Investigadores alemães dizem ter provas da morte da britânica Madeleine McCann
De acordo com jornal britânico, procuradores possuem evidências concretas de que o suspeito Christian B matou a menina; caso ocorreu em 2007 e até hoje, nenhum suspeito foi detido
As autoridades alemãs anunciaram “provas concretas” de que a menina britânica Madeleine McCann, desaparecida em Portugal em 2007, está morta. A informação foi divulgada pelo procurador da cidade de Brunswick, Hans Christian Wolters, nesta quarta-feira (17).
— São provas concretas, fatos que estão em nossas mãos, não simples indicações — afirmou Wolters, acrescentando, porém, que não há “prova pericial”.
Os promotores escreveram aos pais da menina, Kate e Gerry, para confirmar a morte. A mensagem deixa claro que há “evidências concretas” de que o suspeito Christian B. a matou, mas ainda não podem revelar detalhes. Conforme informações do jornal britânico The Sun, eles acreditam que a revelação antecipada traz chances de prejudicar a possibilidade de julgamento do alemão, de 43 anos.
— Escrevemos aos McCann para dizer que Madeleine está morta e explicando que simplesmente não podemos dizer qual é a evidência. Temos evidências concretas de que nosso suspeito matou Madeleine. A polícia britânica foi informada, mas não possui todas as evidências que temos. Os resultados de nossa investigação foram compartilhados, mas nem todos os detalhes foram passados para a Scotland Yard. Não acho que os McCann tenham sido informados de todos os detalhes, mas conhecem os resultados — afirmou o promotor Hans Christian Wolters.
O caso
Ao longo de 13 anos, o caso da pequena Madeleine deu muitas voltas. Centenas de pessoas foram interrogadas, tanto pela polícia portuguesa quanto pela Scotland Yard.
Em 2007, Madeleine McCann desapareceu do seu quarto no dia 3 de maio, alguns dias após o seu aniversário, em um prédio na costa da Praia da Luz, no sul de Portugal, onde passava férias com a família. Os pais da menina, Gerry e Kate McCann, foram presos e, posteriormente, libertados, durante uma complexa investigação, que terminou com a demissão do inspetor-chefe português encarregado do caso.
O caso, encerrado em 2008, foi reaberto pela polícia portuguesa cinco anos depois, sem sucesso.