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EXCLUSIVA: O destino final da sinaleira

O Clic Camaquã quer saber: aonde você acha que a sinaleira deve ficar?


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/02/2020 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O ano de 2020 tem como um de seus destaques a falta do principal monumento histórico de Camaquã: a sinaleira da esquina democrática. Já parte da história da cidade, a sinaleira foi destruída em um acidente no dia 22 de dezembro de 2019. Felizmente, não houveram óbitos, restando apenas danos materiais ao objeto histórico e já “folclórico” em Camaquã.

Após o acidente, muito se cogitou sobre as possibilidades acerca do “objeto”. Dentre os camaquenses, duas linhas de pensamento dominaram as discussões nas redes sociais: a restauração e reinstalação da sinaleira no mesmo local e a remoção da mesma, em definitivo, para um local onde não tivesse uma função no trânsito mas sim, restando apenas como um monumento.

A remoção é defendida por, em sua grande maioria, aqueles que temem por novos acidentes. Os contrários à remoção argumentar que é necessário ter mais prudência no volante. Estes, por sua vez, defendem que a sinaleira no local de costume já é o principal símbolo da cidade, dando identidade ao Centro de Camaquã.

É importante destacar, também, que a operação não teve qualquer custo aos cofres públicos, já que o pai de um dos envolvidos se comprometeu em arcar com os custos (leia abaixo).

O Clic Camaquã lançou mais uma enquete e quer saber o que você acha sobre o tema. Você pode votar na publicação abaixo e participar, deixando seus comentários através do Facebook do Clic Camaquã.

 

A enquete

 

História carece de fontes

De acordo com o portal da Prefeitura Municipal de Camaquã, a tradicional sinaleira foi doada como recompensa pelo acolhimento dos imigrantes francesas. A doação em questão teria ocorrido no ano de 1953. Segundo a mesma fonte, a sinaleira é a única no Brasil e a quarta em funcionamento no mundo.

A história contada desde então indica que a mesma não era necessária no momento de sua instalação, já que existiam poucos carros na cidade, na época significativamente menor. Ainda sim, foi colocada no cruzamento “para mostrar o desejo incontido de crescimento dos camaquenses”.

De acordo com um representante do Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã (NPHC), um documento datado de 1956 aponta que a sinaleira, no entanto, não foi doada, mas sim comprada por R$25 mil reais pelo Coronel Sylvio Luiz, na época prefeito municipal. O documento faz parte do arquivo da Câmara Municipal de Vereadores e é objeto de estudo pelo NPHC.

 

Lei é diferente da “crença popular”

Você já deve ter ouvido falar sobre a doação da sinaleira em questão. Acontece que, segundo Lei proposta pelo prefeito Sylvio Luiz Pereira da Silva, em 10 de setembro de 1956, a mesma foi comprada pelo valor de R$25 mil. Sim, reais. Antes dos cruzeiros, cruzados e diversas outras moedas, o Brasil já havia utilizado outra moeda “real”.

Confira a lei:

“SYLVIO LUIZ PEREIRA DA SILVA, Prefeito Municipal de Camaquã, Estado do Rio Grande do Sul,

FAÇO SABER, em cumprimento do disposto no inciso II do art. 50 da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal pela Resolução nº 15, de 10 de setembro de 1956, decretou e, Eu, sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º É aberto um crédito especial de Cr$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) destinado ao pagamento de aquisição OU TRASLADO DE RIO GRANDE de uma sinaleira automática e sua instalação feita no cruzamento das Avenidas Benjamin Constant e Olavo Moraes pela Delegacia de Trânsito do Estado. (Lei nº 81, de 23 de julho de 1956 dá nova denominação à Av. Benjamin Constant, que passa a denominar-se Av. Getúlio Vargas)

Art. 2º Servirá de recurso para cobertura do crédito aberto no art. 1º, as reduções em igual quantia, nas dotações da rubrica a) Prêmios de Seguros e Indenizações por Acidentes; e, b) Prêmios de Seguros e Indenizações contra fogo, do código geral 8.94.4, do orçamento em curso.

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CAMAQUÃ, 11 de setembro de 1956.”

 

Últimas notícias

Na manhã desta terça-feira (11), a Prefeitura Municipal de Camaquã, através de sua assessoria de imprensa, trouxe novidades sobre a situação da sinaleira histórica da esquina democrática. A mesma foi destruída em um acidente no dia 22 de dezembro de 2019 e atualmente, está em fase de conclusão.

Segundo nota, o conserto contou com a participação de Rubin Klug, pai de um dos jovens envolvidos no acidente. Depois de reuniões, ficou definido que a empresa Ferraria do Colono iria realizar a restauração da sinaleira. Foram repassados 19 pedaços para a montagem, sendo que ao final foi verificado a falta de fragmentos, os quais foram refeitos para substituir os que foram perdidos.

No momento, a estrutura está sendo enviada para jateamento e após a realização da pintura, retornará ao local de origem.

A empresa responsável pelos trabalhos de restauração tem previsão de entrega até o final do mês de fevereiro. Já a Secretaria Municipal da Infraestrutura, com o apoio da Divisão de Trânsito, iniciou no final desta terça-feira (11), a analisar a base onde será reinstalada a sinaleira, para definir o que será feito de melhoria no local. Estes trabalhos começaram a ser feitos após as 18 horas, sendo devidamente sinalizado para os condutores tenham a visualização das obras.

Confira os vídeos do jornalista Eduardo Costa:

 

Sem custos aos cofres públicos

No dia 6 de janeiro, a reportagem do Clic Camaquã obteve com exclusividade a informação de que o conserto da sinaleira da esquina democrática, destruída em um acidente no último dia 22, vai ser quitado sem custos aos cofres públicos.

No dia 26 de dezembro, a Prefeitura Municipal de Camaquã já havia sinalizado a possibilidade. Segundo o órgão, o objetivo é restaurar e reinstalar a sinaleira. Logo em seguida, foi iniciada uma pesquisa de mercado para conseguir o melhor custo-benefício e após o serviço, o equipamento será recolocado no mesmo local.

O comerciante Rubin Klug, pai do condutor do veículo que colidiu contra a tradicional sinaleira, participou de uma reunião com o prefeito Ivo de Lima Ferreira e o vice-prefeito, Jair Martins. Também estiveram presentes o secretário especial de Governo, Rafael de Moura e o diretor de trânsito, Carlos Guaspari. 

No encontro, Klug se colocou à disposição para arcar com os custos da restauração da sinaleira. “Não vamos fugir de nossa responsabilidade”, disse Rubin Klug. Nesta semana, o acordo foi cumprido e o conserto, que já está sendo realizado, foi quitado.

Segundo Klug, o filho estava no veículo com a namorada e uma amiga do casal. Eles retornavam de uma confraternização de final de ano do trabalho da namorada de Rafael. Ainda conforme Rubin Klug, o filho teria dormido ao volante, o que acabou causando a colisão. osa sinaleira não deve acontecer em janeiro, tendo previsão de instalação para a primeira quinzena de fevereiro.

 

O acidente 

 

No começo da madrugada de domingo, 22 de dezembro de 2019, um acidente de trânsito resultou na destruição parcial de um dos monumentos símbolo da cidade de Camaquã, deixando três feridos. Um veículo colidiu contra a sinaleira da esquina democrática, localizada no cruzamento das avenidas Presidente Vargas e Olavo Moraes, deixando a mesma em pedaços. 

No veículo foram encontradas seis latas de cerveja, sendo cinco latas cheias e uma vazia mais um cooler. O registro feito no último plantão policial ainda aponta que envolvidos não utilizavam o cinto de segurança. 

 A colisão ocorreu por volta das 2:40, envolvendo um automóvel Fiat Stylo de cor branca. O veículo colidiu frontamente contra a sinaleira, deixando três pessoas feridas. 

Os Bombeiros precisaram utilizar equipamentos de corte de metal para retirar o homem, que ficou preso nas ferragens. A lateral e parte do painel do veículo precisaram ser removidos para que o homem fosse retirado e atendido pela SAMU. 

Além das equipes de resgate, duas viaturas da Brigada Militar também prestaram auxílio no local. O condutor deve ser indiciado por Lesão Corporal, disposta no artigo 303, e Dano ao Patrimônio Público, crimes passíveis de prisão.


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