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“Essa ideia de que as pessoas vão morrer mais de fome do que do vírus é uma besteira”, afirma Drauzio Varella

Médico ressaltou que economia não é quebrada pelo isolamento, e sim pelo coronavírus; saiba quantas pessoas morrem por ano no Brasil por desnutrição


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 06/07/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O médico oncologista Drauzio Varella afirmou, nesta segunda-feira (6), em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, que é irresponsabilidade do ponto de vista social não adotar as medidas de prevenção ao contágio do coronavírus. O profissional de saúde lembrou que, mesmo assintomático – caso de 40% das pessoas que são infectadas, segundo números citados por ele –, ainda é possível transmitir a doença para outras pessoas.

— Mesmo que você tenha sorte de ser um desses portadores saudáveis. Quantas pessoas você vai infectar agindo dessa maneira? — disse — Você tem a liberdade de infectar o outro? — questionou.

Drauzio também afirmou que a crise econômica que o Brasil vive faz parte de um problema mundial. De acordo com o médico, quanto mais pessoas infectadas pelo coronavírus, pior será para a economia. 

— Essa ideia de que as pessoas vão morrer mais de fome do que do vírus é uma besteira. Nós já perdemos mais de 65 mil brasileiros. Morreram 65 mil pessoas de fome? Claro que não. A economia não é quebrada pelo isolamento, a economia é quebrada pelo vírus. Nós estamos começando a ver o começo da flexibilização. Vai nas lojas, veja o quanto eles estão faturando. Vai sair todo mundo querendo sair a gastar? Claro que não. As pessoas têm medo — ressaltou  — Toda a epidemia quebra a economia. Veja: os países que até controlaram relativamente (a epidemia) estão passando por crise econômica — acrescentou.

De acordo com dados do Datasus, entre 2008 e 2017, ano dos últimos dados consolidados, o Brasil registrou 63.712 óbitos por complicações decorrentes da desnutrição. Isso representa uma média de 6.371 mortes por ano e 17 mortes por dia. O número de mortes registradas por desnutrição em dez anos é menor que o número de mortes por Covid-19 no Brasil em quatro meses.

Conforme o profissional de saúde, para haver liberação gradual das atividades, é necessário ter dados concretos sobre o contágio. Isso seria obtido por meio da testagem.

— Nós temos que testar. O número de pessoas que testamos no Brasil é ridículo comparado com outros países — defendeu.

 

Mesmo com anticorpos, é preciso tomar cuidados

Drauzio também lembrou que o exame mais eficaz para diagnóstico da covid-19 é o RT-PCR, no qual o material é coletado com um cotonete inserido no nariz do paciente. O exame sorológico, explicou, serve apenas para detectar a presença de anticorpos contra o coronavírus no corpo. Por isso, na primeira fase dos sintomas, o teste feito com sangue dá negativo.

Conforme o oncologista, o exame sorológico serviria em um cenário de retomada econômica, podendo indicar os funcionários que poderiam voltar à ativa. Contudo, mesmo que você já tenha sido infectado, ressaltou, é necessário que use máscara e tome as devidas precauções para evitar a disseminação do coronavírus.

— Você chega, encontra um amigo na rua, dá a mão para ele. (…) E você cumprimenta outra pessoa, está com o vírus na mão. Você entra em contato com o vírus, vem um cara tosse e você respira aquele ar, o vírus entra no seu nariz. Ele não te deixa doente, porque você já teve a doença. Mas ele vai ficar na tua mucosa nasal, e quando você tossir, você espirrar, passar a mão no nariz, você vai se infectar e vai poder transmitir para os outros também — explicou.


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