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Ministério Público do RS denuncia mãe que confessou ter matado filho em Planalto por quatro crimes

Alexandra Dougokenski foi denunciada por homicídio quadruplamente qualificado, asfixia, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Crime ocorreu no dia 15 de maio


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/07/2020 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou a mãe suspeita de matar o filho de 11 anos em Planalto, na Região Norte do estado. Rafael Mateus Winques foi asfixiado pela mãe Alexandra Dougokenski no dia 15 de maio.

A denúncia, encaminhada à Justiça nesta sexta-feira (10), foi assinada pela promotora de Justiça Michele Taís Dumke Kufner. De acordo com o MP, Alexandra irá responder por:

homicídio quadruplamente qualificado – motivos torpe, motivo fútil, asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima;
ocultação de cadáver;
falsidade ideológica;
fraude processual.

 

O MP acrescentou uma qualificadora em relação ao indiciamento pela Polícia Civil, que atribuiu à Alexandra o crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, além de asfixia e recurso que dificultou defesa da vítima.

De acordo com o Ministério Público, o motivo torpe caracteriza o crime cometido para atender sentimento de dominação e satisfação de controle sobre terceiros, sobretudo pessoas mais frágeis, como era a vítima.

Já o motivo fútil decorre de Alexandra sentir-se incomodada com o fato de Rafael jogar no celular em horário não permitido por ela e por gritar e falar alto enquanto participava de jogos online.

Por meio de nota, a Defensoria Pública do RS, responsável pela defesa de Alexandra, afirmou que aguarda o recebimento da denúncia. E reforça que ainda não conversou com a investigada sobre detalhes do caso penal, já que ela se encontra, desde o dia 29 de junho, internada em um hospital da Região Metropolitana de Porto Alegre para tratamento de saúde. Veja a nota completa abaixo.

Análise de personalidade

 

A promotora explicou que o órgão chegou à conclusão do motivo torpe após análise das características da personalidade de Alexandra e da “dinâmica familiar que existia dentro da casa em que ela vivia com os filhos”.

“Durante a investigação, com base em todos os elementos que conseguimos obter no inquérito policial, foi possível constatar que a Alexandra tinha esse comportamento frio, obstinado, que não admitia confronto, ser desrespeitada e desobedecida e que ela faria qualquer coisa para não perder essa característica dentro da casa dela”, completou.

De acordo com o MP, Rafael costumava passar bastante tempo jogando online e nas redes sociais, e Alexandra teria estipulado um horário para o menino, além de determinar que ele não falasse enquanto jogava.

Rafael começa a subverter essa orientação e aquilo começa a incomodar a Alexandra, porque ela temia que esse comportamento pudesse se refletir no irmão mais velho e que ela pudesse perder esse senso de comando que ela tinha. A partir daí ela começa então a arquitetar a forma de eliminar quem estava incomodando a vida dela, que era o filho mais novo”, disse a promotora.

Segundo o MP, no decorrer do processo, Alexandra tentou incriminar terceiros, como o irmão mais velho e o pai de Rafael. “Ela sempre tentou, durante todos esses 55 dias encontrar meios de se ver livre da responsabilidade pela morte do filho dela.Tentou das mais variadas formas se safar dessa responsabilização”, disse a promotora.

Na noite do crime, Alexandra repreendeu o menino por estar jogando e, posteriormente, conforme a denúncia, acessou vídeos com conteúdo de violência, com morte de pessoas através de asfixia e estrangulamento.

“Passa a fazer pesquisas e forma de eliminar pessoas através da ingestão de medicamentos como ‘boa noite cinderela’. Ela acessa uma notícia em que algumas prostitutas teriam matado os clientes através de colírios misturados com álcool. E aí ela decide que aliado mais a essa desobediência do Rafael, teria chegado a hora de colocar em prática o plano e eliminar o filho. E ela decidiu matar o Rafael.”

Alexandra deu dois comprimidos de medicamento para Rafael, afirmando que ajudariam o menino a descansar. Ela esperou o remédio fazer efeito e enquanto o menino dormia, o estrangulou com uma corda. O corpo foi escondido dentro de uma caixa no terreno da casa dos vizinhos.

As penas dos crimes podem variar de 14 anos e seis meses a 42 anos de reclusão.

 

Nota Defensoria Pública

 

Em nota, a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, através do defensor público e dirigente do Núcleo de Defesa Criminal, Andrey Régis de Melo, informa que a Instituição aguardará o recebimento da denúncia do Ministério Público e a citação. A Defensoria salienta que ainda não foi possível conversar com a investigada sobre detalhes do caso penal, já que ela encontra-se, desde o dia 29 de junho, internada em um hospital da Grande Porto Alegre para tratamento de saúde.

 

Relembre o caso

 

Rafael Mateus Winques, de 11 anos, estava desaparecido desde o dia 15 de maio, quando a mãe reportou o fato à polícia.

No decorrer das investigações, as suspeitas decaíram sobre Alexandra. Dez dias depois do desaparecimento, a mãe confessou que o filho estava morto. Ela alegou que havia ministrado um medicamento que teria causado a morte do menino. Ela indicou onde estava o corpo — dentro de uma caixa, no pátio da casa vizinha.

Desde o início, a polícia desconfiou de que a suspeita não dizia toda a verdade. Segundo a polícia, o corpo de Rafael apresentava características que apontavam que a morte não havia ocorrido “pelo simples fato da mãe ter ministrado o medicamento, mas, sim, pelo fato de ter utilizado uma corda para produzir asfixia mecânica”.

A reprodução simulada dos fatos, ocorrida no dia 18 de junho, tinha como intenção confrontar a versão apresentada por Alexandra.

“Uma versão que já, naquele momento, não fazia o menor sentido. Não tinha a menor lógica a informação de que a investigada havia utilizado uma corda para transportar a vítima, já que ela tinha capacidade para transportar o corpo em seu colo, e o ambiente propiciava isso”, afirma Eibert.

Diante dos fatos, a polícia resolveu realizar um novo interrogatório, dia 27 de junho.

“Antes de começar o ato formal, quando teve o primeiro contato visual comigo e com o delegado Ercílio, ela informou que precisava alterar a versão, que pra ela era um fardo muito grande manter a versão”.

Foi então que Alexandra alterou a versão dos acontecimentos e admitiu ter matado o filho porque estava descontente com o comportamento dele.

“As palavras dela foram: eu dei um medicamento meia-noite. Por volta das 2h, 3h, eu achei que ele tivesse acordado ainda, fui na área de serviço, peguei a corda, preparei o laço e fiz o que fiz”.

 

 

 


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