pedroso, 63 anos, deixou o Hospital Beneficente São João, depois de um procedimento cirúrgico, e foi recepcionado pelo vira-latas Didi, de quatro anos.

Nas imagens, feitas pela coordenadora do ambulatório de ortopedia da instituição, Vania Prando, Didi aparece sentado em frente à porta de entrada do hospital, olhando para dentro do prédio à espera o dono, e já tentando pular no colo de Pedroso, no momento da alta. “Esse é o mais puro e verdadeiro sentimento de amor”, escreveu Vania na mensagem.

— O reencontro dos dois foi um momento emocionante. Parou o hospital — recorda a coordenadora, que fez um post pessoal, que já tinha quase cem compartilhamentos 24 horas depois da postagem.

Pedroso conta que, no final da madrugada de quarta-feira (15), saiu de carro com a mulher, Jandira Pedroso, 62 anos, em direção ao hospital. O casal não percebeu que Didi foi correndo atrás. Eles moram a um quilômetro da instituição. Na chegada, por volta das 6h, o construtor civil foi direto para a cirurgia eletiva, e a esposa ficou aguardando o fim do procedimento.

Sem saber onde estavam os donos, Didi deitou-se sobre o tapete na entrada principal do hospital. Vania, que chegou por volta das 8h, percebeu o cachorrinho diferente buscando algum sol na manhã fria de 8°C. Logo imaginou que ele pudesse ser de algum novo paciente, apesar de não lembrar de outra situação parecida na instituição.

— Tentamos dar água e comida para ele, que não aceitou. Médicos, enfermeiras e fisioterapeutas desciam para saber se ele estava bem. Ficamos cuidando mesmo até surgir um dono — lembrou Vania.

Por volta das 17h, quando os funcionários se preparavam para deixar o hospital e já pensavam o que fariam com o cachorro, surgiu a dona. Jandira levou Didi para casa, já que Pedroso passaria a noite no hospital. O cão, porém, fugiu na madrugada e voltou a se posicionar no mesmo local.

— Pela manhã, quando cheguei, ele estava novamente tentando achar um sol para se aquecer — comentou Vania.

Duas horas depois, Pedroso recebeu alta. Na saída, a folia de Didi ao revê-lo contagiou que estava próximo e emocionou o próprio dono.

— Foi muito bonito. Fiquei emocionado. É um grande amigo. Somos muito companheiros mesmo — confessou o construtor civil.

Didi é a terceira geração da mesma família a ser cuidada pelos Pedroso. A avó, Chiquita, morreu de causas naturais. A mãe, Fifi, foi atropelada dentro do pátio ao tentar recepcionar os donos e se esconder embaixo do carro, sem que eles percebessem. 

Didi ganhou este nome de uma veterinária e é pai de Bocão, que vive no sítio da família.

— Sempre gostei de cachorros, desde menino. Mas o Didi é tão apegado, que preciso me esconder para sair de casa. Ou ele vai atrás. É um cachorrinho amigo de todos no bairro e, agora, está famoso na cidade — disse Pedroso, por telefone, enquanto acariciava Didi, que não desgrudou do dono desde o seu retorno para recuperar-se da cirurgia em casa.


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