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EXCLUSIVA: Em um mês, casos de Covid-19 em Camaquã aumentaram 600%

No dia 25 de maio, eram 11 casos confirmados; nesta sexta-feira, 31 dias depois, Prefeitura de Camaquã confirmou o 66º caso


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 26/06/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Durante a tarde desta sexta-feira (26), a cidade de Camaquã chegou a 66 casos de Covid-19 confirmados. Além disso, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou mais uma morte por Covid-19 para Camaquã. Trata-se se uma paciente de 67 anos que estava internada no Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, tratando outros problemas de saúde. Ela contraiu a Covid-19 no Hospital e em decorrência da doença, faleceu na tarde de quinta-feira (25), sendo o Governo Estadual.

Com isso, a cidade de Camaquã teve um aumento de casos de Covid-19 de 600% em um período de um mês. No dia 25 de maio, a Prefeitura de Camaquã confirmou o 11º caso da doença, número que é seis vezes maior nesta sexta-feira, 26 de junho, 31 dias depois.

Segundo a SES, são 40 novos óbitos para o novo coronavírus no Rio Grande do Sul. Esse total engloba os que seriam publicados ontem e não foram por instabilidade no acesso ao banco de dados do Ministério da Saúde.

Confira aqui o boletim epidemiológico do Estado que mostra os dados atualizados de Camaquã e região. Em live da Prefeitura de Camaquã, foram comunicados novos casos que não haviam sido comunicados pela Secretaria Estadual da Saúde. Assista: 

Com 17 novos casos, Camaquã chega a 66 pacientes com diagnóstico positivo para Covid-19. Até o momento, 56 destes pacientes já estão curados da Covid-19, segundo a Prefeitura de Camaquã. Luciano Pereira Dias, chefe da Vigilância Sanitária, participa do programa Controle Geral deste sábado (26) e irá falar sobre o avanço da doença na cidade.

O secretário Municipal da Saúde, Fabiano Leite Martins, utilizou sua fala na coletiva para fazer um apelo aos moradores. Segundo ele, a colaboração da população é essencial neste momento. Segundo ele, quatro leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão praticamente garantidos e resta apenas uma definição do Estado, que deve ser passada durante reunião na próxima semana.

 

Casos na região

Na região, o número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 subiu para 152. O levantamento com o total de casos foi feito pela reportagem do Clic Camaquã, com base nos dados fornecidos pelas Prefeituras Municipais e confirmados pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul. Ainda segundo as Prefeituras, pelo menos 70 destes pacientes já estão recuperados.

Arambaré – 3 casos confirmados

Barra do Ribeiro – 13 casos confirmados

Camaquã – 66 casos confirmados

Cerro Grande do Sul – 2 casos confirmados

Chuvisca – 6 casos confirmados

Dom Feliciano – 4 casos confirmados

Encruzilhada do Sul – 28 casos confirmados

Mariana Pimentel – 4 casos confirmados

São Lourenço do Sul – 20 casos confirmados

Sentinela do Sul – 1 caso confirmado

Sertão Santana – 1 caso confirmado

Tapes – 4 casos confirmados

 

Toque de recolher e rigidez da fiscalização

Em live realizada na tarde desta terça-feira (23), a Prefeitura Municipal de Camaquã anunciou novas medidas para combate à Covid-19. Participaram da transmissão o procurador do Município, Fabiano Ribeiro, e o secretário Municipal da Saúde, Fabiano Leite Martins.

Além do novo boletim epidemiológico, eles também anunciaram a implementação do toque de recolher na cidade. A informação havia sido antecipada com exclusividade pela reportagem do Clic Camaquã no final da manhã desta terça.

O toque de recolher acontecerá a partir desta quarta-feira (24), todos os dias, entre às 22h e às 5h, também válidos para finais de semana e feriados. O descumprimento do mesmo pode acarretar ação penal, com multa de até dois mil reais. A punição, dependendo do caso, pode ser de detenção de seis meses a dois anos.

Clique aqui e confira a matéria completa.

 

Bandeira vermelha

Além das quatro regiões que já estavam na bandeira vermelha, o mapa do Distanciamento Controlado apontou piora nos indicadores em outras cinco regiões: Caxias do Sul, Erechim, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Santo Ângelo. Somadas a Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo e Canoas, o Estado tem, portanto, nove regiões na bandeira vermelha na rodada preliminar do modelo, divulgada nesta sexta-feira (26/6).

Somente as regiões de Taquara e Bagé se encontram em bandeira amarela (risco baixo). As regiões de Santa Maria, Uruguaiana, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Pelotas, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado estão em bandeira laranja (risco médio). A região de Santa Rosa, que se encontrava em bandeira amarela, passou para laranja nesta rodada.

As regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Capão da Canoa permanecem em bandeira vermelha pela segunda semana consecutiva. A região de Caxias do Sul, que esteve em bandeira vermelha na semana retrasada e em laranja na semana que se encerra, retorna à bandeira vermelha. 

Assim, as cinco regiões devem seguir a regra que diz que, se fossem classificadas na bandeira final vermelha por dois períodos consecutivos ou alternados dentro do prazo de 21 dias, só poderão ser reclassificadas para bandeira menos restritiva depois de preencherem os requisitos por, pelo menos, dois períodos consecutivos de mensuração.

O Decreto 55.322 permite que municípios sob bandeira vermelha sem registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de algum morador nos últimos 14 dias e que mantenham rigorosamente atualizados os registros nos sistemas oficiais poderão adotar, por meio de regulamento próprio, protocolos para as atividades previstas na bandeira laranja. No mapa preliminar da 8ª semana, de um total de 301 municípios abrangidos pela bandeira vermelha, 186 poderão adotar protocolos previsto na classificação laranja. (Acesse a lista no final do texto.) 

Os municípios que quiserem apresentar recursos ao mapa preliminar podem preencher o formulário neste link: https://forms.gle/ce6aVKcB3txqixjJA.

O prazo para o envio termina às 8h de domingo (28/6). Até a tarde da segunda-feira (29/6), o Gabinete de Crise analisará os dados enviados e rodará o mapa novamente, cuja definição final será divulgada na segunda à tarde. As bandeiras definitivas passam a valer, portanto, a partir de terça-feira (30/6).

 

UTI’s

Na tarde desta quinta-feira (25), a Câmara Municipal de Vereadores foi palco de um pronunciamento do presidente do Poder Legislativo, Paulinho Bicicletas. Com transmissão ao vivo, o pronunciamento abordou a vinda dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Camaquã.

“Não vai ser por culpa do Poder Legislativo que as coisas não vão acontecer”, afirmou Bicicletas sobre a demora na habilitação completa dos leitos. Segundo ele, a Prefeitura de Camaquã não cumpriu seu papel em mediar a vinda dos leitos de UTI para o Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA).

Paulinho destacou uma reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira, 25 de junho, (leia abaixo) onde o diretor de Coordenadoria do HNSA, Cléber Dornelles, em que o mesmo trouxe as principais preocupações do Hospital quanto aos leitos de UTI. Confira o pronunciamento completo:

Na manhã desta quinta-feira (25) o presidente da Câmara de Vereadores de Camaquã, Paulinho Bicicletas (Republicanos) acompanhado do diretor do Legislativo, Raí Correia, recebeu o diretor de controladoria do Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), Cleber Dorneles e o ex-vice-governador do Estado e médico, Beto Grill. O encontro ocorreu no prédio do Legislativo, na Sala de Comissões Anulino Copes.

A reunião foi solicitada pelo representante do Hospital, que acompanhado do ex-vice-governador, apresentou a situação da entidade ao presidente do Legislativo. Segundo Dorneles, o Governo do Estado chegou a anunciar a vinda de leitos para o Hospital, o que acabou não se confirmando.

O diretor apresentou as dificuldades que o HNSA vem enfrentando para conseguir materiais. “Além da dificuldade de conseguir os materiais e insumos, já que a procura está grande, o que está disponível sofreu alteração de preço, estando muito mais caro e essa realidade é de toda a área da saúde”, lamenta Dorneles. 

Conforme Grill, a cada dia os municípios da região registram o crescimento no número de casos, demandando cada vez mais do sistema de saúde. “A região está a cada dia registrando mais casos de contaminação. Dessa forma, com o crescimento dos casos, haverá um aumento de pessoas que irão precisar de UTI e esse dado é estatístico, é no mundo inteiro. Pode haver um momento que não haja leitos disponíveis em outras cidades do Estado, sendo ainda mais importante que Camaquã disponha de leitos. A situação está causando muita preocupação”, afirma Grill.

No encontro, o presidente do Legislativo afirmou que irá convocar uma reunião com a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores para discutir maneiras de auxiliar o Hospital. “Iremos nos reunir para buscar formas de contribuir com o Hospital. O avanço da pandemia e os impactos na sociedade estão nos causando muita preocupação e como representantes da comunidade, temos o dever de auxiliar no que for possível”, comenta Paulinho.

 

Hospital habilitado

Nesta quarta-feira (24), o Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), divulgou nas redes sociais que está preparado e habilitado para 10 leitos UTI Covid-19 e 20 leitos clínicos de retaguarda, além da pré-triagem junto ao Pronto Socorro, desde o dia 03 de março de 2020. “Para isso se tornar realidade, investimos na estrutura física da UTI, do Pronto Socorro e na qualificação da equipe assistencial”, informaram. 

O Hospital contratou a IMPROVE – Foco no Paciente, empresa com atuação há 11 anos no mercado e ampla experiência em gestão de equipes clínicas, implementação de modelos médicos assistenciais baseado em preceitos da medicina hospitalar e lean healthcare e implementação e gestão de indicadores e protocolos assistenciais. A empresa atua com equipes formadas por médicos, enfermeiros e engenheiros de produção.

A equipe tem a finalidade de otimizar fluxos e processos, gerando um cuidado mais adequado, com redução de desperdícios, fazendo com que o cuidado correto chegue ao paciente certo. Isso gera benefício ao paciente, instituição hospitalar, mas também, a todos os profissionais envolvidos na linha de cuidados, com organização dos fluxos, processos e protocolos relacionados a linha de cuidado ao paciente com suspeita de COVID-19.

Com uma visão de melhorar a qualidade do cuidado e entendendo se tratar a pandemia de uma condição dinâmica, o HNSA implementou medidas que visam garantir uma assistência adequada aos pacientes, bem como a segurança dos profissionais e demais pacientes não respiratórios que adentram a instituição. Com isso, todo desenho do fluxo do paciente Covid-19, processos envolvidos na assistência e protocolo assistencial visam atender melhor a este paciente, de forma mais segura para todos.

Clique aqui e confira a nota completa.

 

Pregão adiado

Dos três lotes que faziam parte da licitação lançada pelo governo do Estado para equipar 230 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em apenas um houve desfecho positivo. Das propostas apresentadas na manhã desta terça-feira (16/6), a aquisição de camas hospitalares foi o único item do pregão eletrônico que teve o valor final dentro do preço de referência estabelecido no edital.

A disputa para o fornecimento dos ventiladores pulmonares registrou apenas uma empresa concorrendo, que propôs R$ 120 mil por unidade. O valor ficou 100% acima da cotação realizada pela Subsecretaria Central de Licitações do Estado (Celic), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag).

Sem propostas classificadas também para a aquisição dos 230 monitores multiparâmetro para pacientes adultos e pediátricos, a Celic aguardará agora a manifestação da Secretaria da Saúde para reagendar a licitação.

Clique aqui e confira a matéria completa.

 

Situação geral do Estado

O número de novos registros de hospitalizações por Covid-19, nos últimos sete dias, comparado com a semana anterior, apresentou aumento de 20%, passando de 512 para 613. O mesmo se observa com o número de internados em leitos clínicos para Covid-19, que passou de 365 para 478 – crescimento de 31%.

A quantidade de internados em UTI por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) passou de 366 para 459. O agravamento também é observado no número de casos ativos na última semana, que alcançou 3.340. Por fim, com relação ao número de leitos de UTI livres no último dia, o quantitativo reduziu de 587 para 264.

Um dos principais fatores que levaram a consolidação das bandeiras vermelhas e laranja é o agravamento do indicador de capacidade de atendimento (número de leitos de UTI livres para cada leito ocupado por pacientes de Covid-19), mensurada no Estado como um todo. Até a rodada anterior, o indicador recebia a bandeira laranja, mas na rodada atual atingiu bandeira vermelha.

Esse indicador permite acompanhar a capacidade de resposta da rede hospitalar para atender a população que necessita de atendimento neste nível de atenção. No entanto, é um indicador que também está diretamente relacionado ao avanço da doença no Estado, uma vez que, quanto maior o número de casos ativos, maior o número de pacientes que necessitarão de atendimento hospitalar e maior o risco de pressão no sistema de saúde.


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