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Como funciona o golpe do aluguel, que faz vítimas no Litoral Norte, e como se proteger

Estelionatários fazem anúncios falsos de casas de outras pessoas no site OLX


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 16/11/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Desde o último veraneio, 10 casos de golpe do aluguel são investigados em Imbé, no Litoral Norte, segundo o delegado Antônio Carlos Ractz Junior. Todos os casos investigados pela Polícia Civil do município ocorreram por meio do site OLX. 

— A maioria desses golpes vem de dentro dos presídios. Os caras têm tempo e acesso a celular. Se não tivessem acesso a telefone, esse golpe reduziria muito — afirma o policial.

A investigação depende da quebra de sigilos telefônico e bancário. Mas, muitas vezes, acaba identificando somente laranjas, que emprestaram o nome para abrir a conta ou habilitar a linha. Uma forma de rastrear o autor é identificar o aparelho usado. Neste início de temporada, ainda não há registro na Delegacia de Polícia, o que não exclui o fato de que novas vítimas já tenham sido enganadas. É o que conclui o delegado Paulo Perez, de Tramandaí.

FOTOS E VÍDEO: Mega operação “Balada Segura” é realizada pela Brigada Militar em Camaquã

— Não é que não houve golpe. Já deve ter gente que caiu, só não sabe disso, não se deu conta. Vai descobrir quando chegar para o veraneio — diz.

Uma das orientações do delegado é que quem deseja alugar um imóvel não faça isso por anúncios de WhatsApp ou redes sociais. E, mesmo em sites, desconfie de valores abaixo do mercado. Na dúvida, entre em contato com imobiliárias e questione o valor médio para aquele padrão de imóvel e região.

— O estelionatário oferece casa com piscina, perto da praia, cuja diária seria de R$ 600 ou R$ 700, por R$ 200 ou R$ 250. É impossível. Se o preço for muito baixo, desconfie, é golpe. O barato sai caríssimo — afirma Perez.

Outro fator que merece atenção é quando o locador demonstra muita pressa para que o depósito seja feito. Golpistas precisam garantir que a vítima entregue o valor o mais rápido possível, para evitar que ela se dê conta do estelionato.

— Ele exige depósito imediato, dizendo que há outros interessados e que não pode garantir a reserva. A vítima se precipita, não toma os cuidados, e cai no golpe — alerta o delegado.

Um dos desafios para resgatar o valor obtido pelos estelionatários é a forma como agem. Costumam sacar o dinheiro logo após o depósito. Como a vítima por vezes demora dias ou até meses para perceber a trapaça, quando a polícia consegue obter autorização para bloquear a conta, não há valores ou são muito baixos.

— Às vezes, a pessoa só se dá conta quando vem para o veraneio. Descobre que a casa não existe, ou não está para alugar. Vai perceber que é golpe. No Ano-Novo e no Natal, são famílias inteiras, com crianças e carros lotados de bagagens, na frente do plantão da delegacia — diz Perez.

Em Xangri-lá, a polícia chegou a fixar um cartaz em frente a uma residência, alvo de uma série de casos de estelionato do aluguel no último veraneio. 

Ao saber que a casa estava sendo novamente anunciada por golpistas, a investigação decidiu, na semana passada, fixar cartaz na moradia, onde alerta que o imóvel não está para locação pela internet e que, em caso de golpe, deve-se procurar a Delegacia de Polícia.

— Eles oferecem e pegam um sinal de 50% do valor. A vítima vem e dá com a cara na porta — alerta o delegado Roland Alexander Short.   

Desconfie

  • De preços abaixo dos de mercado. É a forma de atrair as vítimas.
  • Se o dono exigir adiantamento e tiver pressa para que o depósito seja feito.
  • Caso o proprietário não aceite atender a ligações. Muitos golpistas estão dentro de presídios.
  • Se o anunciante se recusar a receber visita do locatário, para conferir a casa.

Formas de tentar evitar o golpe

  • Ofertas enviadas por WhatsApp ou compartilhadas em redes sociais oferecem maior risco. Imobiliárias e sites conhecidos, nos quais se deve levar em conta a avaliação e os comentários de outros consumidores, são formas mais seguras.
  • Procure se informar sobre o histórico do imóvel. Busque referências com amigos ou a partir de comentários na internet de outros clientes que já se hospedaram no local. Ligue para o condomínio ou para imóveis vizinhos (busque o telefone na Internet, se necessário) e confirme a veracidade da existência da casa e locação.
  • Antes de confirmar o aluguel, se possível, procure ir até o local e falar com o proprietário. Isso evita o risco de pagar pelo aluguel de um imóvel que nunca esteve no mercado. Caso o suposto proprietário desconverse ou se mostre resistente à ideia de atendê-lo pessoalmente, desconfie.
  • Peça para receber fotografias de dentro do imóvel. Para o golpista é mais fácil fazer fotos externas e publicar um anúncio, como se a casa fosse dele. Se ele se recusar, desconfie. Mas o envio das fotos internas e até mesmo de documentos não exclui a possibilidade de golpe.
  • Evite fazer pagamentos adiantados. O foco do golpista é obter vantagem financeira.
  • Procure formalizar um contrato na hora da locação e verifique se os dados do contrato condizem com o negociado. Verifique se os dados conferem com o proprietário do imóvel. Solicite uma cópia/foto da escritura/IPTU que auxilie na comprovação do real proprietário.

Fontes: Polícia Civil e OLX  


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