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Casal de agricultores supera dificuldades e garante alimentos à população de Camaquã

Etelvino Roque Rodrigues dos Santos e Lucia Maria Katzer dos Santos estão tomando cuidados sem deixar de enviar seus produtos para a feira todos os sábados


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 08/04/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em tempos de isolamento social provocado pela Pandemia do Coronavírus, a produção local de alimentos em Camaquã vem demonstrando sua grande importância para que os alimentos cheguem à população, mesmo tendo que alterar a estratégia de logística. Isso quer dizer que a produção continua no campo, mas que as famílias estão tomando todas as medidas de isolamento necessárias ao enfrentamento desse vírus, principalmente as pessoas que se encontram em grupos de risco. A família dos agricultores Etelvino Roque Rodrigues dos Santos (63) e Lucia Maria Katzer dos Santos (67) está tomando estes cuidados, mas não deixa de enviar seus produtos para a feira todos os sábados.

O casal vive na localidade de Galpões, a 10 Km do centro de Camaquã, região Centro-Sul do Estado. Naturais de Campo Novo e pais de quatro filhos, eles iniciaram ainda jovens a lida na agricultura, trabalhando com seus pais nas lavouras de soja, plantando e colhendo “tudo manualmente”, conta seu Etelvino. Desde aquele tempo, a produção de alimentos para o sustento da família sempre foi uma prioridade. Eles plantavam aipim, feijão e milho, além da horta e de animais, cuidados e direcionados para o próprio sustento.

Ainda jovens, mas já casados, foram para a cidade de Salgado Filho, no estado do Paraná, onde moraram e trabalharam por 19 anos, sempre na agricultura. Após passarem por muitas dificuldades, resolveram arriscar tudo no retorno ao RS e vieram para Camaquã, pois o filho mais velho estava trabalhando em uma indústria de arroz na cidade.

Com o encerramento das atividades da indústria, a família resolveu voltar para a agricultura familiar, desta vez dedicando-se à olericultura, arrendando uma área e plantando hortaliças. Segundo Santos, foram levando a vida com certa dificuldade, devido principalmente ao custo de produção, que se elevava devido a necessidade do pagamento pelo aluguel da terra, mas sempre com muita dedicação e paixão pela atividade.
A reviravolta iniciou quando o extensionista da Emater/RS-Ascar, Mauro Heitor Tedesco, passou a assitir a família e apresentou alguns programas federais, dentre eles o chamado Banco da Terra, que eles acessaram e conseguiram o projeto aprovado em 2012. A partir da, passaram a ser donos de suas terras.

Hoje proprietários de 5,5 hectares e trabalhando em conjunto com uma das filhas, genro e netos, vivem da plantação de mandioca, milho, feijão, criação de frangos coloniais e hortaliças em geral, que comercializam junto à Feira do Produtor Rural, além de venderem para a Cooperativa dos pequenos agricultores locais e para programas públicos, como o de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA).

Na Feira do Produtor Rural, Lúcia e sua família ocupam uma das 14 bancas instaladas num pavilhão cedido pela Secretaria Municipal de Agricultura, no centro da cidade. A produtora conta que se faz sempre presente com seu entusiamo e é apaixonada pela feira. Até hoje, raros foram os sábados sem sua presença. “Quando chega sexta-feira, véspera do dia da feira, passo o dia trabalhando, colhendo, descascando aipim, arrumando as verduras e deixando tudo prontinho para no sábado de madrugada ir ao encontro dos clientes, batendo um papo com eles. Infelizmente agora não posso ir, tá difícil aguentar, mas logo, logo, vamos estar de volta”, declara a agricultora, que está em casa enquanto os filhos assumem as vendas na feira.

Como a família de Dona Lúcia, as demais famílias de feirantes tiveram a mesma atitude, seguindo as orientações das autoridades de saúde, da Emater/RS-Ascar e da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e os jovens assumiram temporariamente as bancas. “É uma situação difícil para todos, mas eles entenderam que é em momentos como estes que vimos que os valores familiares, características dos nossos assistidos, se sobrepõem, e os mais jovens assumem seu papel de protagonismo na defesa da segurança alimentar da cidade e de suas famílias”, declara o extensionista da Emater/RS-Ascar de Camaquã, André Conceição.

A Feira do Produtor Rural de Camaquã ocorre todos os sábados, das 7h ao meio-dia, na Rua Major Lucio Meirelles, 61, junto ao Pavilhão da Agricultura Familiar que abriga também o Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar.

Conceição ressalta que todas as medidas de prevenção ao Covid-19 recomendadas pelas autoridades de saúde são seguidas rigorosamente durante a feira.


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