Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • globalway (1)
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • WhatsApp Image 2024-04-02 at 17.18.51
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • cq-01

Ministro afirma que maconha é principal causa de mortes no trânsito em Porto Alegre

Pesquisa do Hospital de Clínicas da Capital contrariou Osmar Terra e apontou que álcool é a principal substância encontrada no sangue de pacientes, um cenário comum em todo o mundo


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 05/12/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A afirmação do ministro da Cidadania, Osmar Terra, de que a maior causa de acidentes de trânsito com morte em Porto Alegre é a maconha, em vez do álcool, é falsa. A declaração, dada na quarta-feira (4) ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, cita estudo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). No entanto, a pesquisa descobriu justamente o contrário: o álcool era a substância mais presente entre mortos.

Na conversa com Kelly Matos, o ministro discutia a não liberação do plantio para fins medicinais e defendeu sua posição contra a medida. Ao salientar os prejuízos da maconha, citou o dado equivocado do estudo feito na Capital gaúcha. GaúchaZH conversou com o líder do estudo, o psiquiatra e diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas do HCPA, Flavio Pechansky. A pesquisa, de 10 anos atrás, realizou análises em cadáveres que chegaram ao Instituto Geral de Perícias (IGP) após acidentes de trânsito em Porto Alegre e Região Metropolitana. Destes, 32,2% tinham álcool no corpo, 5% tinham maconha e 3,3% tinham cocaína.

— O dado que o ministro deu não encontra respaldo em nosso estudo. Quando a gente tira o álcool da primeira opção (de substâncias encontrada no corpo), a Cannabis vem em seguida, o que é lógico. Esse dado é encontrado em todos os estudos internacionais. Quer dizer que não tem risco fumar maconha e dirigir? Tem sim. A maconha modifica uma série de habilidades que precisamos para dirigir, assim como o álcool — destaca o médico, também professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Leia também: Como a abertura dos supermercados aos domingos e feriados impactará a vida dos camaquenses 

Há um segundo estudo do Hospital de Clínicas, também de uma década atrás, com pacientes que passaram pela Emergência do Hospital de Pronto-Socorro (HPS) e do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e que saíram vivos. 

Os cientistas, também coordenados por Pechansky, analisaram as substâncias no corpo de vítimas de acidente de trânsito. A descoberta é a mesma: o álcool estava mais presente (8,3% dos casos), seguido de maconha (7,4% dos pacientes) e, em terceiro lugar, da cocaína (6,7%).No entanto, no artigo científico que divulga este segundo estudo, há um erro de digitação em uma tabela que mostra as substâncias mais presentes nas vítimas de trânsito. Se, em número de pacientes, é possível ver que o álcool está mais presente, a informação por porcentagem indica que a maconha estaria mais presente – aparece 9,5%

— Há um erro de digitação. Ainda assim, foi uma análise sobre pessoas vivas que passaram por Emergências, e não de vítimas fatais, como diz o ministro. Se você ver o número de pessoas, verá que o álcool estava mais presente — afirma Pechansky.  

O psiquiatra pontua que, em regiões onde o uso da maconha acaba de ser legalizada, como Estados Unidos, Canadá e Holanda, a droga cresce entre as substâncias que aparecem em pacientes internados em hospitais, mas que mais pesquisas precisam ser feitas.


  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • globalway (1)
  • WhatsApp Image 2024-04-02 at 17.18.51
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • cq-01