Governo espera concluir duplicação da BR-116 em 2021
Com entregas realizadas nesta semana, total de trechos duplicados chegou à 69km; expectativas é concluir os 211km entre Guaíba e Pelotas até 2021
O Ministério da Infraestrutura, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), avança nas obras para melhorias da malha rodoviária no estado do Rio Grande do Sul. Nesta sexta-feira (13), o Governo Federal liberou 22 quilômetros de pista duplicada na BR-116/RS, entre Guaíba e Pelotas.
O ministro Tarcísio Gomes de Freitas, que suspendeu sua visita para trabalhar em um pacote de medidas do Governo Federal para enfrentamento ao novo Coronavírus, comemorou a inauguração afirmando que a entrega é uma ação que vai beneficiar, não só o estado do Rio Grande do Sul, como todo o país. A expectativa é concluir a duplicação do trecho entre Guaíba e Pelotas em 2021.
“Na região, a duplicação vai aumentar a capacidade de veículos, trazendo melhorias para a rodovia, saturada pelo volume de tráfego, principalmente de caminhões. Além disso, a BR-116/RS tem grande relevância socioeconômica para o Brasil, já que é um importante corredor de escoamento de produção entre o Brasil e o Mercosul”, destacou.
Principal via de acesso ao sul do estado e ao Porto de Rio Grande, a BR-116/RS já conta com 47 quilômetros de pista nova desde agosto do ano passado. Assim, mais dois trechos da duplicação, um de 9,2 quilômetros no município de Cristal, e outro de 7,7 quilômetros em Turuçu, serão liberados ao tráfego.
Desde o início do mês de março, os motoristas já trafegam em mais 5,1 quilômetros de pista nova em São Lourenço do Sul. Com essas entregas, a BR-116/RS chega a 69 quilômetros de rodovia duplicada. A expectativa do DNIT é concluir a duplicação dos 211,22 quilômetros da BR-116/RS em 2021.
Dragagem– O ministro Tarcísio Gomes de Freitas também ressaltou a conclusão da dragagem do Porto de Rio Grande, um dos maiores do País. Cerca de 42 milhões de toneladas de carga passam pelo porto a cada ano.
A dragagem permitirá a navegação de navios com calado maior, garantindo mais profundidade para atracação de navios de carga e segurança para as operações. Isso vai assegurar que os principais armadores internacionais optem pelo Porto, estratégico para o Brasil.
