Cantor Rick Marini divulga nova música “Eu Preciso Ir Mais Longe” no Bom Dia Camaquã
A música, combina muito com o momento e fala de vida “seguir sempre em frente e seguir os sonhos", disse Rick
O programa Bom Dia Camaquã desta terça-feira (26), teve a participação especial do cantor Rick Marini. Ele tem 30 anos e canta desde os 16 anos de idade. As músicas de Rick têm a pegada do Pop MPB.
Neste momento em que todos estão vivendo, o cantor salientou que como músico, o momento é de focar na criação e em compor mais, fazendo lives e divulgando o trabalho em geral. Na participação, ele divulgou sua nova música de trabalho, “Eu Preciso Ir Mais Longe”.
A música, combina muito com o momento e fala de vida “seguir sempre em frente e seguir os sonhos”, disse Rick. O público pode conferir os grandes sucessos do músico em todas as plataformas, como o Youtube, Spotify, Instagram e Facebook.
Confira um trecho da música:
“Nem todo dia dessa vida é igual
Nem todo dia dessa vida é verão
As vezes tudo que parece um final
É só continuação
Sair de casa para fugir do normal
Caí na estrada e faço minha oração
Minha rotina não é fundamental
Nem pura diversão
[Refrão]
Eu preciso ir mais longe
Do que eu posso ver
Eu preciso ir mais longe
Do que eu posso ser
Talvez o destino que vai te guiar pro
Mundo já existe dentro de você
Eu preciso ir mais longe, longe”
Confira o video da música:
Conheça um pouco sobre o trabalho do Rick
Quando se escuta artista ou trabalho novo, uma das reflexões mais legais é tentar decifrar de que fontes aquela criação bebeu. No caso de Rick Marini, que já tem boa trajetória na música, mas lança agora seu primeiro EP solo pelo Midas Music, a primeira impressão é de que ele tirou o lado pop roqueiro de grupos como Whitesnake e Guns N’Roses e o lado cancioneiro de trovadores como Shawn Mendes, Tiago Iorc e Ed Sheeran.
Você não leu errado ao ler que ele parece se inspirar no lado pop de roqueiros consagrados. As três canções que lança carregam o melhor dos dois mundos quando adotados por quem teve origem no rock, como ele.
Rick começou a ter bandas na adolescência. Passou pelas roqueiras Madeleine, Rock For Fun e incorporou um grupo que se dedica a covers de trilhas-sonoras, chamado The Hollywoods.
Em paralelo, formou-se engenheiro e foi trabalhar em uma grande empresa. Coincidência do destino (que na verdade nunca é coincidência), seu chefe à época também compunha, para um canal de vídeos infantis que possui.
O assunto principal entre os dois passou a ser, obviamente, a música, com opiniões dos dois lados sobre os trabalhos recíprocos. Até que ele saiu da empresa e um ano depois, o tal chefe fez a ligação que definiria o rumo solo de Rick, convidando-o para darem vida ao projeto.
“Como sempre fui fã do que o (Rick) Bonadio fazia e faz, fui até o Midas com quatro composições minhas, eles gostaram e quando vi estava compondo com (Rodrigo) Koala, Digão (Bessa) e Taka (Ricardo Takahama) essas três que lançamos”, diz Rick.
Além do quarteto estrelado, com Rick Bonadio assumindo a direção artística, Marini ficou sob a tutela de produção de Rodrigo Castanho e Andherson Niko Miguez. Formou-se um dream team que resultou nas Canções (com letra maiúscula) que são lançadas.
“É Só Chegar”, o primeiro single, é cartão de visitas da boa tradição da levada pop baladeira, com refrão marcante, levadas vocais de “paparapá” apropriadas para se cantar junto e batida contagiante.
“Renascer” segue a toada com condução em riff de violão, estalar de dedos na marcação e beat que sobe no desenrolar da música.
A terceira, “Eu Preciso ir Mais Longe”, finaliza a trinca com um laço dourado de power pop rock embalado em balada (trocadilho ruim, mas apropriado para a descrição), violão, piano e força no refrão.
Você finaliza o EP e salta uma vontade imediata de se ouvir mais de Marini. Quando o fizer, faça o jogo proposto no início deste texto e tente imaginar de onde veio tamanha inspiração. Já se pode adiantar que não existem respostas certas nem erradas. Só o prazer da audição.
Confira a entrevista completa (a partir de 2h30min):