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Moradores celebram três anos de luta contra mineração às margens do Rio Camaquã

No último final de semana, programação especial marcou três anos de luta contra o projeto que pretende instalar uma mina de chumbo na região


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 19/11/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Moradores da região da bacia do rio Camaquã, no interior do Rio Grande do Sul, promoveram, no último final de semana, uma programação especial para marcar os três anos de resistência e luta contra o projeto que pretende instalar uma mina de chumbo naquela região. A programação incluiu um festival de escalada, exibição de documentário, palestras, almoço comunitário e uma série de outras atividades.

Na quinta-feira (13) começaram a chegar os escaladores, que montaram acampamento em um local previamente preparado pela comunidade. O Festival de Escalada contou com a presença de mais de 100 escaladores, oriundos de várias regiões do Brasil.

O evento promoveu a integração entre os moradores locais e os escaladores de todo o Brasil, os quais manifestaram sua preocupação com a destruição das áreas ainda preservadas, engajando-se também nessa luta que preocupa a todos.

Festival de Escalada reuniu escaladores de várias regiões do país. (Divulgação)

Na sexta-feira ao meio-dia chegaram os representantes do Comitê de Combate à Megamineração e da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), com sede em Porto Alegre, que  reforçaram a intenção de apoiar os movimentos locais na batalha contra os grandes empreendimentos minerários.

 

Ainda na sexta-feira, às 19 horas, foi exibido o Dossiê Viventes – O Pampa Viverá, evento do qual participaram aproximadamente 150 pessoas, entre escaladores e comunidade local. Após a exibição, foi servido uma janta preparada pelos moradores da região.

No sábado, além do Festival de Escalada, começaram a chegar as pessoas interessadas em participar do ato que marcou os 3 anos de luta contra a mineração, iniciado com o lançamento do Manifesto de Palmas, ocorrido em 6 de novembro de 2016, às margens do Rio Camaquã, e que representou o primeiro ato oficial de declaração de resistência ao Projeto Caçapava do Sul.

Participaram do ato moradores de Bagé e de diversos municípios vizinhos, entre eles, Caçapava do Sul, Canguçu, Dom Pedrito, Lavras do Sul, Rio Grande, Pelotas, São Lourenço do Sul, Rosário do Sul, Santa Maria, Camaquã e Encruzilhada do Sul.

Também durante o evento foram feitas atividades promovidas pela Emater Bagé e AGrUPa, como a realização de maquiagem e corte de cabelo nas pessoas interessadas. Durante esses três dias de escaladas, passeios e banhos no Rio Camaquã, nas reuniões aos finais de tarde, os participantes tiveram oportunidade de trocar experiências,  relatar casos de vitórias contra a mineração em outros locais e programar novos eventos e planos.

Também ocorreram conversas entre as entidades organizadoras (AGrUPa e UPP Camaquã) e representantes do Comitê de Combate à Megamineração, com o objetivo de organizar em breve o Seminário Estadual contra o avanço da Megamineração no Rio Grande do Sul.

Moradores de diversos municípios da região participaram das atividades. (Divulgação)

Na avaliação de Marcia Colares, que participa desde o início do processo de resistência contra a mina de chumbo, o evento demonstrou a força e a capacidade de mobilização do povo gaúcho contra os mega-projetos de mineração que pretendem se instalar no Estado. 

Durante o encontro foi feito também um histórico do movimento para os novos integrantes do grupo, compartilhando informações sobre o andamento do processo de licenciamento e e da mobilização de diversas comunidades contra esses projetos.


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