A suspensão do reajuste anual dos preços de medicamentos anunciada pelo governo foi formalizada nesta terça-feira, 31, na Medida Provisória 933/2020, publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). A medida é uma das ações do governo federal para mitigar os efeitos econômicos do novo coronavírus no País. O reajuste ficará suspenso pelo prazo de 60 dias.
Nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro disse que decisão foi acertada com a indústria farmacêutica. “Em comum acordo com a indústria farmacêutica decidimos adiar, por 60 dias, o reajuste de todos os medicamentos no Brasil”, escreveu o presidente em uma rede social.
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Inicialmente, a ideia do governo era adiar o reajuste anual apenas dos medicamentos direcionados a pacientes com o novo coronavírus. Mas, com o acordo, a medida foi ampliada e contemplou mais remédios.
O ajuste anual dos preços é definido pela Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED) e passa a valer a partir de 1º de abril. O preço de diversos medicamentos no Brasil é tabelado. Há diferenças de valores para compras públicas e do setor privado. Muitos medicamentos isentos de prescrição, ou seja, que não exigem receita médica, têm os preços liberados dessa regulação.
Como se prevenir
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O que é um vírus?
Um vírus é uma caixa de proteínas com material genético dentro do qual precisa de uma célula viva para se replicar. Ele entra na célula através da ligação com os receptores e a “reprograma” para fazer cópias de si mesma, funcionando como um modelo para replicar mais vírus dentro do corpo.
Nesse caso, o Sars-Cov-2 usa o ACE2 como receptores, encontrados principalmente no trato respiratório. O vírus infecta as células alvo causando danos. A resposta inflamatória e imune resultante pode causar o desenvolvimento de pneumonia nos casos mais graves. O impacto depende do indivíduo e de como seu corpo reage.
Como o Covid-19 se espalha?
No momento, sabemos que o vírus é transmitido através de gotículas contaminadas. Gotas de saliva ou muco transportando o vírus respiratório podem viajar de um a três metros através da tosse ou espirro. O vírus precisa entrar totalmente no trato respiratório para que a infecção ocorra, mas é por isso que o risco de infecção pode ser reduzido, evitando o contato próximo com pessoas doentes.
Lavar bem as mãos reduz bastante o risco de infecção. Há relatos de que a infecção é possível por fezes e sistemas de ventilação de ar recirculado e aparelhos de ar condicionado. Mas isso não foi estudado sistematicamente, por isso é difícil dizer com 100% de certeza.
Clique aqui e confira o guia ilustrado do Portal G1 sobre a doença.
Diferença para outras doenças semelhantes
O novo coronavírus (Covid-19) tem sintomas semelhantes a outras síndromes como resfriado e gripe. Por causa dessa condição, muitas vezes pacientes podem se confundir em relação à sua condição, o que pode gerar problemas, minimizando um cuidado necessário à prevenção contra a pandemia que assola o mundo e o Brasil.
Para esclarecer as diferenças, o Ministério da Saúde elaborou materiais de divulgação explicando cada uma das síndromes e como os sintomas se manifestam. No caso da febre, por exemplo, a ocorrência dela é comum em casos de Covid-19 e de gripe, mas rara em resfriados.
Os espirros são comuns em resfriados, mas raros tanto em gripes quanto em Covid-19. O nariz entupido aparece frequentemente em resfriados, às vezes em gripes e, raramente, em casos do novo coronavírus. A dor de cabeça é rara em resfriados, comum em gripes e pode surgir em infecções pelo novo coronavírus.
Quando uma pessoa estiver com sintomas correspondentes à Covid-19, é importante seguir as orientações do Ministério da Saúde e procurar um posto de saúde para obter orientação médica quanto às medidas.
No Brasil, a desinformação está circulando com força total. Um dos boatos fala sobre uma espécie de teste caseiro, que revelaria se a pessoa foi contaminada pela doença: respirar fundo, prender a respiração por mais de 10 segundos. Se conseguir fazer isso sem tossir, você não está infectado. A questão é séria e fez com que o Ministério da Saúde montasse uma página dedicada ao monitoramento dessas histórias e a checagem dos fatos.
Álcool Gel
Um cuidado que dura poucos segundos, mas que faz a diferença na prevenção ao novo coronavírus. Lavar as mãos todo mundo, teoricamente, sabe, mas há detalhes na higienização que precisam ser revistos, observados e colocados em prática.
A pandemia do Covid-19 decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) tem deixado a população mundial sob alerta.
Como ponto de partida das medidas de combate à doença adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o secretário-adjunto de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde, Ricardo Tavares, explica em vídeo o procedimento correto – mais barato e tão eficaz quanto o álcool gel – de lavar as mãos. Fique atento!
Para melhor entendimento, o portal GAZ trouxe uma série de perguntas e respostas sobre a doença e como se prevenir. Confira:
1. O que é o coronavírus?
É um vírus que causa Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Um vírus é uma caixa de proteínas com material genético dentro do qual precisa de uma célula viva para se replicar. Ele entra na célula através da ligação com os receptores e a “reprograma” para fazer cópias de si mesma, funcionando como um modelo para replicar mais vírus dentro do corpo.
Nesse caso, o Sars-Cov-2 usa o ACE2 como receptores, encontrados principalmente no trato respiratório. O vírus infecta as células alvo causando danos. A resposta inflamatória e imune resultante pode causar o desenvolvimento de pneumonia nos casos mais graves. O impacto depende do indivíduo e de como seu corpo reage.
2. A quais sintomas devo ficar atento?
Febre, calafrios, dor de cabeça, mal-estar, dores no corpo, dificuldade para respirar e tosse. Ao apresentar sintomas, a recomendação é se isolar e notificar a Secretaria de Saúde.
3. Como prevenir o novo coronavírus?
O mais importante é ter um corpo saudável, pois, nesse caso, mesmo que entre em contato com o novo coronavírus, o sistema imunológico da pessoa consegue combatê-lo ou atenuar os sintomas.
Outras medidas essenciais contra a propagação são: higienizar as mãos após espirrar ou tossir; usar álcool gel; evitar tocar mucosas dos olhos, nariz e boca; cobrir nariz e boca com lenços descartáveis ao espirrar ou tossir; lavar as mãos com frequência; manter os ambientes bem ventilados; não compartilhar objetos como talheres, pratos e copos; evitar compartilhar o chimarrão; reduzir contato com pessoas que apresentem sintomas respiratórios; evitar cumprimentos com beijos ou toques; evitar espaços com aglomerações; entre outros cuidados comuns para evitar gripes.
Um cuidado que dura poucos segundos, mas que faz a diferença na prevenção ao novo coronavírus. Lavar as mãos todo mundo, teoricamente, sabe, mas há detalhes na higienização que precisam ser revistos, observados e colocados em prática. A pandemia do Covid-19 decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) tem deixado a população mundial sob alerta.
Como ponto de partida das medidas de combate à doença adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o secretário-adjunto de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde, Ricardo Tavares, explica em vídeo o procedimento correto – mais barato e tão eficaz quanto o álcool gel – de lavar as mãos. Fique atento!
4. A máscara evita que eu seja contaminado?
A máscara cirúrgica, o tipo mais comum, evita que quem tenha a doença transmita a outra pessoa. Para quem ainda não está contaminado, o uso de máscara ajuda somente a evitar o contato das mãos na região do rosto.
5. O novo coronavírus tem tratamento?
Ainda não há vacina nem tratamento contra o coronavírus, apenas os sintomas são tratados. Por isso é tão importante a prevenção.
6. A vacina contra gripe me protege do novo coronavírus?
São vírus diferentes, portanto a vacina contra gripe não protege do novo coronavírus. Entretanto, uma pessoa que tomou a vacina tem menos risco de ficar gripada e, com isso, apresenta menos chances de ser contaminada pela nova doença, já que o sistema imunológico não está fragilizado.
7. Quais são os grupos de risco da doença?
Crianças com até 6 anos, cujo sistema imunológico ainda não está totalmente formado, idosos, imunodeprimidos, gestantes e mulheres que deram à luz recentemente.
8. Recebi uma encomenda do exterior. Posso me contaminar?
O vírus sobrevive poucas horas em superfícies de objetos e o tempo pode variar de acordo com a temperatura do local. Mesmo assim, é recomendado que passe álcool na embalagem antes de tocá-la sem proteção.
9.Como o Covid-19 se espalha?
No momento, sabemos que o vírus é transmitido através de gotículas contaminadas. Gotas de saliva ou muco transportando o vírus respiratório podem viajar de um a três metros através da tosse ou espirro. O vírus precisa entrar totalmente no trato respiratório para que a infecção ocorra, mas é por isso que o risco de infecção pode ser reduzido, evitando o contato próximo com pessoas doentes.
Lavar bem as mãos reduz bastante o risco de infecção. Há relatos de que a infecção é possível por fezes e sistemas de ventilação de ar recirculado e aparelhos de ar condicionado. Mas isso não foi estudado sistematicamente, por isso é difícil dizer com 100% de certeza.
Clique aqui e confira o guia ilustrado do Portal G1 sobre a doença.
10. Quais as diferenças para outras doenças semelhantes?
O novo coronavírus (Covid-19) tem sintomas semelhantes a outras síndromes como resfriado e gripe. Por causa dessa condição, muitas vezes pacientes podem se confundir em relação à sua condição, o que pode gerar problemas, minimizando um cuidado necessário à prevenção contra a pandemia que assola o mundo e o Brasil.
Para esclarecer as diferenças, o Ministério da Saúde elaborou materiais de divulgação explicando cada uma das síndromes e como os sintomas se manifestam. No caso da febre, por exemplo, a ocorrência dela é comum em casos de Covid-19 e de gripe, mas rara em resfriados.
Os espirros são comuns em resfriados, mas raros tanto em gripes quanto em Covid-19. O nariz entupido aparece frequentemente em resfriados, às vezes em gripes e, raramente, em casos do novo coronavírus. A dor de cabeça é rara em resfriados, comum em gripes e pode surgir em infecções pelo novo coronavírus.
Quando uma pessoa estiver com sintomas correspondentes à Covid-19, é importante seguir as orientações do Ministério da Saúde e procurar um posto de saúde para obter orientação médica quanto às medidas.
No Brasil, a desinformação está circulando com força total. Um dos boatos fala sobre uma espécie de teste caseiro, que revelaria se a pessoa foi contaminada pela doença: respirar fundo, prender a respiração por mais de 10 segundos. Se conseguir fazer isso sem tossir, você não está infectado. A questão é séria e fez com que o Ministério da Saúde montasse uma página dedicada ao monitoramento dessas histórias e a checagem dos fatos.
Orientações
Evite anti-inflamatórios: a Organização Mundial da Saúde recomenda que as pessoas não usem ibuprofeno para tratar possíveis sintomas de coronavírus. Anti-inflamatórios ativam um receptor do organismo que pode agravar a doença.
Quem chegar de viagem do exterior: a recomendação do Ministério da Saúde é de que todos os viajantes devem ficar em isolamento domiciliar por sete dias, a partir da data de desembarque, mesmo que não apresente sintomas. Para quem tiver algum sinal da doença, a orientação é ficar em isolamento por 14 dias. Também devem acionar a Vigilância Epidemiológica pelo telefone 3715-1546 ou o Ministério da Saúde pelo 136.
Agendamento de consultas: pessoas com mais de 60 anos devem fazer agendamentos de consultas de rotina por telefone, diretamente com a unidade de saúde mais próxima.
Velórios: a recomendação é para que as cerimônias de despedidas sejam acompanhadas apenas por familiares e amigos próximos.
Restaurantes e estabelecimentos comerciais: devem ter álcool gel à disposição nos banheiros e/ou caixas.
Fábricas e indústrias: a Prefeitura pede que as empresas ampliem ou alternem o horário de intervalo para evitar aglomerações de pessoas nos refeitórios.
Transporte público e escolar: empresários e concessionários devem reforçar a higienização dos veículos e aumentar a ventilação dentro deles. Também devem disponibilizar álcool gel aos usuários.
Escolas, universidades e centros de educação ou idiomas: devem disponibilizar álcool gel aos frequentadores. Em Camaquã, as aulas presenciais estão suspensas em todas as redes de ensino.
Formaturas, festas de aniversários e casamentos: a recomendação é para que se evitem aglomerações e se adiem eventos quando possível. Entretanto, a Prefeitura esclarece que não há proibição.
Cuidado com idosos: é importante que eles evitem espaços públicos e aglomerações.
Chimarrão: é preciso evitar o compartilhamento da bebida, temporariamente.
Táxis e aplicativos de carona: motoristas devem higienizar os veículos com frequência.
Academias: devem higienizar os equipamentos frequentemente e orientar os esportistas a passarem álcool gel entre a troca de aparelhos.
Ônibus com ar-condicionado: devem andar com as janelas abertas.
Prédios, condomínios e complexos empresariais: devem disponibilizar álcool gel nas áreas de circulação, principalmente no hall de entrada.
Hipermercados e supermercados: devem disponibilizar álcool gel nos caixas a partir desta segunda-feira. Também devem higienizar com frequência os carrinhos dos estabelecimentos.
Hotéis: os hotéis devem informar a origem dos hóspedes à Secretaria Municipal de Saúde. Os dados serão mantidos em sigilo.
Agências bancárias: bancos devem disponibilizar álcool gel em áreas de circulação. Caixas eletrônicos devem ser higienizados com frequência.
Mitos e verdades
Diante das diversas informações falsas sobre o coronavírus que circulam nas redes sociais, seguem algumas orientações repassadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
1. Chá de abacate com hortelã, uísque com mel e vitamina C e zinco previnem o coronavírus?
Nada disso. Essa afirmação é falsa.
2. Itens como luvas e máscaras nos protegem da transmissão da doença?
Essa afirmação é verdadeira, porém, o uso da máscara só é recomendado para pacientes com casos confirmados e para aqueles com suspeita da doença.
3. Cães e gatos podem transmitir a doença?
Que nada! Essa afirmação é falsa.
4. Pessoas com máscaras podem contrair o coronavírus?
A afirmação é verdadeira. A máscara protege contra a doença, mas não a evita.
5. Usar álcool em gel é o mesmo que não utilizar nada porque não faz efeito?
Essa afirmação é falsa: use álcool gel.
6. Existe um exame capaz de detectar a existência do coronavírus no corpo humano?
Essa afirmação é verdadeira. É possível fazer o diagnóstico laboratorial específico para coronavírus.
7. Utilizar álcool em gel nas mãos altera o teste do bafômetro?
De forma alguma. A inalação momentânea do álcool em gel após sua utilização pode durar alguns segundos nos pulmões, caso esteja em ambiente fechado, com pouca ventilação. Contudo, ele é eliminado em menos de dois minutos.
8. Os sintomas são parecidos com os de um resfriado comum?
Sim.
9. O novo coronavírus veio dos animais?
Ainda não existe nenhuma comprovação científica disso.