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Comunidade escolar quer ser ouvida pelo governo do Estado

Intenção é debater o plano do governo do Estado para as atividades escolares remotas no mês de junho e a possibilidade de retorno as aulas presenciais


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 16/06/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em consequência dos inúmeros depoimentos de professores, pais e estudantes, exigindo a participação na elaboração do planejamento da volta às aulas, a presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, deputada Sofia Cavedon (PT), anunciou que pedirá ao Ministério Público Estadual (MP) a mediação para reunião entre o Executivo e os representantes da comunidade escolar gaúcha.

A decisão foi exposta ao final da audiência pública, realizada em ambiente virtual, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (16). A videoconferência, convocada para debater o plano do governo do Estado para as atividades escolares remotas no mês de junho e a possibilidade de retorno as aulas presenciais, revelou as dificuldades enfrentadas por professores e alunos em se adaptar ao modelo de videoaulas adotado pelo governo do Estado e a precariedade da estrutura da rede de ensino gaúcha.

O testemunho de professores, estudantes e pais apontou, ainda, a inexistência de planejamento da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e a carência de recursos para a área como impeditivos para o retorno das atividades presenciais dos estudantes.

A presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Schürer, defendeu a participação de todos os envolvidos com educação na elaboração de planos de atividades escolares durante e após pandemia. Ela acusou o governo de estar colocando a vida de professores e servidores de escola em risco ao determinar tarefas de entrega de material didático e recebimento de trabalhos dos estudantes nas escolas, sem testagem protocolar. A presidente do Cpers solicitou que haja agentes de saúde presentes nas escolas. Helenir Schürer afirmou que professores estão em regime de trabalho full time, recebendo multiplas tarefas, sem receber salário em dia, acarretando em problemas de saúde, especialmente emocionais.

Além da crítica à falta de participação da comunidade na elaboração dos planos educacionais e representantes no Conselho de Educação, outras preocupações foram expostas pelos participantes da videoconferência. Uma delas é a preocupação com a saúde emocional de professores, alunos e pais. A professora Nina Xavier, representante da Associação dos Supervisores de Educação (Assers), abordou o assunto, assim como o estudante do Colégio Parobé, de Porto Alegre, Pedro Possa. Para ele, o ensino remoto praticado não é efetivo e a pressão por não estar aprendendo leva o estudante à depressão ou a se afastar dos estudos. Ele afirmou que o Estado é sensível às dificuldades dos estudantes. A desistência ao aprendizado escolar foi diagnosticado por outro aluno do Parobé. Thiago Rosa considera que a dificuldade de realização das tarefas sem comunicação com professores tem dificultado em muito a vida dos estudantes. Ele garante que há muitos estudantes sem Internet, computador ou smartphones para se inscreverem na plataforma educacional indicada pelo governo do Estado.

A dificuldade de inscrição na plataforma educacional foi mencionada pela dirigente da Umespa, Vitória Cabrera. A estudante disse que o governo do Estado não está preocupado com educação e com os estudantes e que não tem um plano de Educação para enfrentar os problemas ocasionados pela pandemia.

 

Volta as aulas

O dirigente da Uges, Gê Minhos, duvidou que, numa possível volta às aulas da rede estadual, o governo do Estado forneça testes, álcool em gel ou outros acessórios de proteção “Se não investem em professores, servidores e em insumos básicos, como farão estes investimentos”, questionou.

 

A representante do Simpro Patrícia de Carvalho afirmou que a entidade está em desacordo com de volta as aulas presenciais conforme apresentado pelo governo do Estado. Ela explicou que o distanciamento sugerido força a subdivisão de classes, o que o torna inviável pelas condições das escolas.

Distanciamento
A adaptação dos estudantes, especialmente os da educação básica e infantil, às regras de distanciamento social pretendida nos protocolos das secretarias da Saúde e de Educação foi questionada pela co-diretora do Colégio Estadual Cândido José Godói, de Porto Alegre, Clarisse Dal Médico. Para ela, educação básica é vínculo e, sem ele, o aprendizado será muito afetado. A professora afirmou que estes protocolos não existem para as escolas públicas, extremamente carentes de recursos. Para ela, o ano letivo deve ser repensado pela Seduc e governo do Estado.

Responsabilidade

Cláudio Momolli, representando a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS), apontou omissão do governo do Estado ao levar dois meses para apresentar seu planejamento escolar. Ele contestou as medidas de segurança sanitária adotadas na medida em que permite a professores e estudantes se exporem ao vírus através de transporte escolar e público. Ainda sobre a proposta governamental, Momolli disse que o governador quer transferir para os Centro de Operações de Emergência a responsabilidade de definir a volta às aulas. 

 

Paula Machado, representante da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime),também acredita na transferência de responsabilidade. “Todas as responsabilidades estão sendo colocadas no colo dos diretores de escola e dos prefeito”, sublinhou.

Conselho de Educação
A presidente do Conselho de Educação do Estado, Márcia Adriana de Carvalho, relatou que, após encontros com a Seduc, o Conselho passou a fazer parte das discussões sobre o planejamento da volta às aulas. Ela afirmou ainda que está em negociação com o governo para o preenchimento das vagas abertas na instituição.


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