UFPel suspende atividades acadêmicas até o final de abril
O "Comitê UFPel Covid-19" recomendou a prorrogação da suspensão em conformidade com o decreto do Governo do RS
O Comitê UFPel Covid-19 recomendou a prorrogação da suspensão das atividades acadêmicas até 30 de abril, em conformidade com o decreto do Governador do Estado. De acordo com o site da UFPel, seguem valendo as orientações sobre serviços essenciais e atividades acadêmicas específicas já descritas pelo Comitê em seus boletins anteriores.
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Na manhã desta quarta-feira (1), o governador do Estado, Eduardo Leite, se pronunicou novamente para trazer informações sobre os serviços que poderão ou não funcionar durante o vigor do novo decreto, que estabelece o fechamento do comércio no Estado e traz diversas medidas para combater o Coronavírus. Questionado, o governador afirmou que o decreto se aplica para todo a rede de ensino, seja pública ou privada.
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O decreto foi notificado durante a noite desta terça-feira (31), quando o governador realizou uma transmissão ao vivo extraordinária pela página do Governo do Estado no Facebook. Fora os serviços vitais, os demais estabelecimentos deverão permanecer fechados até o dia 15 de abril. O decreto, que ainda está sendo elaborado pela Procuradoria do Governo, será publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (1º) e tem como exceções principais as farmácias e supermercados.
Mais cedo, o governador já havia anunciado a suspensão das aulas da rede estadual até o dia 30 de abril. Apesar do decreto valer, inicialmente, até o dia 15 de abril, a probabilidade é que o prazo para a rede municipal e para a rede privada seja o mesmo que o da rede estadual. O prazo foi estendido para auxiliar no combate à expansão do coronavírus no estado. “Jovens e crianças, embora não sejam os que se verifica maior letalidade, são agentes transmissores. Ao longo do mês de abril, mesmo que possamos estudar novas medidas lá adiante, não podemos regredir nas medidas de restrição de contato”, disse Leite.
Assista:
Serviços essenciais, que garantem alimentação, telecomunicações, saneamento básico e cuidados médicos, além da atuação de outros profissionais que são considerados imprescindíveis, estão mantidos, conforme já estabelecido nos decretos já publicados nas últimas semanas. “Nós chegamos a uma etapa em que entendemos, pelos dados, pelas evidências, que se torna importante uma uniformidade de procedimento no Estado do Rio Grande do Sul”, justificou o governador.