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Engenheiro da AUD descarta possibilidade de desabastecimento em Camaquã

Durante o programa Campo em Dia, Éverton Fonseca afirmou que volume disponível na Barragem do Arroio Duro é suficiente para abastecer a cidade por, no mínimo, 1000 (mil) dias


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 05/05/2020 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Na manhã desta terça-feira (5), o programa Campo em Dia, novidade da ClicRádio, recebeu o engenheiro Éverton Fonseca, engenheiro da Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD). Em sua participação, Fonseca falou sobre a atual situação da Barragem do Arroio Duro e tranquilizou a audiência com relação a boatos de que a cidade poderia ficar desabastecida.

No início da entrevista, Éverton destacou a importância da Barragem do Arroio Duro para a comunidade e para o interior camaquense. Em princípio, o projeto da mesma tinha como objetivo o auxílio ao plano de irrigação da região. Atualmente, a mesma tem como objetivos o abastecimento pública, dessedentação animal, irrigação agrícola, além do abastecimento comercial e industrial, nesta ordem de prioridade.

“A última chuva expressiva que tivemos foi no mês de novembro”, destacou Éverton, com base nos dados coletados pela AUD. Ele destacou que o mês de outubro foi muito chuvoso e a Barragem esteve próxima de sua capacidade, vertendo quantidade considerável de água. Segundo o relato de Éverton, na época do ocorrido se falava na possibilidade do rompimento da barragem pelo excesso de água. “A população estave preocupada que a barragem iria se romper. O que é uma heresia”, destacou. “Com a manutenção que a gente dá para a barragem, a sua vida útil está sendo aumentada cada vez mais”, finalizou. Ainda de acordo com ele, a ocorrência de fenômenos climáticos é prevista e a população não deve ficar em pânicos nestas situações.

O mesmo ocorre neste período de estiagem. Segundo ele, meteorologistas e climatologistas não previam um período tão longo de estiagem, que assola o Rio Grande do Sul, deixando 69% dos municípios em situação de emergência pela falta de chuvas. Ele destacou que os níveis de chuva apresentados desde novembro na região de Camaquã estão muito abaixo da média histórica para o período, tendo sido registrados em torno de 100mm de chuva neste período.

Questionado pelo jornalista Eduardo Costa sobre a possibilidade de desabastecimento ou racionamento, Éverton trouxe números que tranquilizam: a  Barragem do Arroio Duro está com 11% de sua capacidade total, em torno de 19 milhões de metros cúbico. A capacidade total, para se ter noção, é de 170 milhões de metros cúbicos (m³). De acordo com os dados repassados em uma média histórica feita pela gerente municipal da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Cláudia Viana, aponta que o consumo diário fica entre 11 e 15 mil metros cúbicos (15 milhões de litros de água). 

Em um cálculo aproximado, a capacidade atual poderia abastecer a cidade por pelo menos mil dias, levando em conta a perda para a evaporação e dessedentação animal. Isso caso não haja nenhum milímetro de chuva neste período. “A preocupação com o desabastecimento nós não temos”, finalizou.

Ele ainda destacou que mesmo que, em uma situação completamente hipotética e pouquíssimo provável, a cidade ficasse sem chuvas e o volume começasse a baixar, a quantidade de água dos arroios que abastecem a barragem poderia suprir esta lacuna, mantendo possível a captação. 

Confira a entrevista completa a partir de 15 minutos de transmissão:

 

Capacidade em 11%

A barragem do Arroio Duro, em Camaquã, atingiu 11% de sua capacidade nesta quinta-feira (30). O reservatório que possui nível mínimo de 40,28 metros está com 43,14. As informações estão disponíveis no site da Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD). A água da barragem é utilizada para o abastecimento da população e na irrigação de lavouras de arroz.

No interior do município de Camaquã a falta de água para as famílias e para os animais já é uma realidade. Famílias de diversas localidades do interior estão recebendo água através de ações da Prefeitura.

Na região, alguns municípios enfrentam dificuldades em manter o abastecimento. Em São Lourenço do Sul, o fornecimento de água para os moradores da cidade está sendo oferecido por um açude particular. No início de março a prefeitura solicitou que a população evite o desperdício, inclusive, publicou um decreto que impede o uso de água para lavar calçadas, telhados e carros, por exemplo. Em Pelotas, a barragem Santa Bárbara está com o nível da água 3,5 metros abaixo do vertedouro, conforme a atualização feita no último dia 29, segundo o site do Sanep.

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