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Semana Fashion Revolution traz debates online

Movimento internacional que aborda as condições de trabalho da indústria da moda traz as discussões para o meio eletrônico


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 21/04/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Nunca nossa sociedade esteve tão aberta para rever seus valores, seu hábitos, suas escolhas. A pandemia de COVID-19 vem aflorando questionamentos nas mais diversas áreas em busca de encontrar uma nova normalidade, como vem sendo dito. A moda não foge a esse dilema – e não é de hoje que vem provocando algumas discussões.

Até dia 26 de abril, está na pauta o Fashion Revolution, um movimento que mobiliza a sociedade em prol de uma indústria da moda que respeite e valorize a natureza e a vida de todos que fazem parte da sua cadeia produtiva. Em tempos de crise, é necessário atentar principalmente para os mais vulneráveis, que na moda, é falar sobre quem ocupa as pontas: as pessoas que fazem nossas roupas. “Esse é o momento de repensar o consumo. Agora temos a oportunidade de mudar nossos hábitos para caminhar por uma vida mais leve e com mais propósito”, propõe Livia Duda, coordenadora do movimento Fashion Revolution em Porto Alegre.

A moda, a exemplo de outras indústrias vem sofrendo muito com a pandemia em todos os cantos do mundo. Em Bangladesh, por exemplo, o segundo maior produtor global de itens de vestuário, já foi calculado em quase 3 bilhões de dólares a quantidade de pedidos cancelados de acordo com a revista Forbes. No Brasil a realidade é próxima. Pedidos cancelados, fábricas paralisadas e muitos trabalhadores impossibilitados de produzir, em uma realidade onde muitos dependem da produção diária para se alimentar.  

Um novo formato para falar sobre quem faz as suas roupas

Atendendo as orientações das autoridades, o Fashion Revolution não irá realizar nenhuma atividade presencial – nem no Estado, nem em outros lugares do mundo. As discussões, porém, não param. São quatro temas abordados de forma totalmente digital, no site do movimento: consumo, composição, condições de trabalho e ações coletivas. As discussões buscam embasar o questionamento #QuemFezMinhasRoupas para que os consumidores demandem que as marcas de moda protejam e deem suporte para os trabalhadores de sua cadeia de produção.

Vale lembrar que o movimento surgiu em 2013 após a tragédia no edifício Rana Plaza, em Bangladesh, que matou mais de 1.130 pessoas e feriu outras 2.500 pessoas em um incêndio. Os nove andares do edifício eram ocupados por trabalhadores de cinco fábricas têxteis que operavam no prédio e que tinham entre os seus clientes cerca de trinta marcas de roupas internacionais. Desde então, o Fashion Revolution busca alertar sobre as condições de trabalho de quem fabrica cada peça de roupa. Os organizadores lembram ainda que condições de trabalho precárias na indústria da moda, que sempre foram questionadas pelo movimento, se mostram exacerbadas em momentos como esse. Com demissões em massa e reduções de salário acontecendo na indústria, é colocada ainda mais luz sobre a vulnerabilidade dos trabalhadores.


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